Você Acredita em Destino?

Continuar sendo forte....

Obs: alguém se lembra que o Andrew deixou a Geovanna sozinha no hospital??? 💔

Preparem os lencinhos! 🤧

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Andrew Pov

A viagem até Seattle foi tranquila, Geovanna dormiu quase o tempo todo, minha menina nunca deu trabalho pra nada, mesmo estando doente.
Assim que chegamos no aeroporto, olhei no relógio ainda tínhamos 8 horas antes de dar a hora para a internação, peguei nossas bolsas, trouxemos pouca coisa, Carina ficou encarregada de me mandar depois o restante, então pegamos um táxi, dei ao motorista o endereço do condomínio e fomos.

Eu não conhecia aquele lugar, é incrível, bem localizado, tem várias opções de lazer, um pequeno playground para as crianças, seria tão bom se minha filha pudesse voltar a andar! Me perdi nos pensamentos, imaginando um futuro perfeito com ela.

Subimos até o apartamento, é no 9° andar. Achei um exagero de tão grande, mais é bem aconchegante, parece até que estou em casa, os móveis são semelhantes e a decoração bem italiana. Isso vai fazer as coisas se tornarem mais fáceis.

Levo as coisas pro quarto, dou banho na Gê, ela pede pra tomar leite com bolacha, por sorte a Carina já tinha pedido ao zelador que abastecesse o armário, lhe dei o leite com bolachas e ela ficou na cama vendo um canal de desenho na TV. Eu corri pro banho, precisava de um bom banho, estava exausto.
Sai do banho fui na cozinha e vi que tinha pão e geleia, agradeci a Carina por isso, comi e fui ficar com minha filha no quarto. Queria aproveitar o máximo com ela. Coloquei um despertador pra se caso pegassemos no sono, e assim aconteceu.

Acordei 5 horas depois com o despertador tocando, a Gê por sorte ainda estava dormindo, decidi me arrumar para irmos pro hospital. Mais primeiro, preciso ligar pra Carina.

Chamou, chamou até que caiu. Ela deve estar em algum atendimento.
Tentei meu pai, também chamou até cair. Estranhei, até porque ele sempre atende logo de primeira. Mais talvez ele estivesse resolvendo algo no escritório. Depois eles me retornariam.

Depois que coloquei algumas roupas da Gê na bolsa e alguns bichinhos de pelúcia, me troquei e fui acorda-la. Ela exitou um pouco, estava cansada e os remédios ainda ajudam a dar sono, mais era preciso, tínhamos uma hora e meia pra chegarmos no hospital, e eu nem sabia se era longe dali.

A arrumei, peguei tudo, e desci até a rua, com minha filha no colo e uma mochila nas costas. Fui até a portaria e pedi ao porteiro pra me chamar um táxi, eu era novo ali, ainda não tinha contato de nada.
Não demorou muito e já estávamos no táxi a caminho do hospital.

Paramos em frente, paguei a corrida e fomos para a entrada. Um hospital grande, com uma bela fachada de vidro, seu nome em destaque na placa GREY SLOAN MEMORIAL. Espero que eu encontre a cura da minha filha aqui, porque parece ter bastante estrutura pra isso.

Fomos muito bem atendidos pela recepcionista, até parece que ela tentou dar em cima de mim, com uma conversa de nossa um pai solteiro? Sozinho com uma filha, talvez precise de ajuda! Eu já estava farto de ouvir essas coisas de pessoas que não sabem de nada do que eu passei na minha vida. Depois que ela fez a ficha da Gê, um enfermeiro nós levou até o quarto onde ela ficaria.

_ Senhor, fiquem a vontade, vou chamar o residente da Dra Grey pra preparar as medicações dela. - o enfermeiro me disse assim que nos mostrou o quarto.
_ Obrigada.