Ele sorriu todo safado e botou uma das pistolas no meio da minha testa; apertou o gatilho, mas não disparou, porque tava travada. Eu fiquei só olhando pra cara dele, com cara de debochada, prendendo o riso.
– Geré: Fia da peste, fica nem grilada! – Disse rindo, batendo de leve com a pistola na minha cara
– Roberta: Como se tu fosse me matar! – Disse rindo – Vem olhar o que eu comprei pro bebê! – Disse puxando a bermuda dele
– Geré: Coisa pra caralho, irmã, cê é loca! – Disse depois que sentou do meu lado, fuçando as sacolas
– Roberta: Tem cada coisa fofa! Na verdade, tudo é fofo! – Disse sorrindo
Passamos mais de 30min olhando tudo e ele me ajudou a guardar as coisinhas que eu comprei de volta nas sacolas, depois fomos pro banheiro. Tomei banho enquanto ele fuçava meu celular.
– Geré: Que vestido é esse, Roberta? – Perguntou me encarando, me mostrando uma foto minha de costas
– Roberta: Ué, o da formatura – Disse depois que reconheci, ainda no box
– Geré: E tu num disse que era longo? – Perguntou ainda me encarando
– Roberta: Ele tinha uma paradinha que tirava e ficava desse tamanho. Deixa de ser fresco! Não tá mostrando nada demais! – Disse irritada, saindo do box, quando terminei meu banho
– Geré: Tu disse que era longo, num falou nada dessa porra!
– Roberta: Devo ter esquecido. Tu num esqueceu de me falar nada não? – Perguntei encarando ele, com uma sobrancelha levantada
Ele saiu do banheiro bolado. Tô nem aí! Fui pro closet, me troquei, penteei meu cabelo, peguei meu celular do RGR e desci as escadas. Eram 16h45. Ele perguntou pra onde eu ia, ainda no quarto, e eu respondi gritando que ia pra casa da minha mãe, já que eu tava na porta. Fui à pé mesmo, já que não era muito longe. As cachorras tudo falando coisinha, e eu com um sorriso debochado no rosto! Quando cheguei na casa da minha mãe, a porta tava trancada.
– Roberta: MÃÃÃÃE! – Gritei pela janela da sala, que tava aberta
– Lúcia: AI, MENINA, O QUE FOI? – Perguntou irritada, de dentro de casa
– Roberta: Abre aqui!
– Lúcia: Posso nem transar em paz! – Disse abrindo a porta, enrolada na toalha – Que nervosismo é esse? – Disse quando eu entrei
– Roberta: Nada, ué. Quem tá aí?
– Lúcia: Geraldo. A gente tava transando.
– Roberta: Fico muito feliz em saber disso – Disse com cara de vento – Vai tomar banho, que agonia!
Ela foi, e ainda escutei ela aos gemidos no banho... Uns 20min depois, o Geraldo saiu do quarto, me deu oi – eu dei de volta – e foi pra cozinha. Minha mãe foi logo depois, e eu também.– Roberta: Eu tenho uma novidade pra vocês! – Disse toda felizinha
– Lúcia: Essa carinha...! Fala!
– Roberta: Eu tô grávidaaaa! – Disse sorrindo
– Lúcia: Sério, meu amor?!? – Perguntou sorrindo, e eu assenti com a cabeça – Parabééééns! – Disse me abraçando
– Geraldo: Parabéns, Bel! Vai ser como um neto pra mim! – Disse me abraçando junto com a minha mãe
– Roberta: Eu, mais cedo, comprei várias coisinhas! Eu vou falar com meu pai pra ele planejar o quarto do bebê quando eu for lá em casa.
– Lúcia: Você já contou pra ele?
– Roberta: Aham. Ele não ficou bolado, eu até estranhei! – Disse e ri
– Lúcia: Eu estranho só de ouvir – Disse depois que riu, e o Geraldo encarou ela, mas ela não se ligou
Fiquei lá até às 22h, quando o RGR foi me buscar de moto. Ele tava com um cheiro insuportável de maconha, cruzes! Pelo menos já entrou em casa indo pro banheiro; eu fui pra cozinha mesmo, comer. Fiquei olhando fotos de quartos de bebê, e achei cada um mais lindo que o outro, e cada um tinha uma coisinha que eu queria. Como hoje é domingo, amanhã eu vou pra casa do meu pai. Não porque eu tenho que ir, mas pra falar com ele sobre o projeto do quarto.
– Lays narrando –
Depois do baile no Alemão, eu fui pro Jacarezinho com o Cobra e com o Rafinha, que tava dormindo. Eu fui no banco de trás, com meu bebê no colo.
– Lays: Pegou alguma cachorra hoje? – Perguntei debochada, alisando o rosto do Rafinha
– Cobra: Se eu falar que não, tu num vai botar fé, então peguei mina pra caralho!
– Lays: Na moralzinha memo?
– Cobra: Beijei, mas num comi não – Disse depois que riu debochado – E tu? – Perguntou me olhando diretamente, e voltou a olhar pra frente
– Lays: Não. Não consigo me pegar com um cara na primeira vez que vejo, tu tá ligado.
– Cobra: Eu num consigo me amarrar em outra mina... – Disse e riu com vergonha
– Lays: Por quê? – Perguntei, mesmo já imaginando a resposta
– Cobra: Porque eu gosto de tu!
– Lays: Mas não volta comigo, não me assume!
– Cobra: Tu é grilada com tudo, Lays! Tudo tu fica bolada, com cu doce, cê é loco! – Disse todo boladinho
– Lays: IIIH, e tu gosta de quê em mim?! – Perguntei já ficando irritada
– Cobra: Tu é toda carinhosinha comigo, tu se preocupa comigo, aí eu fico gamadinho!
Comecei a rir debochada, mas por dentro eu tava morrendo de amores. Ele me encarou feião e eu só ri mais ainda. Chegamos no Jacarezinho 3h45. Ele não perguntou se eu queria ir pra minha casa, e subiu direto pra mansão. Estacionou na garagem e me ajudou a descer do carro.– Cobra: Garotão do pai só vive dormindo! – Disse enquanto pegava o Rafa do meu colo
– Lays: Ele acorda cedo, diferente de tu – Respondi entrando em casa, atrás dele
– Cobra: E eu vou acordar cedo pra quê?!?
– Lays: É uma delícia o sol das 8hrs!
– Cobra: Prefiro o sol das 20hrs! – Disse entrando no quarto do Rafa
Fui pro "meu" quarto rindo, e em seguida pro banheiro. Tirei a roupa, escovei os dentes e entrei no box. Comecei meu banho, e rapidinho entrou o Cobra, já pelado; colocou as roupas sujas no cesto e entrou no box, já me colocando contra a parede. Mordemos nossos lábios inferiores, e ele colocou as mãos na minha cintura e começou a me beijar, devagar, na maior calma. Não demorou muito pra ele me pôr em seu colo e enfiar a rola dele na minha buceta. Envolvi meus braços no pescoço dele e fechei os olhos, com a cabeça levantada. Ele ficou metendo devagarzinho, enquanto me enchia de beijo, chupada e mordida pelo meu pescoço e peito. Ficamos assim uns 5min, depois ele me levou ainda no colo pra cama; deitou e me deitou sobre ele. Encaixei a cabecinha do pau dele na minha buceta, segurei nas mãos do Cobra e fui sentando devagar.
– Lays: Tu não me olha com essa cara de saudade não, porque se tivesse memo, ia parar de pegar tuas cachorra – Disse enquanto beijava o pescoço dele
– Cobra: Consigo não, tu é muito grilada, mano!
– Lays: Tu provoca, Cobra! – Disse encarando ele
– Cobra: Cala boca, gosto de brigar fudendo, não! – Disse depois que me colocou deitada na cama e ficou sobre mim
Fudemos por quase 1h30min. Tomamos banho, trocamos o lençol da cama e deitamos. O Cobra botou minha cabeça no peito dele e ficou passando os dedos por dentro do meu cabelo, tipo penteando.
– Cobra: Só não te assumo de novo porque tu é muito histérica...! Eu gosto de tu, Lays – Disse olhando pra cima
– Lays: Eu sou histérica porque tu é um cachorro! Quando nóis tava junto ainda, tu olhava pras cachorra quase que comendo com o olhar! Tu acha que eu num tô ligada não é?!? Fica me tratando que nem cachorra! Só me chama pra comer minha buceta! – Falei encarando ele
– Cobra: Ow, ow, ow! Aí tu já tá errada! Eu num fico deitado com minhas cachorra, não! Desde que nóis se separou, nenhuma outra mulé deitou nessa cama, não, fia! Nunca nem trouxe uma pra cá pra mansão! E eu também num falo que gosto dela, porque eu num gosto memo!
– Lays: Tu pode comer tuas cachorra e depois vir me comer, mas eu num posso dar pra outro, né?!?
– Cobra: Nenhum cara daqui vai te comer memo – Disse rindo
– Lays: E só existe rola aqui no Jacarezinho? – Perguntei debochada– Cobra: Tu num tá nem doida, Lays! Tua buceta é só minha, tem que dar pra outro não! – Disse me fuzilando com os olhos, depois que deu um tapa na minha cabeça
– Lays: Então sua rola também é só minha! – Disse depois que dei um apertão na rola dele – Se eu ver tu com outra cachorra, eu nunca mais fico com tu, nem que eu saia do Jacarézinho!
– Cobra: Tu morre de ciúme de mim memo, né, cumade?!? – Disse meio que gemendo
– Lays: Morro memo! "Ai" de tu se eu ver, Maurício!
– Cobra: Pode ir, desde que não leve o Finha!
– Lays: Eu deixo todas as minhas roupas, mas o Rafa eu levo!
– Cobra: Eu te acho nem que seja no inferno, mirmã! O Finha é meu também!
– Lays: E tu é só meu!
– Cobra: Porra, Lays, tu é muito difícil – Disse de cara feia
– Lays: Então continua com tuas cachorra que são fácil!
– Cobra: Prefiro tu memo – Disse sorrindo, vindo me beijar
Eu tentei empurrar ele, mandei ele sair de cima de mim, mas ele não saiu, porém, no fundo, eu tava gostando! A gente ficou namorando, sem safadeza, e ele dizia toda hora que me amava, que ia deixar de cachorrada, etc... Às vezes eu gosto de ser otária. Dormimos e acordei no outro dia com o Rafinha tentando subir na cama. Era 8h30. Ajudei o Rafinha e ele me deu um beijo na bochecha e deitou entre eu e o Cobra. Como eu perco o sono rápido, eu levantei da cama, fui ao banheiro, fiz xixi, escovei os dentes, tomei banho e me vesti. Fui pra cozinha, fiz o café da manhã e comi sozinha, mexendo no celular. A Índiazinha perguntou se eu queria ir ao shopping comigo e uma colega dela, e como eu tava sem fazer nada, eu aceitei. Subi as escadas e comecei a procurar uma roupa pra vestir no armário. Eu posso não ser mulher do Cobra, mas minhas roupas nunca saíram do armário – eu queria tirar, mas ele não deixou.
– Cobra: Porra, pára de zuada! – Disse me encarando, com cara de sono
– Lays: Tô procurando uma roupa pra ir no shopping com a Roberta e uma colega dela – Disse pegando um short
– Cobra: Quer que eu leve?
– Lays: Não. Ela disse que ia passar aqui.
– Cobra: Antes de sair, me mostra a roupa.
Olhei-o com cara de vento e ele voltou a dormir. Me troquei, passei de maquiagem só batom e rímel; passei chapinha no cabelo e perfume. Quando tava pronta, acordei o Cobra.
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Do Asfalto pra Vida - 1/ Temporada ✨
FanficÉ incrível como a vida tem a capacidade de juntar e "desjuntar" as pessoas, né? Logo eu, que sempre odiei certas pessoas, hoje sou tão amiga delas, e vice-versa. Eu posso dizer uma coisa: nunca digam ter certeza de algo, como eu dizia até um ano atr...