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Minha mãe já chegou metendo a vassoura na cabeça e nas costas das cachorras, e eu empurrei a Mirian no chão, e a Lorrane ficou na mão da minha mãe. Só pelo jeito que ela me acordou, deu pra perceber que ela é bem da paz, né? Fui pra cima da Mirian no chão, sentei na barriga dela e comecei a encher a tapa dela de tapa, enquanto ela ficava se debatendo e me xingando de tudo. Levantei de cima dela e sai arrastando-a pelos cabelos pra escada, daí empurrei ela e ela saiu rolando. A Kely tava vindo atrás de mim, e ia puxar o meu cabelo comigo de costas, mas eu me virei e já fui segurando no braço dela e jogando ela escadaria à baixo também. Minha mãe ainda tava batendo na Lorrane, e eu fiz a mesma coisa com ela.
– Lúcia: EU QUERO VER VOCÊS TRÊS OU QUALQUER OUTRA CACHORRA MEXER COM MEU BEBÊ! – Gritou no topo da escadaria
– Mirian: EU AINDA TE PEGO SOZINHA, SUA CACHORRA!
– Lúcia: E EU TÔ ESPERANDO TU VIR MESMO! – Gritou e saiu comigo – Elas machucaram tu, meu amor? – Disse olhando meu corpo
– Roberta: Claro que não! Elas não são loucas, e só têm boca grande, porque no braço perdem pra mim sempre – Disse e ri
– Lúcia: Ai, ai, Robertinha, quero saber quando tu vai parar de ser histérica assim. Eu vou continuar a limpar a casa.
Assenti com a cabeça e fiquei na calçada de casa, sentada. Meu celular vibrou e era mensagem da Marjorie no whatsapp, dizendo que tava vindo pra minha casa e que esperava que eu estivesse acordada. Guardei o celular no bolso do short. Ela chegou uns 5min depois.
– Marjorie: Nossa, ein! Caiu da cama?!? – Perguntou sentando do meu lado
– Roberta: A minha mãe me acordou. E tu, por que acordou tão cedo?
– Marjorie: Não consigo dormir até depois das 10h em um dia de semana. E tu, por que não tá com o Geré?
– Roberta: Ele tá bolado comigo por causa da roupa de ontem, do pagode.
– Marjorie: O Talles também ficou, acredita? De tudo ele reclama!
– Roberta: O Rogério ainda é pior – Disse e revirei os olhos
Ficamos sentadas na calçada, e logo minha mãe gritou pra gente entrar, pra ajudá-la dentro de casa. Depois disso, fomos ajudá-la a fazer o almoço. Strogonoff, lasanha, purê de batata <3! Como eu não gosto de ficar brigada com as pessoas que eu amo, eu fui pra mansão enquanto minha mãe e a Mar serviam o almoço. Entrei na mansão sem bater mesmo e fui logo subindo as escadas. Entrei no quarto do Geré e a luz acendeu automaticamente, pois ela acende e apaga com os movimentos que sente. Botei a mão na cintura e fiquei encarando o Geré, sabendo que ele logo acordaria – e foi isso que aconteceu.
– Geré: Sai daqui, porra! Tô tentando dormir! – Falou bolado, depois que se virou e se cobriu
– Roberta: Já são 12h15 e lá em casa tem comida que tu gosta – Disse abraçando ele e enchi as costas dele de beijo
– Geré: Tem o que lá?
– Roberta: Lasanha, strogonoff, purê de batata...
– Geré: Comer é bom pra caralho – Disse indo pro banheiro
Ri, levantei da cama, arrumei-a e fui olhar o celular dele. Não tinha nada demais, então coloquei no lugar. Fui pro banheiro e ele tava mijando e eu fiquei encostada na porta, olhando-o. Gostosinho pra porra, caralho...! Ele escovou os dentes e tomou banho me olhando com cara de safado, quase que me chamando. Eu até quis ir, mas tava com preguiça e com fome. Ele se trocou e fomos pra minha casa na 1100. Chegamos lá e o Pelé já tava lá.
– Marjorie: Eu disse que tinha feito purê de batata e ele veio provar minha comida – Disse e riu, quando eu encarei-o e logo após olhei pra ela
– Pelé: Dá pro gasto – Disse em tom de zoação, comendo
– Marjorie: Seu rabo! É muito gostosa! – Disse rindo, depois que deu um tapinha na cabeça dele
– Geré: Espera nem o cara pra comer, falta de consideração do caralho – Disse pra minha mãe, entrando na cozinha e indo botar a comida dele
– Lúcia: E eu sabia que tu vinha? Tu num avisou! Robertinha só falou que ia na sua casa. Pensei que ela ia me abandonar aqui como todos os dias.
– Roberta: Nossa, que dramática! – Disse rindo, abraçando ela de lado
– Pelé: Cuidado que as cobra mata assim, viu, tia...!
– Roberta: Vai se lascar, Talles – Disse rindo, depois que mostrei o dedo do meio pra ele
– Pelé: Pegue esse dedo e enfie no seu cu, e só quem me chama pelo nome é minha mulé! – A Marjorie sorriu nessa hora
– Geré: Vai entrar outra coisa no cu dela – Disse safado, com a boca cheia

Minha mãe encarou ele e depois a mim, e eu corei de vergonha e coloquei minha comida. Todos nós sentamos à mesa e comemos. Os meninos adoram me fazer passar vergonha, e ainda mais na frente da minha mãe. Depois de comermos, lavamos todos os pratos e saímos de casa. Fomos pra boca do FB.
– FB: Coé, patrão, ia ligar pra tu agora memo! – Disse quando a gente tava chegando na 1100
– Geré: Qual foi, irmão?
– FB: Tem um b.o lá no alto do morro.
– Geré: É? Que tipo?
– FB: Um tarado que num sabe fumar. Tava tentando estuprar a piveta de 14 anos no beco da lojinha.
– Geré: É agora que esse arrombado vai perder o pau e a mão! – Disse pra ele – Tu vai? – Perguntou pra mim, e eu assenti com a cabeça
Fomos pro alto do morro. O Pelé a Mar ficaram na boca, já que ela não queria ver a cena. Quando chegamos lá no alto, o Oreia e o Pajé tavam com o cara, que tava sentado amarrado numa cadeira. Descemos da 1100 e o Rogério foi direto pra casinha, e saiu de lá com uma faca de cortar carne grande. Eu fiquei com a cabeça apoiada no queixo, com os cotovelos apoiados em uma pilha de pneu que serve pra queimar os alemão – inimigos.
– Geré: Vamo testar – Disse e passou a faca no braço do cara, que não esboçou reação – Assim que eu gosto quando é pra tarado! – Disse quando viu que a faca não tava amolada
– Oreia: Vai fazer o que com ele, patrão?
– Geré: Arrancar o pau e a mão. Duvido esse pau no cu tentar estuprar uma mina! – Disse pra ele – Tu num tem vergonha na cara não, seu arrombado?!? Tanta cachorra pra tu encarar e tu vai tentar pegar logo uma mina de 14 ano?!? – Falou alto, mas sem gritar, e o cara não respondeu – RESPONDE, BUNDÃO! – Gritou depois que deu um tapa na cara do cara, que nem assim respondeu
– Pajé: Oia, patrão, querendo dar uma de sem língua! Devia cortar já que ele num gosta de usar!
– Geré: É isso memo que eu vou fazer! Bota a língua desse viado aí pra fora! – Disse e pegou outra faca, agora amolada
O Pajé e o Oreia seguraram a língua do cara pra fora, e o Geré deu uma só passada, que arrancou a língua do cara, que ficou com os olhos cheios de lágrima e balançando as pernas. Ele colocou a mão do cara em cima de uma mesinha e mandou eu segurar, e eu fui, rindo. Segurei a mão do tarado com força e ele arrancou com dois cortes. Começamos todos a rir, já que tinha chegado a melhor parte: arrancar o pau. O Geré pegou a faca desamolada novamente e mandou os meninos botarem ele em pé com o pau pra fora, e assim eles fizeram. O Geré segurou no começo do pau do cara e arrancou dali, com os testículos e tudo. Os meninos soltaram ele e ele caiu no chão, esperneando, chorando de dor. O Geré pegou a língua, a mão, o pau e os testículos do cara e jogou nos matos da encosta dentro de uma sacola.

Do Asfalto pra Vida  - 1/ Temporada ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora