9 - Uma revelação - Parte III

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Ângelo On

Eu tinha acabado de tomar o meu café, acabei conversando com a Viollet mais tempo do que imaginei, ela era estranha, mas parecia ser uma boa pessoa.

Ângelo - Obrigado pela refeição. Bom, vou ver como o Levi está. - digo já me levantando.

Vilu - Tudo bem, só não o mate!

Ângelo - O que?

Vilu - Bem, é que ele já está acordado, e você o conhece, ele com certeza vai querer uma bebida para "aliviar" a dor. - disse sarcástica.

Ângelo - Você deixou bebida para ele de novo? - pergunto incrédulo.

Vilu - Eu? Sou completamente inocente! - disse fingindo indignação.

Ângelo - Ah não importa, já deve ser tarde. - digo derrotado e em seguida vou em direção do quarto de Levi.

Subo as grandes escadas de madeira até chegar ao corredor dos quartos, paro na última porta e a abro sem pedir permissão. E o que eu encontrei? O que já imaginava...

Levi - Aah, Ângeloooo! Meu melhoooor amigo! Como vai a vida? - disse um Levi pouco bêbado com seu sorriso de sempre, vendo que eu não responderia, logo ele fala. - Deixa eu adivinhar, você veio para brigar comigo por que eu estou bebendo enquanto estou machucado? Não se preocupe comigo, já sou maior de idade, sei me cuidar sozinho. - disse enquanto se jogava no sofá que tinha no quarto.

Ângelo - É, tão bem que deixou suas feridas se abrirem em apenas uma noite. - disse me sentando ao seu lado e tomando a garrafa de suas mãos. - Não acha que já bebeu o suficiente hoje? - digo irônico.

Levi - Eu nunca bebo o suficiente! Hehe - disse rindo bobo, acabo sorrindo também. - Ei Ângelo, você tinha que ver a Haven, ela mudou bastante, já faz alguns meses que tudo aconteceu, mas ela se tornou outra pessoa. - disse olhando o nada.

Ângelo - Mas como você pode saber isso? Se nem falou com ela.

Levi - Eu senti, no cheiro dela. As pessoas mostram sua personalidade no seu cheiro, e o que senti na Haven, era completamente diferente da que conhecíamos antes. - disse sério.

Ângelo - Não é surpresa, muita coisa aconteceu, e normal ela ter mudado. - digo sem olhá-lo.

Levi -  Tem razão... - parou um instante - Bem, agora... Você poderia me devolver minha bebida? - disse se aproximando tentando pegar a garrafa de minhas mãos.

Ângelo - Nem pensar, você ainda  não se recuperou completamente, continuar bebendo isso não vai ajudar. - digo tentando escapar de suas investidas.

Levi - Ah, vamos Angel! Isso não é nada fofo entendeu... - disse próximo ao meu ouvido, causando me arrepios.

Ângelo - Ei você está muito perto, e que tipo de apelido é esse? Hey Levi! - falo de novo tentando tirá-lo do transe que a bebida o colocou.

Ele se aproxima mais, quase juntando nossos corpos, seu rosto estava no meu pescoço, onde ele cheirava cada parte, eu estava começando a soar frio. De repente ele põem a mão em minha cintura me puxando para mais perto enfim fazendo nossos peitos se tocarem, em seguida ele começa a distribuir beijos em meu pescoço. Ele deve estar cego pela bebida! Droga tenho que dar um jeito de parar ele. Mas o que?

Saio dos meus devaneios com suas duas mãos apertando minha cintura, me pressionando em si, acabo soltando um gemido involuntário que pareceu só atiçar ainda mais o lobo.

Um Amor VampíricoOnde histórias criam vida. Descubra agora