Pegamos Ele

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Oi, né 

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P.O.V. Sinuhe

Estava sentada em uma poltrona ao lado da cama da S/n quando ouço batidas na porta e, em seguida, a Doutora Evans entra no quarto.

- Licença. – Sorri simpática e eu retribuo. – Boa tarde!

- Boa tarde!

- Ela vai acordar logo, logo. – Se refere à S/n e vai até ela. – Eu vim só pra saber como ela está. – Mexe em alguns aparelhos e sorri. – E pelo visto, a S/n está reagindo muito bem. – Sorrio com a notícia.

- Isso é ótimo! – Comemoro.

- Sim, a S/n é muito forte. – Assinto. – Preciso ir agora. Qualquer coisa, é só me chamar. – Sai do quarto.

Levanto e observo S/n por um tempo.

- Você tá se saindo muito bem, meu amor. – Acaricio seus cabelos.

É engraçado como não foi preciso muito tempo pra eu me apegar a essa garota. Lauren que me desculpe, mas de todas as namoradas que a Camila já teve, algo faz a S/n ser a nora mais especial que eu já tive.

Sou retirada dos meus devaneios ao ver a S/n começar a despertar.

Cadê a Camila? Já era pra ela ter chegado. Tenho certeza que a primeira pessoa que a S/n vai querer ver será ela.

P.O.V. Camila

Entramos no carro e eu caio no choro. – Não estava conseguindo acreditar que aquelas palavras horríveis saíram da boca do pai da S/n.

- Calma, mi hija. – Papa me abraça.

- A S/n não merece passar por isso. – Fungo. – Eu me sinto péssima só em imaginar tudo o que a S/a já passou por causa desse monstro. – Falo ainda em seus braços e ele acaricia minhas costas.

- Eu sei, meu amor. – Separa o abraço e enxuga minhas lágrimas.

- Isso me machuca também, mas nós temos que pensar que a S/n já tá se recuperando e que deu tudo certo. Ele não tem mais como a machucar, ok? – Assinto e suspiro. – Então vamos voltar para o hospital antes que a S/n acorde e você não esteja lá para vê-la.

~Quebra de Tempo~

Chegamos no hospital e eu bufo ao ver que os repórteres ainda estavam lá.

- Temos que falar com eles. – Papa fala e eu suspiro.

– O que vamos dizer? – Pergunto.

- Acho que só o necessário. Não vamos falar sobre quem atirou por enquanto. – Explica.

- Ok. – O carro já estava rodeado por repórteres e alguns seguranças nos esperavam.

- Pronta? - Assinto e nós saímos do carro.

Avisamos aos seguranças que vamos nos pronunciar e eles concordam com a cabeça.

Como da última vez, os vários microfones e gravadores são apontados para nós.

- Nós temos novidades sobre a S/n. – Papa inicia e todos se calam.

- A cirurgia deu certo. – Continuo. – A S/n teve algumas complicações, por isso vamos ter que tomar um pouco mais de cuidado. – Finalizo e uma repórter levanta a mão. Assinto com a cabeça em sinal para ela continuar.

- E sobre quem atirou? Vocês sabem de algo? – Pergunta.

- Não, nós ainda não sabemos nada. – Meu pai responde. – Mas o mais importante é que a S/n tá se recuperando agora.

- Bom, é isso. – Concluo. – Obrigada pela atenção. – Entramos no hospital.

Vamos até o quarto que a S/n estava e, no caminho, encontramos com a Doutora Evans.

- Oi, Doutora. Nós já podemos entrar no quarto da S/n? – Papa pergunta.

- Claro que podem! – Ela responde. – Por falar nisso, a S/n já deve estar acordando.

- Sério? – Sorrio e ela assente. – Então vamos logo.

Não posso esperar pra ver a S/n.

Caminhamos até o quarto e eu abro a porta, encontrando mamá a observar a S/n.

- Venham, ela vai acordar. – Diz ao nos ver.

Vou até a S/n e a olho por um tempo.

- Nós vamos deixar vocês sozinhas. – Papa fala e sai do quarto, sendo seguido por minha mãe.

S/n abre os olhos vagarosamente por conta da claridade e me olha assustada.

- Ele ainda tá aqui? – Tenta se sentar, mas acaba gemendo de dor e cai na cama novamente.

- Amor, calma. – Seguro sua mão. – Tá tudo bem.

- Ele... – Seus olhos não fixavam em um único lugar. – Ele quer me matar.

- S/n, olha pra mim. – Seguro seu rosto. – Você viu ele atirar, não foi? – Ela assente nervosa e algumas lágrimas escapam de seus olhos. – Calma, princesa. Nós pegamos ele.

- O quê? – Sai mais como um sussurro.

- Nós o prendemos, meu amor. Ele não vai mais te machucar. – Seu choro se intensifica.

Mas dessa vez foi diferente. Era um choro de alívio.

S/n finalmente estava livre de todo aquele pesadelo.

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Será que agora eu posso ficar sem ameaças?

Princesa Brasileira - Camila/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora