○27. - Hospital

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(Levi na imagem abaixo)

Levi e Naomi tremem nas bases, olhando a porta que a qualquer instante cederá para os brutamontes que a empurram

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Levi e Naomi tremem nas bases, olhando a porta que a qualquer instante cederá para os brutamontes que a empurram. A ala 7 inteira estende-se atrás deles, atravessando o batente que os divide da sala ao lado.

Não há tempo a perder. Enquanto correm a ala 7 adentro, Naomi esvazia a mochila, jogando tudo - água e mantimentos - no chão, abrindo espaço para o arquivo. Quando a pasta está bem guardada, ela recoloca a mochila nas costas, seguindo a insinuação da silhueta de Levi.

Ainda não sabe como irão sair dali, mas precisam sair. O destino de toda uma civilização está pesando em suas costas.

Ela escuta a porta arrebentar atrás deles, mas não ousa olhar.

Levi a guia cegamente escuridão adentro. O som dos perseguidores aumenta consideravelmente.

As salas pelas quais passam são todas laboratórios de pesquisa abandonados. Ela implora ao Universo que encontrem uma saída por ali.

Enquanto distraída, Levi para bruscamente, e ela dá de cara com suas costas. Ele pega seu braço e a guia em uma curva de noventa graus à direita deles, adentrando um corredor. Ela vê o que ele viu - a placa Saída.

O som de tiros vindos de trás deles os intimida, mas não parecem enxergá-los mesclados à escuridão. Ao lado deles, a escada de incêndio os espera.

Levi escancara a porta, mas antes empurra Naomi para a sala ao lado, que cai sentada, escondida por paredes de drywall brancas.

Antes que possa protestar, escuta a porta da escada bater com força e entende o que Levi está fazendo - mantendo os arquivos em segurança e servindo como isca.

Levi escuta a perseguição segui-lo e contenta-se em ter despistado os brutamontes de trás de Naomi. No pior dos casos, ela sairia dali com os arquivos e ele seria o salvador do dia.

O fim das escuras escadas dá em uma porta com a iluminação fraca da noite entrando por suas frestas.

Ele empurra e vê onde está - o saguão principal imenso por onde entraram. Não desacelera o passo. Em direção à porta de vidro, já pode sentir o vento trazer a chuva e a liberdade para seu rosto, quando o inesperado ocorre. O som da bala cortando o ar é rápido demais para ele reagir. A dor em seu braço esquerdo é excruciante. Levi vai ao chão com o impacto.

Reunindo suas forças e vontade de viver, se levanta do chão gelado e encharcado. Segura com firmeza o ferimento que queima como fogo. Se o quisessem morto, teriam mirado na cabeça. Precisa dar o fora dali.

Já está do lado de fora, sentindo a chuva amiga, quando uma forte mão o puxa pelo pescoço, jogando Levi de costas contra o chão, caindo sobre o braço ferido e batendo a têmpora no chão, pego desprevenido. Solta o mais doloroso grito de dor.

Seu rifle desprende-se de seu corpo.

Antes que possa levantar para revidar, um forte chute bem dado em suas costelas o mantém no chão, perdendo o ar por mais tempo do que achava ser possível. Ele tenta alcançar sua arma, mas o agressor é mais rápido, chutando-a para longe. Outro chute, na altura do rosto. O sangue quente que sai de sua boca contrasta com a chuva gelada que cai sobre ele.

Depois da RuínaOnde histórias criam vida. Descubra agora