Premiação Harper Avery - Parte 1

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Um dia antes da premiação...

Andrew Pov

_ Bom dia minha bambina! Vamos acordar.

Dei um beijo no rosto da Geovanna, para que ela acordasse, hoje ela tem sessão de fisioterapia, e eu não gosto de nos atrasar, gosto que ela aproveite ao máximo as seções, isso faz com que ela consiga se recuperar o quanto antes.

Ela já está quase abandonando as muletas, está se esforçando muito. Nem parece que minha menina tem 3 anos, parece já ser uma moça, de tão tamanha é sua força e determinação.
Falando nisso, o aniversário dela esta se aproximando, espero poder fazer algo pra comemorarmos essa data, afinal esse último ano foi decisivo em nossa vida.

_ Bom dia papai. Ainda é cedo! - Gê resmungou

_ Eu sei que é cedo meu amor, mais hoje você tem fisioterapia, lembra.

_ Lembro sim...

Ajudei ela no banho, coloquei uma roupa bem quentinha e confortável, o clima em Seattle estava típico para casais românticos, tempo nublado, meio chuvoso, aquele clima perfeito pra ficar o dia todo vendo tv no sofá, comendo besteiras. Eu não posso deixar de imaginar fazendo essas coisas simples com a Mer, ela está sendo o primeiro e o último pensamento do meu dia. E nós estamos nos dando tão bem, que até fico preocupado as vezes.

Já estamos no carro a caminho do hospital, e eu quero perguntar algumas coisas pra Gê, acho que esse é o melhor momento.

_ Filha, o que você acha da Mer? - perguntei olhando pra ela pelo espelho.

_ A tia Mer papai?

_ Sim filha, a tia Mer! Você gosta dela?

_ Eu gosto muito dela. Porque?

_ Bom, é que o papai também gosta muito dela.

Vi pelo espelho os olhinhos da Gê se arregalaram e ela perguntou.

_ Vocês estão namorando papai?

_ Não Gê, a gente não está namorando. Mais eu pretendo namorar ela. O que você acha?

Ela com aqueles olhinhos lindos, colocou um dedinho na bochecha como se pensasse em algo muito sério,  deu um sorriso lindo, e me pegou de surpresa com a pergunta.

_ Mais se vocês namorarem, a tia Mer vai ser minha mamãe?

Eu esperava de tudo da Gê, menos isso. Não sei se estava preparado pra ouvir a Gê chamar outra mulher de mãe, sendo que a Sam nunca teve oportunidade nem de conhecê-la, mais por outro lado, se for pra alguém ser a mãe dela, eu realmente quero muito que seja a Mer.

_ Bom filha, se a gente começar a namorar, ela vai mais vezes lá pra nossa casa, e como sei que ela gosta muito de você, ela vai cuidar de você, te ajudar com coisas de menina, e quem sabe pode até ser uma mãe pra você. - tentei explicar, mesmo sabendo que ela é apenas uma garotinha, mais ela tem que entender, afinal somos apenas eu e ela, e se eu não disser, ela nunca vai saber.

_ Eu quero muito que a Tia Mer seja minha mamãe. Ela vai levar sorvete de morango todo dia. - Gê disse eufórica.

_ Ela pode levar sorvete, mais não todo dia mocinha.

A nossa conversa não poderia ter sido mais agradável. Eu estou, digamos, estou irradiando felicidade.

Depois de explicar pra Gê, que esse é o nosso segredo, e que não é pra ela contar pra ninguém, eu a deixei na sala de fisioterapia, onde ela logo foi começar os exercícios.
Então, eu precisava procurar uma ajuda para conseguir colocar meu pequeno plano em prática. Por sorte, tenho uma pessoa aqui no hospital, de alta confiança, que acredito que me fará um pequeno favor.

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