A Entrevista

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Seattle - 14:10 pm

◽⚫Brunna⚫◽

Ludmilla: Senhorita, está tudo bem?.

Tão jovem, e atraente, muito atraente. Ela é alta, e está vestindo um fino terno cinza, camisa branca e gravata preta, com incontroláveis cabelos pretos e intensos, luminosos olhos castanho claro que me observam astutamente.

Fico um bom tempo a encarando e logo digo algo:

Brunna: E-eu estou bem Srta. Oliveira. - Digo e me xingo mentalmente por ter gaguejado.

Em uma confusão, eu coloco minha mão na dela e nós levamos um choque. Quando nossos dedos se tocam, eu sinto um estimulante e estranho calafrio, correndo através de mim. Eu retiro minha mão apressadamente, envergonhada. Deve ser estática. Eu pisco rapidamente, minhas pálpebras harmonizando minha frequência cardíaca.

Brunna: A Senhorita Carvalho está indisposta, então ela me enviou. Eu espero que você não se importe, Srta. Oliveira.

Ludmilla: E você é? — Sua voz é morna, possivelmente divertida, mas é difícil dizer por sua expressão impassível. Ela parece ligeiramente interessada, mas acima de tudo, educada.

Brunna: Brunna Gonçalves. Eu sou professora de dança, hum, e moro em um apartamento com a Lari… hum… Senhorita Carvalho do Estado de Washington.

Ludmilla: Entendo, — ela simplesmente diz. Eu penso ver um fantasma de um sorriso em sua expressão, mas eu não estou certa. — Você gostaria de se sentar? — Ela acena em direção a um sofá de couro branco em forma de L.

Seu escritório é muito grande para uma mulher só. Na frente das janelas que vão do chão ao teto, há uma enorme escrivaninha moderna de madeira escura, que seis pessoas poderiam comer confortavelmente ao redor.

Combinando a mesa de café com o sofá. Todo o resto é branco, teto, pisos e paredes, exceto, a parede perto da porta, onde estava um mosaico pendurado de pequenas pinturas, trinta e seis delas dispostas em um quadrado. Elas são primorosas, uma série de objetos mundanos esquecidos, pintados com tal detalhe preciso que eles parecem com fotografias. Exibidos juntos, eles são de tirar o fôlego.

Ludmilla: Um artista local. Trouton, — Ludmilla diz quando ela pega meu olhar.

Brunna:Elas são adoráveis. Elevando o ordinário para o extraordinário, — eu murmuro distraída, tanto por ela como pelas pinturas. Ela vira sua cabeça para um lado e me fixa atentamente.

Ludmilla: Eu concordo plenamente, Senhorita Gonçalves. — ela responde, sua voz suave e por alguma razão inexplicável eu me encontro corando.

Além das pinturas, o resto do escritório era frio, limpo e clínico. Eu me pergunto se isto reflete a personalidade do Adônis, que afunda graciosamente em uma das cadeiras de couro branco á minha frente. Eu agito minha cabeça, transtornada com a direção de meus pensamentos, e recupero as perguntas de Larissa da minha mochila. Em seguida, eu tento instalar o mini gravador em cima de sua mesa, eu nunca usei isso e nem sei como usar. Merda.

A Srta. Oliveira não diz nada, esperando
pacientemente “eu espero” enquanto eu me torno cada vez mais envergonhada e frustrada. Quando eu tomo coragem para olhá-la, ela está me observando, uma mão relaxada em seu colo e a outra embaixo de seu queixo e arrastando o seu longo dedo indicador através de seus lábios. Eu acho que ela está tentando conter um sorriso.

Minha Dominadora (ʙᴅsᴍ/ ɢ!ᴘ) ✔🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora