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  Quando entro várias pessoas ali da equipe estão a me agradecer por hoje, me parabenizar e me abraçar. Não podia me sentir menos feliz por isso, estou realmente orgulhosa de mim. Fora do camarim vi a sua figura de terno e mãos dentro do bolso da suas calças a sorrir para mim, fiz o mesmo e enquanto ando para o abraçar meu percurso é interrompido por Bryan.
  — Você foi ótima! — me abraça e meus olhos permaneceram nos do homem que conversa com sua mãe e Daniel.
  — Obrigada, muito obrigada por vir — sorri há ele e passamos mais um tempo a falar, tivemos que nos despedir, pois teria que falar com o pessoal. Na direção de Carl primeiro já que Elina e Daniel pareciam ter encontrado algum conhecido e não quero falar com eles agora por incrível que pareca, mais com meu pai do que com Elina. Sorrio para o homem que deixa um pequeno traço fazer-se em seu rosto e beijo-lhe a bochecha, reparo que seus olhos estão atraídos por algo e o sigo. Sorri ao ver que é em Bryan.
  — Seu namorado? — pude ouvir o tom rouco que saiu da sua garganta, e um tom diferenciado que reconheço muito bem, sorrio incontrolavelmente sabendo do sentimento, sente ciúmes.
  — Você acha que iria passar uma noite maravilhosa na casa de um homem e no dia seguinte esse homem passar uma noite maravilhosa na minha, tendo namorado? — seu sorriso abre cada vez mais — sinto muito, mas, Angel se apaixonaria pelo professor de artes dela, se não tivesse um homem no seu coração — Carl segura minha cintura e iniciamos um beijo enquanto eu sinto o seu maravilhoso cheiro, o perfume também não mudou. Ouvimos uma tosse falsa e nos separamos para ver que se trata dos nossos pais.
  — Vocês dois? — Daniel diz de um modo ainda envergonhado, mas sabemos que não é por mim e por Carl, é pelo que me contou a alguns dias.
  — Iria te contar, juro — o olho, ainda não consigo sorrir genuinamente, mas um traço desajeitado sai.
  — Quando? — minha boca abre para falar, mas fecho-a segundo depois, olho Carl que se vira para olhar tudo menos para mim.
  — Quando você estivesse pronto para isso — olho em seus olhos e o seu aceno me comprova que pegou no ar o que eu quis dizer, o mesmo que me disse.
  — Vamos lá Daniel você nunca desconfiou desses dois? — Daniel se vira indignado para Elina que faz cara de óbvio.
  — E você sempre soube, não é senhora? — Lis encolhe os ombros e franze um sorriso para meu pai e todos nós, menos ele, caímos na risada, realmente ele nunca percebeu ou não quis acreditar, pois brigava tanto comigo por causa de Carl e sua vida turbulenta.

  Depois de fotos, comemoração, palavras trocadas com pessoas, Lis e Daniel não quiseram ficar e dormir na minha casa, disseram que amanhã mesmo fariam uma viagem a trabalho juntos. Eu entendo, amanhã também já estou a voltar para à faculdade, o tempo tem passado tão rápido que daqui a pouco são férias de fim de ano, só de lembrar que esse ano não é meu último na faculdade me faz ficar um pouco triste, mas alegre por fazê-la, mas deixo isso de lado para lembrar que agora, faltam apenas três anos para acabar e sei que isso passa voando. Abro à porta do apartamento deixando que o homem passe por mim. Carl me puxa para perto assim que fecho a porta e deposita beijos na pele sensível do meu pescoço, gargalho com suas ações a me fazerem cócegas e Doncaster já está perto de nós a miar. Carl abaixa para pegá-lo no colo e fazer carinho na pequena cabeça do gato, subo para por algo confortável para passar o resto da noite.

  A procura de algo sinto meu corpo todo se arrepiar com o toque gélido, olho por cima do ombro e sinto beijos novamente, tento me concentrar em achar um pijama, mas a cada carícia do mesmo me fez derreter aos seus braços, me vira para olhá-lo e me prende em seu peito, não consigo fugir se quisesse, mas não quero, olho em seus olhos colocando minhas mãos no lado direito da sua face, acaricio sua bochecha sentindo pontas de pelos faciais nascendo, nossos lábios cada vez mais perto um do outro, encostam, sinto sua respiração quente misturar com a minha, às duas começando a ficar ofegante, um beijo inicia, suas mãos descem até minha cintura para apertá-la, as minhas vagam pelos seus ombros largos, eu ainda sinto falta do corpo, do cheiro, de nós, nossos poucos momentos foram literalmente, poucos.

  Puxo seu cabelo, quero verocidade, seguro em seu terno o tirando, passos para trás, mas nunca saio do seu aperto, o acompanho desabotoando sua camisa social, se senta e meu corpo entra entre suas pernas, suas mãos desabotoam minhas calças que deslizam entre minhas pernas até o chão, suas mãos apertam minhas coxas e me sento sobre sua ereção, nos separamos para respiramos melhor, mas não paramos, me movimento por cima enquanto tira minhas blusa e sutiã, agarra meus seios a beija-los, é delicado, mas agressivo, não machuca, mas demostra vontade, sede, desejo! Me deita na cama tirando o restante de sua roupa depressa, abro a gaveta ao lado da cama e seguro na camisinha o entregando, tudo rola tão depressa que já está dentro de mim e o abraço, sinto que desliza com profundidade, o que faz meus gemidos ecoarem altos toda vez que se choca em mim e nossos corpos colidem, cada toque seu a mostrar o desejo que corre pelo seu corpo, suas mãos a descer pelas minhas costas e logo segurar firme minha cintura a aprofundar ainda mais o nosso contato, meus dedos a trabalhar em mesma, meus lábios a segurar gemidos incontroláveis e suas unhas a afundar a pele da minha barriga, não ligo, só quero vir junto a ele, Carl me abraça para si e nossos peitos grudam um no outro, olho para seus olhos e seguro seu rosto com minha pequena mão enquanto sinto que se vem e logo sou eu. Ambos a respirar ofegante, nossas testas grudadas a nos olhar, quero guardar cada momento e cada parte dele para mim. Nos olhamos a esperar nossas respirações voltar ao normal, sinto que pulso sobre seu membro e logo seus lábios estão nos meus, sinto seus dedos a estimular meu ponto mais sensível e estremeço com seus toques, deixo escapar um gemido baixo o que o faz separar de mim e me olhar, está a me provocar e sabe o quão sensível a seu toque estou, nos vira á cama com cuidado e sinto a sua respiração a descer por minha barriga, o que está a fazer? Logo sinto seus lábios a beijar minhas coxas enquanto seus dedos não param, meu corpo é uma mistura de espasmos e contorção, minhas mãos estão sobre os lençóis a agarra-los enquanto sua língua quente trabalha na minha entrada, logo meu peito está a subir e descer e sinto gotas de suor descer minha testa, uma de suas mãos sobe por minha barriga e logo desce novamente e arranhar a carne, assim que chego no meu segundo clímax vejo seus olhos, me beija a fazer com que eu sinta meu próprio gosto e terminamos nossa noite com um banho quente e uma xícara de chá.

Estive sem conexão, desculpe a demasiada demora, vote e comente 🖤

Destinados - Um Novo Recomeço- Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora