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– Dog narrando –

Fiquei na boca perto do campinho até 18h, depois fui pra mansão. Tava mó silêncio. Subi as escadas e quando passei na porta do quarto do Geré, ele tava dormindo e a Indiazinha dormindo no peito dele. Ela tava com um short que parecia mais uma calcinha de tão curto então apareceu a polpa da bunda dela, e caralho, desde que ela virou fiel do Geré, eu num peguei mais ela, então às vezes bate até aquela vontade. Fui pro meu quarto, tirei a camisa e tomei um banho. Me troquei e botei só uma bermuda de tecido mole memo, que eu num gosto de usar cueca. Fui pra cozinha, bati um rango e fiquei na sala, fazendo umas contas do rendimento da boca que eu sou gerente. Uns minutos depois, escutei alguém descendo as escadas e virei pra olhar; era a Indiazinha.

– Roberta: E aiiii – Disse enquanto bagunçava meu cabelo
– Dog: Sai fora, rapá – Disse rindo, depois que empurrei a mão dela
– Roberta: Tem o que pra comer? – Perguntou indo pra cozinha
– Dog: Se tu fizer comida, vai ter comida.

Ela me mostrou o dedo do meio pela janela da cozinha e eu mostrei o meu de volta. Ela começou a cozinhar algo e eu fiquei esperando pra comer, claro. Gosto pra caralho da Indiazinha, não só no sentido de fuder, mas no de gostar memo, tá ligado? Ela é uma mina firmeza, presença, sempre que tu precisa, ela dá o maximo pra ajudar e tal.

– Dog: Tu gosta do Geré memo, Bel? – Perguntei entrando na cozinha e sentando numa cadeira
– Roberta: Gosto, né, viado. Ele é ignorante, teimoso, mas ele sabe ser um bom amigo, essas coisas.
– Dog: E no sentido de gostar, gostar mesmo?
– Roberta: Namorar sério? – Disse e eu assenti com a cabeça – Ah, não sei – Disse e riu – Eu gosto dele, mas pra namorar eu não sei. Ele não é aquela pessoa que eu sempre quis, sabe? Eu não sei oque falta nele, mas sinto que falta algo. Eu me sinto bem quando tô com ele mas não me sinto completa.

Assenti com a cabeça e ficamos conversando sobre vários outros assuntos.

– Marjorie narrando –

Hoje é sexta e a Bel mandou uma mensagem pra mim dizendo que já tava indo pro Alemão e que se eu quisesse eu fosse também. Como eu tava de bobeira em casa, eu fui. Arrumei uma bolsa com algumas roupas minhas, avisei aos meus pais que tava indo pra casa da Roberta e fui. Sai de casa 16h. Liguei pra um moto táxi que é do Alemão, porque o lugar mais perto que o ônibus passa do Alemão continua sendo longe. Em menos de 15min ele chegou no meu condomínio e em menos de 20min chegamos no Alemão. Ele me deixou no pé e eu paguei ele. O Pelé tava me esperando lá. Nesses três meses que se passaram, que eu tô vindo mais pro Alemão, posso dizer que a gente está namorando! A gente se cumprimentou com um selinho e fomos pra laje que ele tava de prontidão. Tinha ele e mais outro pivete mais ou menos da idade dele – o Pelé tem 19 anos. Ele sentou no muro que tinha um metro, me encostou na frente dele e me abraçou com força.

– Marjorie: Ai Talles, cuidado pra não cair! – Disse encarando ele
– Pelé: Que nada, mina! Tá comigo tá com Deus!
– Marjorie: Ah sim, com certeza!

Ele sorriu, me deu um selinho demorado e mordeu minha bochecha.

– Marjorie: Cê viu a Bel hoje?
– Pelé: Ela tá no morro, mas num tô ligado aonde – Assenti com a cabeça – Vai dormir aqui hoje?
– Marjorie: Vou sim. Vou pra casa domingo.
– Pelé: Quer dormir lá no meu barraco hoje? – Disse sorrindo ligeiramente safado
– Marjorie: Não, obrigada!
– Pelé: Vou te comer não, pô! Juro de dedinho! Mas se tu quiser, a história é outra...!
– Marjorie: Você jura, né? – Ele assentiu – Tá, só hoje. Amanhã eu durmo com a Bel!
– Pelé: Só hoje vai ser o suficiente pra tu gamar em dormir comigo – Disse e riu safado

Dei um tapinha no braço dele e ele beijou meu pescoço. Fui comprar açaí pra gente e logo voltei. Ele já foi pegando uma tigela da minha mão e comendo. Sentei do lado dele no muro e fiquei olhando o morro. Dali dava pra ver tudo.

– Pelé: Lindo, né? – Perguntou de boca cheia – É massa ver o pôr do sol.
– Marjorie: São que horas agora?
– Pelé: 17h20. Já, já, começa.

Fiquei esperando e 17h50 o sol começou a abaixar. Fiquei olhando, sorrindo. Já tinha visto da praia, mas ver daqui também é muito bonito! 18h, o turno dele acabou e fomos pra casa dele. Não era tão grande, mas era bem arrumadinha pra vista que ele morava sozinho. Coloquei minha mochila no quarto dele e tinha um porta-retrato na cabeceira da cama. Era um menininho de uns 10 anos e uma mulher, não tão velha.

– Marjorie: É sua mãe? – Disse segurando o porta-retrato
– Pelé: É. Eu tinha 12 anos. Ela morreu quando eu tinha 16 em um confronto. Ela morreu de bala dos bota, por isso que eu odeio tanto aqueles filho da puta. Quando ela morreu, eu fiquei perdido. Meu pai eu nunca conheci, ela era putinha do Alemão, só parou depois que eu nasci.
– Marjorie: Ai, desculpa por perguntar – Disse indo abraçar ele – Eu não sei oque eu faria se minha mãe morresse.
– Pelé: Tá de boa, já me acostumei. Teus pais são o que? – Disse deitando na cama e eu me deitei do lado dele e coloquei o porta-retrato no lugar
– Marjorie: Minha mãe é cirurgiã geral e meu pai é arquiteto. Eu conheci a Bel numa confraternização do trabalho do meu pai e do dela.
– Pelé: Tô ligado. Eu nunca tive uma pessoa pra chamar de pai. Acho que o mais próximo disso foi o Geré.
– Marjorie: Sempre vejo ele ajudando todo mundo.
– Pelé: Foi ele quem me acolheu quando minha mãe morreu. Eu morei uns tempos na mansão.
– Marjorie: Ah, sim! Quando eu era menor, eu era doida pra subir num morro, mas claro, nunca deixavam, né – Disse e sorri

– Pelé: Por que era doida?
– Marjorie: Porque eu era fascinada por escadas! Nos primeiros dias no primeiro apartamento que eu morei, eu passava o dia subindo e descendo as escadas. Sem falar das armas também, que eu amo! Mas nunca deixaram eu subir porque diziam que era perigoso.
– Pelé: Ah, pô, que nada! É só tu ser na tua e não sair de durando geral, pegando mina ou mano dos outros, tá ligado? Aqui é geral unido pra caralho.
– Marjorie: Uhum, verdade. Lá na ZS todo mundo quer ser melhor que o todo mundo.
– Pelé: Quer vir morar comigo então? – Perguntou cínico

Sorri e ele me puxou pra cima dele. Começamos a nos beijar e ele foi logo descendo a mão pelo meu corpo e parou na bunda, onde deu um tapinha e apertou-a. Me arrepiei e enfiei minha cara no travesseiro que ele estava com a cabeça encostada.

– Pelé: Bora trepar, bora – Disse e mordeu a pontinha da minha orelha
– Marjorie: Jamais – Disse rindo
– Pelé: Bora, mano, vou devagar com tu!
– Marjorie: Você não sabe fazer nada com calma, Talles.
– Pelé: Fuder, se a mina quiser, eu sei.

Olhei nos olhos dele e ri. Ele sorriu, me virou e deitou sobre mim. Voltamos a nos beijar e começou a passar a mão sobre meu short, que era de tecido. Minha barriga gelou e eu encravei as unhas nas costas dele, que desencostou o corpo do meu, desceu e ficou com a cabeça no meio das minhas pernas. Morri os lábios como forca de consentimento e ele entendeu. Tirou meu short devagar, deu vários beijos na minha buceta sobre a calcinha, começando da testa e parando na minha entrada, onde ele passou os dedos e riu todo safado.

– Marjorie: Que foi? Tem algo errado? – Perguntei tentando olhar o meio das minhas pernas, mas ele me deitou de novo
– Pelé: Tu tá molhada pra porra!
– Marjorie: Isso é ruim?
– Pelé: Tu nunca viu pornô, não? – Perguntou em tom de zoação
– Marjorie: Não, é nojento!

Ele riu zoando da minha cara e eu encarei ele, que encheu minha buceta de beijinhos, dessa vez depois que tirou minha calcinha. Logo senti a língua dele no meu grelinho e comecei a gemer baixinho, com vergonha. Ele beijava, chupava, linguava, alisava minha buceta e eu tava ficando doidinha já. Agradeci mentalmente quando ele subiu e tirou a bermuda junto com a cueca.

Do Asfalto pra Vida  - 1/ Temporada ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora