A que eu não podia amar ( GiRafa)

5.

Rafaella pegou um táxi e seguiu para a editora, assim que chegou desceu do carro e entrou no grande prédio, aproximou-se da mesa da recepcionista.
– Boa tarde, sou Rafaella Kalimann, secretária da Gizelly Bicalho, o senhor Morris está a minha espera.
– Só um instante senhorita irei avisar que está subindo.
– Obrigada — A recepcionista pegou o telefone, Rafaella olhou para o relógio vendo que era pouco mais dás cinco horas.
– É só pegar o elevador é logo no terceiro andar, a secretária do senhor Morris está esperando para levá-la à sala dele.
– Está bem, muito obrigada — Rafaella seguiu para o elevador e logo apertou o botão do terceiro andar, assim que saiu foi levada para a sala de Philip, conversou com ele por alguns minutos e saiu da editora, seguindo para a casa de Gizelly. Logo que o táxi parou em frente à mansão, Rafaella o pagou e desceu seguindo para a porta, entrou e quando ia deixar o livro em cima da mesa ouviu alguém a chamando, olhou para cima vendo as gêmeas.
– Por que não sobe?
– Sua mãe ficaria louca se eu fizesse isso.
– Claro que não, vem.
– Tem certeza disso?
– Claro, a Bianca sempre sobe — Rafaella seguiu para as escadas e começou a subir sem ter nenhum sinal das gêmeas.
– Eu quero que você vá embora, não temos mais nada para conversar — A voz de Gizelly pode ser ouvida.
– Gizelly, entenda de uma vez.
– Eu não irei entender nada Felipe, apenas vá, você já acabou com minha vida, não deixarei que a arruíne de uma vez — Felipe olhou para Rafaella que os olhava assustada, Gizelly virou o olhar vendo sua assistente — O que faz aqui? — Perguntou séria.
– As meninas disseram que eu poderia colocar o livro aqui.
– Deixe no lugar de sempre.
– Tudo bem, com licença — Disse se virando.
– Me espere na sala.
– Como quiser — Disse sem voltar a olhá-la e desceu. Rafaella entrou na sala do térreo e respirou fundo colocando o livro e a bolsa em cima da mesa de centro.
– Mamãe brigou com você?
– Ainda não, mas com certeza irei levar uma bronca e perder o emprego.
– A gente não fez por mal, apenas queremos que o Felipe vá logo embora — Disse se sentando. – Não o suportamos depois de tudo o que fez...
– E nós não poderíamos interromper.
– Não, tudo bem.
– Como você se chama?
– A Bianca parou de trabalhar para a mamãe?
– Não ela ainda trabalha na Runway e eu me chamo Rafaella, mas podem me chamar de Rafa e vocês?
— Perguntou mais tranquila.
– Eu sou Camila.
– Eu Carolina.
– Vai ser difícil distinguir vocês.
– A com mais sardas é a Cami.
– Irei adquirir essa referência — Disse sorrindo.
– Quer tomar chocolate com a gente, Rafa?
– Claro, mas não deveriam está na cama? — Perguntou seguindo as duas para até a cozinha.
– Sim, mas sentimos vontade de tomar chocolate antes de irmos para a cama — As duas se dividiram para pegar os materiais necessários e logo começaram a preparar o chocolate, sentaram-se.
– Você é bem mais legal do que a Bianca — Disse Camila.– Ela quer muito agradar a mamãe, mas não se importa em tomar chocolate com a gente.
– Além de tudo é muito puxa saco — Rafaella riu e bebeu um pouco de chocolate, as gêmeas começaram a rir ao ver o bigode que havia ficado.
– O que foi?
– Você está com bigode de chocolate — Disse Carolina, Rafaella limpou a boca ainda sob a risada das duas, Gizelly desceu as escadas ouvindo as risadas e se apoiou na porta ao ver as três rirem, nenhuma das três haviam percebido sua presença.
– Vocês não deveriam está na cama? — As três pararam de rir e olharam para Gizelly assustadas.
– Já estávamos indo mamãe — Disse Camila enquanto se levantava junto à irmã e a Rafaella.
– Escovem os dentes e vão dormir, amanhã tem aula.
– Está bem — Disse Carolina, as duas se aproximaram de Rafaella e a abraçaram
— Até mais Rafa.
– Até mais querida.
– Tchau Rafa.
– Tchau meu bem — As duas beijaram Gizelly e saíram. Gizelly deu as costas seguindo para a sala, Rafaella a seguiu.
– Sinto muito por ter subido, elas me disseram que Bianca sempre deixava os livros lá em cima.
– Apenas não o faça mais — Disse se sentando.
– Não se preocupe com isso, eu vou indo, tenha uma boa noite — Disse pegando a bolsa e saiu