Capitulo 68 O Fim parte 1

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JUGHEAD...

Eu e a betty estavamos melhores doque nunca, tínhamos voltado a ficar juntos, cuidavamos da nossa filha, nos casamos, éramos o casal perfeito, vou contar pra vocês porque eu estou falando no verbo passado, vou contar desde o início e vocês vão me entender.

Tudo foi muito lindo, a gente voltou a ficar juntos, marcamos a data do nosso casamento, nos casamos, ela estava linda no seu vestido branco, ela era a mulher mais linda que eu já vi no mundo todo, ela ficou emocionada quando eu enchi o quarto de rosas brancas e vermelhas na nossa lua de mel, fomos pro Havaí, foi a lua de mel perfeita, viajamos muito, e no decorrer desse tempo vimos nossa filha  começar a andar, falar, e fazer tudo que uma criança saudável faz.

Ela nos encantou quando disse as primeiras palavras corretamente, nos fez chorar quando entrou na escolinha e fez seu primeiro desenho, a betty era a mãe perfeita, a esposa perfeita, ela era tudo que um homem pode querer, depois que voltamos a ficar juntos Tratei ela como uma rainha, a minha rainha, a mulher que sempre vou amar, a mulher da minha vida, eu falo isso com o meu coração partido.

Meu coração está partido porque eu vou dizer a vocês oque aconteceu, a 4 anos atrás quando a Sofie já estava com 6 anos e a betty com 24 anos, elas foram fazer um passeio, só as duas, resolveram passear de carro pelas ruas de Nova Iorque, a Susan que é a babá da minha filha, estava junto com elas, estavam as três cantando no carro, a Susan estava atrás com a Sofie, e a betty sozinha na frente dirigindo, até que do nada um estrondo enorme surgiu, e a Susan só viu quando um carro bateu na lateral do carro da betty,  bem do lado dela, a Sofie não foi atingida, nem a Susan, mais a betty sim.

Ela foi atingida em cheio, o cara do outro carro ligou pra emergência e eles vieram em seguida, ela passou por várias cirurgias, mais não reagiu bem a nenhuma delas, então aconteceu, ela entrou em coma profundo, e ficou nisso por um ano, eu visitava ela todos os dias no hospital, lia livros pra ela, arrumava ela, levava flores, conversava com ela, a Sofie também fazia isso, nós nunca deixamos ela sozinha, sempre ficamos ao lado dela.

Eu saí da empresa pra me dedicar somente a ela, não tinha porque eu ficar  trabalhando e deixar ela sozinha no hospital, gastei com os melhores médicos, tudo que eu pude fazer por ela eu fiz, mais não adiantou muito, ela continuava na mesma, então fez dois anos e ela do mesmo jeito.

Nunca saí  com mulher nenhuma depois do acidente dela, nunca mais traí a betty depois do nosso casamento, eu vivi só por ela e pela sofie.

--- Continuamos a nossa luta pela vida dela, os médicos cuidando e lutando por ela, eu lutando por ela, ajudando ela a voltar, implorando pra ela voltar, rezando pra que Deus não tirasse ela de mim, porque ela tinha uma filha, e tinha a mim, e nossa luta continuou, três anos de luta, três anos sem ela pronunciar uma palavra ou abrir os olhos, os três piores anos da minha vida, você olhava pra ela em cima daquela cama de hospital e sinceramente achava que ela não tinha nada, que estava só dormindo, mais não era assim,ela estava em coma, não saia do coma, eu estava enlouquecendo, a Sofie já estava com 9 anos, e vendo a mãe dela daquele jeito sem reagir por causa de um acidente estúpido, a betty não merecia isso, jamais, ela é a mulher perfeita, não deveria passar por isso, eu queria estar no lugar dela, deveria ter sido eu naquele acidente, e não ela, eu merecia tudo de ruim, ela não, ela só merecia ser feliz, viver a vida do jeito que ela sempre sonhou, com a nossa filha, nossa família, mais o destino não deixou ser assim, ele tratou de machucar a pessoa que eu mais amo nesse mundo, a minha linda esposa, e nossa batalha continuou, três anos e meio, dessa batalha, a mãe da betty queria que a gente desligasse os aparelhos de respiração, mais eu disse que não, eu nunca ia permitir isso, ela não estava com o cérebro morto, ela estava em coma, nunca que eu permitiria isso.

--- Eu simplesmente disse que não queria os pais dela por perto, eles faziam mal pra ela, ela tinha que receber visitas de pessoas que amavam ela de verdade, não de pessoas que só queriam se livrar dela, então o tempo foi passando, passando,  e nada, até que deu três anos e dez meses desse acidente horrível.

A Sofie já era quase uma mocinha, estava quase completando dez anos.

  Até que num belo dia, o telefone de casa toca,  eu corro pra atender, com o coração na mão, desde quando ela se acidentou eu não posso ouvir o barulho do telefone tocando, eu fiquei traumatizado, a Sofie ficou muito tempo sem querer andar de carro,eu tinha que levar ela na escola de metrô, ela achava mais seguro.

Então eu atendi a ligação, e os médicos pediu pra mim ir no hospital correndo,eles não podiam falar pelo telefone, tinha que ser pessoalmente, meu  coração ficou apertado eu só pensava no pior.

Eu corri pro hospital, cheguei lá e tive uma grande surpresa quando entrei no quarto, ela tinha acordado,ela estava acordada, e mais linda do-que nunca, então vocês devem estar se perguntando porque eu estou falando como se ela estivesse morta.

A resposta pra isso é, ela não está morta, e graças à Deus ela acordou, é sem sequelas, bom quase, ela não virou um vegetal, ela não ficou com problemas no cérebro, mais ela não se lembra de mim, nem da filha, nem de ninguém, eu estou me empenhando a fazer ela se lembrar, mais está difícil, a Sofie fala o tempo todo pra ela que é filha dela.

Eu falo que sou marido dela, mais ela não se lembra, faz dois meses que ela saiu do hospital e está morando com a gente na nossa casa. A minha tia Lucy, está aqui com a gente, ela quer cuidar dela, falar as coisas pra ela sobre nós, contar memórias de quando ela ainda era ela.

E com isso estamos tendo alguns progressos, mais isso vocês vão saber depois, por hora é isso que eu vou contar.

Bughead - second thoughtsOnde histórias criam vida. Descubra agora