Dessa vez me senti culpada e decidi não deixar vocês esperarem tanto, agora me amem ksksksks
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P.O.V. Alejandro
Acordo com meu celular tocando e levanto da cama, indo atender a ligação fora do quarto.
Ligação On*
- Alô? – Atendo.
- Senhor Cabello?
- É ele.
- Bom dia, aqui é a Lilian, chefe dos seus seguranças.
- Ah, oi Lilian. Bom dia! Aconteceu alguma coisa?
- Não. Quer dizer, sim. Mas não precisa se preocupar, é uma coisa boa.
- Ok, então prossiga.
- Conseguimos pegar quem atirou na Senhorita S/s. – Fico sem saber o que dizer por um tempo. – Senhor Cabello?
- Quais as informações que vocês têm sobre ele?
- Até agora só uma. Ele não quer nos dizer nada, já tentamos de tudo, mas ele não abre a boca.
- Que estranho... Bom, mas qual a informação que ele deu?
- Não é muito confiável, mas ele diz ser o pai da Senhorita S/s. – Filho da puta! - Outra delegacia já foi contatada e estamos esperando eles puxarem a ficha do indivíduo para descobrir se ele está falando a verdade.
- Ok. Obrigado por avisar.
- Por nada, Senhor Cabello. Até mais. – Desliga.
Ligação Off*
- Quem era? – Sinu pergunta ao sair do quarto.
- A Lilian. – Digo. – Conseguiram pegar quem atirou na S/n.
- Quem atirou?
- Ainda não sabem se é verdade, mas o desgraçado diz ser o pai da S/n.
- O quê? – Pergunta assustada.
- Calma, cariño. Não tem nada confirmado ainda.
- Nós vamos contar pra Camila?
- Por enquanto não. Vamos nos arrumar para ir ao hospital, é o tempo que eles devem levar pra confirmar ou não essa informação. – Explico e ela concorda.
~Quebra de Tempo~
Nos arrumamos e nos despedimos da Sofia, prometemos voltar o mais cedo possível.
Saímos de casa e eu resolvo dirigir. Durante o percurso meu celular toca e a Sinu atende. Acho que já sei do que se trata.
~Quebra de Tempo~
P.O.V. Camila
- Gente, vocês tão me deixando ainda mais nervosa.
- Tudo bem... – Papa suspira. – Quem atirou foi o pai da S/n.
- O quê? – Fico em choque. – Impossível!
Seria impossível o pai da S/n conseguir sair do Brasil e vir pra cá sendo um fugitivo, não seria? Isso não pode estar acontecendo.
- Parece ser impossível, mas é verdade. – Minha mãe diz e eu continuo sem saber o que falar. – Puxaram a ficha dele e lá diz que ele tem um laço paterno com a S/n.
- Como ele pôde fazer isso com a própria filha? – Pergunto.
Naquele momento o estado de choque estava passando e eu começava a sentir meu sangue ferver.
- Nós também estamos nos perguntando isso, hija. – Meu pai diz. – Ainda estamos sem acreditar.
- Eu quero falar com esse homem. – Falo decidida.
- Camila, acho melhor não.
- Pai, eu não vou sossegar enquanto não tirar tudo isso a limpo com ele. – Falo e ele suspira.
- Eu não sei... – Olha pra minha mãe.
- Certo, sabemos que você vai com a gente te apoiando ou não, então vamos te apoiar. – Mamá fala e eu sorrio sem mostrar os dentes.
- Vocês podem ficar com a S/n enquanto eu vou lá?
- Nós não vamos deixar você ir sozinha. Sua mãe fica com a S/n enquanto eu e você vamos na delegacia. – Papa diz e eu concordo.
Eu tô tentando me manter calma, mas confesso que não tenho a mínima ideia de como vou reagir quando vir o pai da S/n.
Saímos do hospital escoltados por seguranças, já que a imprensa voltou.
~Quebra de Tempo~
Chegamos na delegacia e a Lilian já nos esperava lá.
- Bom dia, Lilian. – A cumprimentamos.
- Bom dia.
- Onde está o homem? – Meu pai pergunta.
- Eu vou levar vocês até a cela dele. – Lilian diz e a seguimos. Passamos por várias celas até que Lilian para em frente a uma. – Visitinha pra você, idiota. – Bate nas grades e um homem que estava deitado em uma cama se levanta.
Olho para o homem e abro a boca em descrença. A S/n já havia me dito que era mais parecida com a mãe dela, mas tenho que concordar que ela – infelizmente – tem muitos traços semelhantes aos do pai.
Lilian prende suas mãos com algemas e nos leva para a sala de visitas.
- Eu vou estar de olho, se ele tentar qualquer coisa suspeita, eu entro. – Lilian diz e nós assentimos.
- Olha só, é a minha norinha! – O homem sentado à nossa frente debocha.
- Vejo que fala inglês, isso é ótimo. Quero saber o porquê de você fazer tudo isso.
- Bom, norin...
- Não me chame assim. – Falo firme.
- Eu não te devo satisfações, Camila. – Diz calmo.
A maneira despreocupada como ele age depois de fazer o que fez me causa nojo.
- Ah, mas você deve. – Me irrito. – Sabe por quê? Porque quando a S/n teve inúmeros pesadelos por sua causa, eu estava lá. E agora quando você... – Aponto meu dedo em seu peito. – Atirou nela, eu também estava lá.
Mesmo com tudo aquilo, o desgraçado não deixava de sorrir por um minuto.
Ele era frio.
- Que lindo, Camila. Eu acho o amor de vocês tão lindo. – Diz sarcástico. – Pena que a sua namoradinha vai morrer. – Ri. – Assim como a mãe dela.
Suas palavras me afetam e eu perco toda a firmeza que eu tinha. Volto a ter medo.
Medo de perder a S/n.
Fico sem reação, mas meu pai mostra ter sentido o efeito contrário.
Ele se aproxima do homem e o levanta da cadeira pela gola da camisa.
- Como você tem coragem de fazer isso com a sua própria filha, seu filho da puta? – O homem ri.
- Eu fiz porque eu quis. Sempre quis matá-la, só estava esperando o momento certo. – Seguro o choro diante das suas palavras. – Por que? Vai me bater?
- Não seja por isso. – Meu pai dá um soco no homem e ele cai no chão.
- Pai! – O tiro de cima do homem, que ria como se nada estivesse acontecendo.
- Acho que já chega. – Lilian entra na sala.
- Você vai apodrecer na cadeia, seu desgraçado. – Papa diz enquanto vamos até a porta.
- Pelo menos a S/n vai estar morta. – Ouço ele dizer e apenas saio da sala.
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Nhe
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Princesa Brasileira - Camila/You
FanfictionCamila Cabello, uma cantora renomada, está passando por um momento difícil, já que sua gestão a fez assinar um contrato onde ela teria que namorar seu amigo e cantor Shawn Mendes por um tempo indeterminado. Um tempo depois, ela resolve ir contra a g...