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– Lays: Caralho, Maurício, avisava que ia meter aí, porra! – Disse quase chorando, mas encarando ele
– Cobra: Cala boca, piranha, tu gosta! – Disse depois que enfiou a rola de novo no meu c*, dessa vez comigo preparada
Brutinho ele é, né? Amo! Fudemos por quase 20min em paz, e o Maurício mandava eu gemer baixo que o Rafinha ia acordar, mas eu sempre dizia que ele tava dormindo pesado, que correu demais hoje...
– Rafael: Não machuca mamãe!
– Lays: Eita peste! – Disse puxando a toalha e cobrindo minha bunda e o pau do Cobra
– Cobra: Vai pra lá, Finha! Tô machucando tua mãe não, ela tá gostando!
– Rafael: Tá gemendo! – Disse apontando pra mim e deu um chute nas canelas do pai
– Lays: A mamãe tá gostando mesmo, Rafinha! Vai dormir na cama da mamãe e do papai, vai!
Ele saiu olhando feio pro pai e eu comecei a rir. Ele fechou a porta do banheiro e trancou; jogou a toalha no chão e continuamos a fuder até a gente gozar. Tomamos banho e eu paguei boquete pra ele lá. O Cobra saiu do banheiro pelada pra ir se trocar.
– Lays: Ainda não dormiu? – Perguntei com a cabeça na porta do banheiro, escovando os dentes
– Rafael: Vocês ficam gemendo!
– Cobra: Tu mãe se amarra – Disse debochado, do closet
– Rafael: Papai tava fazendo o que atrás de você, mamãe? – Perguntou depois de uns segundos
– Lays: Beijando minhas costas – Disse saindo do banheiro, após escovar os dentes
– Cobra: Nóis tava fudendo, muleque! – Disse mais debochado ainda, passando pro banheiro
Dei um tapa nas costas do Cobra e deitei na cama com o Rafinha. O Cobra veio deitar com a gente, e o Rafa ficou entre nóis.
– Rafael: O que é fudendo?
– Lays: Cobra, eu vou dar na tua cara se esse menino falar isso na rua!
– Rafael: O que é fudendo, papai?
– Cobra: Transando! É assim que é gerado os pivetinho que nem tu!
– Rafael: É legal fazer pivetinho?
– Cobra: É bom pra caralho, muleque! Quando tu começar, num vai querer mais!
– Lays: Agora vamos dormir! – Disse encarando o Cobra, abraçando o Rafael
Ele riu da minha cara sem o Rafinha perceber, e eu mostrei o dedo do meio pra ele. Fiquei alisando o cabelo do Rafa e do Cobra e eles dormiram rapidinho, e eu dormir um tempo depois.

– Roberta narrando –
***** Uma semana depois *****
Minha mãe passou uma semana aqui em casa e foi embora só hoje, sexta. Eu já me acostumei com a rotina de cuidar das bebês, e mesmo o RGR e a Marjorie me ajudando muito, eu ando morta de cansaço, mas quando eu vejo os sorrisos das minhas princesinhas, eu me recarrego, sabe? É muito gratificante! Agora são 16h, e eu já arrumei a casa com o RGR, já arrumei e dei de mamar às meninas, e elas estão deitadas cada uma em seu bebê conforto. É o único lugar que elas ficam quietinhas quando estão acordadas, e também ajuda muito se tu colocar o som do útero pra elas ouvirem.
– Geré: Coé, Roberta, bora ali? – Perguntou descendo as escadas
– Roberta: Aonde? – Perguntei sem olhar pra ele, limpando os borrões das minhas unhas, que eu estava pintando
– Geré: Se eu tô chamando chamando tu pra ir ali, é pra tu ir sem perguntar!
– Roberta: Me poupe, Geré! – Disse encarando ele
– Geré: Bora, carai! Vem!
– Roberta: Af, peraí! Tô ocupada!
– Geré: Daqui uns minuto eu volto e tu teja pronta!
Ele saiu de casa sem camisa, com duas pistolas, cada uma em um lado do quadril, e a fal na bandoleira, atravessada nas costas. Ai que me dá um tesão quando ele tá assim...! Quando terminei de fazer minhas unhas, subi as escadas, entrei no quarto e em seguida no closet. Troquei o short de pano que eu tava pra um short jeans não tão curto e penteei meu cabelo, que tava amarrado num coque. Eu tinha tomado banho antes de começar a pintar as unhas, então não tava suja. Calcei o slide adidas preto com branco e desci as escadas correndo, já que a Helena e a Heloísa estavam chorando, e quando eu parei na frente delas, pronta pra pegar elas no colo, elas pararam de chorar e começaram a sorrir. O coração só falta explodir! <3
– Roberta: Vocês gostam de fazer a mamãe de otária, né, meninas? – Falei com voz de falar com criança, enquanto alisava o bracinho delas
– Adelaide: Elas são uma gracinha, Roberta!
– Roberta: Dão um trabalho...! Você teve filhos?
– Adelaide: Não. Nunca achei um cara pra ter filho.
– Roberta: Ah, tô ligada. Você sonha em ter?
– Adelaide: Tanto faz. Eu acho que não tenho esse pique todo pra cuidar de bebê...!
– Roberta: Eu também pensava que não tinha – Disse e ri e ela também
– Geré: Aí, bora? – Perguntou todo marrento, entrando em casa, e a Adelaide foi pra cozinha

Olhei pra ele imediatamente e ele tava do mesmo jeito que saiu, e eu mordi meu lábio inferior, enquanto olhava-o de baixo pra cima, e sorri quando cheguei nos olhos dele. Ele se ligou e riu.
– Geré: E o tarado sou eu...! Precisa levar as piveta não, morô?
– Roberta: E a gente vai pra onde? – Perguntei encarando ele
– Geré: Se tu quiser levar, tu leva, mas elas vão atrapalhar...!
– Roberta: Ai, tadinhas, Rogério!
– Geré: Papo reto, fia! Me diga um dia que nóis fudeu em paz depois delas! Tu sempre levanta pra ir lá olhar elas que elas tavam chorando!
– Roberta: Tá, tá, beleza, num vou levar, não! Deixa eu ligar pra menina que cuida delas – Disse procurando o número da Márcia no celular – Vai vestir uma camisa! – Disse enquanto ela não atendia
– Geré: Vou ficar assim pra tu continuar me olhando toda delicinha – Disse debochado
Olhei-o com os olhos semi-cerrados e ele subiu as escadas, rindo. Perguntei se a Márcia podia ficar aqui com as meninas, e ela disse que podia e que já estava vindo. A Márcia tem 17 anos também, e tem uma filhinha de 2 anos que é apaixonada pela Lena e pelo Helô! Ela chegou rapidinho, e a Alícia me deu um beijo na bochecha e foi ficar com as meninas.
– Márcia: Você vai demorar?
– Roberta: Não sei. O RGR não disse. Tu tá com pressa?
– Márcia: Não, não, é porque eu tenho que dar remédio pra Alícia, e eu ainda tenho que procurar o pai dela pra pedir dinheiro pra comprar.
– Roberta: Quanto é o remédio? – Disse pegando minha carteira no bolso
– Márcia: Não, Roberta, não precisa, ele me dá sempre que peço! – Disse fazendo que não com as mãos e com a cabeça
– Roberta: Deixa de besteira, Márcia! Tu sempre fica com as meninas quando eu te chamo! Quanto que é?
– Márcia: Não precisa, patroa, na moral memo!
– Roberta: Larga de ser fresca! Toma! Criança sempre precisa de algo, eu te entendo! – Disse oferecendo uma nota de $100 pra ela
– Alícia: Dá! – Disse tomando da minha mão
– Roberta: Viu? A menina é mais rápida que tu! – Disse e a gente riu – Depois tu dá pra mamãe, tá? – Disse pra Alícia
A Alícia deu o dinheiro pra Márcia na mesma hora, que agradeceu até eu sair de casa com o RGR, uns 20min depois. Ele tava todo arrumado, perfumado, ui! Subimos na FB 800 e fomos pro alto do morro. Quando chegamos lá, a sw4 tava lá, e tinha uma tenda armada, sabe, tipo acampamento. Estranhei ele sair mais cedo do nada com ela, mas esqueci até de perguntar porquê quando ele voltou pra casa. Essa vida de mãe não é fácil! Descemos da moto e ele pegou na minha mão, porque eu ia correndo olhar o que ele tinha aprontado.

Do Asfalto pra Vida  - 1/ Temporada ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora