10.

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Rafaella olhou para Camila que dormia abraçada a si e lhe acariciou os cabelos, sem perceber que Gizelly a observava, Rafaella estava adorando a proximidade com as meninas, não fazia isso por Gizelly, mas sim porque sentia-se bem, ela levantou o olhar percebendo que os olhos castanhos de Gizelly a observava com atenção.

– Quer ajuda para leva-las para o quarto? — Gizelly apenas afirmou, chamaram as meninas e as levaram para o quarto, Rafaella cobriu Camila e quando se preparou para levantar sentiu a mão da menina lhe segurando.

– Rafa? — Sussurrou sonolenta. Gizelly chegou à porta do quarto para ao vê-la abaixada ao lado da cama.

– Sim querida?

– Promete que irá namorar a mamãe? — Rafaella sorriu.

– Não posso te prometer isso, meu bem — Sussurrou — Mas posso tentar, tudo bem? — Camila afirmou — Bons sonhos princesa — Rafaella a beijou na testa e a cobriu melhor, depois se levantou repetindo o ato com Carolina que nem se movia com o sono pesado.

Rafaella se levantou e ao se virar viu Gizelly parada na porta do quarto sentiu o coração acelerar, seguiu para o lado de fora do mesmo, tentando não transparecer o nervosismo, Gizelly apagou a luz e fechou a porta, as duas desceram.

– Então prometeu para a minha filha, que me namoraria — Rafaella a olhou assustada.

– Não poderia dizer não a ela, mas não foi uma promessa, até porque eu só posso prometer o que poderei cumprir — Disse colocando as mãos nos bolsos, Gizelly entortou os lábios fazendo Rafaella ficar atenta aos seus movimentos.

Os olhos de Rafaella subiram para os olhos castanhos da editora enquanto sentia seu corpo esquentar com a aproximação.

– Eu acho melhor... — Sussurrou e limpou a garganta — Eu ir, já está tarde, tenho um dia longo amanhã.

– Eu te acompanho até a porta — Rafaella afirmou em um breve aceno de cabeça, assim que chegaram na porta as duas se olharam.

– Obrigada pelo filme e pelo chocolate, nos vemos domingo à noite — Gizelly afirmou com um aceno — Boa noite — Disse e saiu sem esperar resposta, Gizelly a observou se afastar e logo fechou a porta, sorriu de canto e seguiu para o quarto.

A que eu não podia amar ( GiRafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora