Eu Não Sou Boa Pra Você

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▪️◽Brunna Gonçalves◽▪️

Que droga! Beije-me! Eu imploro, mas não me movo. Eu estou paralisada por causa de uma necessidade estranha, desconhecida, completamente cativada por ela. Eu estou olhando fixamente para a boca perfeitamente esculpida de Ludmilla Oliveira, hipnotizada e ela está olhando para mim, seu olhar encoberto, seus olhos escurecidos.

Ela respira mais rápido que o habitual e eu parei completamente de respirar. Eu estou em seus braços.

Beije-me, por favor. Ela fecha seus olhos, respira fundo e sacode brevemente sua cabeça como se respondesse minha pergunta muda. Quando ela abre seus olhos novamente, é com algum novo propósito, uma vontade de aço.

Ludmilla: Brunna, você deveria me evitar. Eu não sou uma mulher para você... — ela sussurra.

O quê? De onde veio isso? Seguramente, eu é quem deveria decidir. Eu franzo minha testa para ela e balanço minha cabeça diante da rejeição.

Ludmilla:Respire, Brunna, respire. Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora — ela quietamente diz e se afasta suavemente.

A adrenalina corre por meu corpo, não sei se por causa do ciclista ou da proximidade inebriante de Ludmilla, mas estou fraca e arrepiada. NÃO! Minha mente grita quando ela se afasta e sinto-me roubada. Ela tem suas mãos em meus ombros, segurando-me o comprimento de um braço, analisando minhas reações cuidadosamente.

E a única coisa que eu posso pensar é que eu queria ter sido beijada, fiz isto malditamente óbvio e ela não quis. Ela não me quer. Ela realmente não me quer. Eu realmente estraguei o café da manhã.

Brunna: Estou bem. — eu respiro, achando minha voz. — Obrigada, — eu murmuro cheia de humilhação. Como eu podia ter interpretado mal a situação entre nós? Eu preciso me afastar dela.

Ludmilla: Pelo que? — Ela franze a testa. Suas mãos não saem de mim.

Brunna: Por me salvar. — eu sussurro.

Ludmilla: Aquele idiota estava indo na direção errada. Eu estou contente que eu estava aqui. Eu estremeço só de pensar no que poderia ter acontecido com você. Você quer vir e se sentar no hotel um pouco? — Ela me solta, suas mãos ao seu lado e eu na sua frente me sentindo uma idiota.Com uma sacudida, procuro clarear minha cabeça. Eu só quero ir embora. Todas as minhas esperanças inarticuladas foram esmagadas.

Ela não me quer.

O que eu estava pensando? Eu brigo comigo mesma. O que Ludmilla Oliveira poderia querer comigo? Meu subconsciente zomba de mim. Eu me abraço e me viro em direção à rua e noto com alívio que o homenzinho verde do sinal de trânsito apareceu.

Rapidamente atravesso a rua,
consciente de que Ludmilla Oliveira está logo atrás de mim. Fora do hotel, eu  giro brevemente para enfrentá-la, mas não posso olhar em seus olhos.

Brunna: Obrigada pelo chá e por ter concordado com as fotos. — eu murmuro.

Ludmilla:Brunna… eu… — Ela para e a angústia em sua voz exige minha atenção, então eu a olho, de má vontade. Seus olhos castanhos são como o deserto, enquanto ela corre a mão pelo cabelo. Ela parece destruída, frustrada e todo o seu controle evaporou.

Brunna: O quê, Ludmilla? — Eu fico irritada porque ela não fala.

Ludmilla: Nada.

Eu só quero ir embora. Eu preciso levar meu frágil e ferido orgulho para longe e de alguma maneira curá-lo.

Ludmilla: Boa sorte no trabalho hoje. — elamurmura.

Minha Dominadora (ʙᴅsᴍ/ ɢ!ᴘ) ✔🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora