Netflix e Sofá

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      Ao abrirmos a porta, Koul veio nos saudar. Tom sentou no sofá e quando passei por ele para sentar ao seu lado, ele me puxou, fazendo-me cair em seu colo. 

— Está cansada? — Ele me perguntou. 

— Não, só não usava um salto há meses. 

      Então, ele me ajudou com a fivela das sandálias. 

— Obrigada — Disse olhando em seus olhos azuis, que agora estavam dilatados, graças à penumbra da sala. 

— Não por isso — Respondeu Tom, acariciando meu rosto — Posso ajudá-la em algo mais? — Ele estava me testando e eu não resistiria por muito tempo. 

— Talvez sim — Falei, já colocando uma perna em cada lado seu. 

      Assim que começamos a nos beijar, sentia Tom ficar cada vez mais incontrolável. Até que ele levantou-se comigo nos braços e partiu para o quarto. 

      Não haviam palavras, nos comunicávamos apenas com o olhar e com os toques. 

       Na manhã seguinte, eu acordei com Tom ao meu lado. Ele não fora treinar. O encarava, analisando cada traço seu. 

— Hey — Ele disse ainda de olhos fechados. 

— Hey. 

       Seu braço me reivindicou, deixando-me presa a ele. 

— Não vai malhar hoje? — Eu quis saber. Ele tinha gravações por vir. 

— Malhei a noite inteira — Sua voz grave de sono me respondeu. 

      Ficamos mais algum tempo na cama, até Koul aparecer e pular em nós. 

— Sem ciúmes, campeão — Tom falou, abraçando o animal. 

— Vou fazer o café — Lhe dei um beijo e me levantei. 

      Preparei crepioca. Acho que era saudável o suficiente para Tom. 

— Hmm, que cheiro bom. O que é isso? — Ele quis saber. 

— No Brasil, chamamos de crepioca. É feito apenas com farinha de mandioca e ovos. 

— Você cozinha bem — Ele falou, com o rosto apoiado nas mãos. 

— Você também. 

       Terminamos nosso café e cavalgamos um pouco. Passamos o restante da tarde vendo sua série favorita na Netflix e à noite, optamos por um jantar romântico só para dois, em casa mesmo. Ou não teríamos sossego em qualquer restaurante. 

— Você dorme aqui hoje. 

— Isso não é bem um pedido — Pontuei. 

— Você dorme aqui hoje? — Ele reformulou. 

— Você não me deixaria voltar mesmo. E eu não dirijo. 

— Como assim, não dirige? — Tom ficou surpreso. 

— Nunca tirei minha licença de motorista. 

— Você tem medo de dirigir? 

— Também, mas no Brasil é uma pequena fortuna para conseguir uma licença de motorista. 

— Podemos ver isso — Ele propôs. Mas eu não aceitaria. 

— Outra hora falamos disso — Disse eu, segurando sua mão sobre a mesa. 

       Eu havia colocado um pijama confortável de seda, mas Tom fez questão de tirá-lo e eu não deixei barato. O despi com a mesma pressa. 

       Naquela noite, fomos até o nosso limite. 

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Hoje é meu último dia de treinamento, graças a Deus! Espero conseguir terminar o livro antes da volta às aulas, porque vou me ocupar nos TRÊS turnos. Mas vai dar tudo certo! Vejo vocês amanhã? Não esqueçam de apertar na estrelinha, se estiverem gostando. ;)

Mr. White, Mr. Right Onde histórias criam vida. Descubra agora