22.

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As meninas desceram e as quatro se sentaram para jantar.

– Podemos assistir filme depois — Disse Carolina.

– Sim — Camila concordou — Podemos mamãe?

– Claro que sim meu bem, mas no quarto de vocês.

– Fica pra assistir com a gente, Rafa? — Carolina pediu, Rafaella olhou para Gizelly que bebia um pouco do vinho.

– Isso não é comigo, sabem disso.

– Deixa mamãe, por favor! — Suplicaram juntas.

– Tudo bem — Elas comemoram — Agora comam — Rafaella pegou a taça levando até a boca enquanto observava a Gizelly.

Após um tempo terminaram o jantar, as meninas subiram para se trocarem e escovarem os dentes, enquanto Rafaella ajudava Gizelly a tirar a mesa, a morena a abraçou por trás beijando-a no pescoço.

– Vai continuar me ignorando? — Sussurrou na orelha de Gizelly que fechou os olhos se sentindo arrepiada.

– Não temos nada o que conversar — Foi breve, mas sua voz saiu mais rouca do que o normal.

– Não precisa falar, sabe disso — Sussurrou a apertando na cintura, Gizelly se afastou rapidamente, colocou os pratos no lava-louça e secou as mãos.

– Mamãe, Rafa... Vamos logo, já vai começar — Gritou da escada, as duas seguiram para as escadas.

Assim que chegaram ao quarto das gêmeas, entraram e sentaram junto as meninas que fizeram questão de deixa-las juntas, começaram a assistir um filme de comédia escolhido pelas gêmeas, as duas riram atentas ao filme, Rafaella aproximou o rosto da orelha dela e mordeu lentamente, Gizelly tremeu sentindo seu corpo arrepiar e seu sexo molhar.

– Vamos conversar lá fora? — Sussurrou quase com um fio de voz, Gizelly fechou os olhos e negou — Não faz assim, Gizelly — A beijou no pescoço, mordendo-o lentamente.

– Rafaella — Sussurrou quase sem voz — Para — As meninas se moveram e Rafaella se afastou.

– Rafa, deita aqui comigo? — Camila pediu, Rafaella se aproximou mais, deitando com ela e a abraçou por trás lhe acariciando nos cabelos ruivos, Gizelly as observou, enquanto era puxada por Carolina, ela beijou os cabelos da filha. Rafaellaa a olhava, hora ou outra.

Após um tempo Gizelly olhou para as filhas que dormiam, Rafaella ao perceber que Camila dormia, se levantou com cuidado para não acorda-la, a cobriu enquanto Gizelly cobria Carolina, depois que a mais velha desligou a televisão as duas saíram do quarto.

– Eu vou indo, obrigada pelo jantar e pelo filme — Disse sorrindo levemente — Me acompanha até a porta?

– Não — Disse seriamente — Ligue para sua amiga — Enfatizou a palavra tentando controlar a raiva — Talvez ela lhe acompanhe.

– Está mesmo com ciúmes, admita.

– Você está adorando, não é — Rafaella sorriu e mordeu os lábios.

– Você não sabe o quanto dama de gelo, admita que está com ciúmes, Gizelly — Disse ficando próxima a ela, Gizelly a olhou nos olhos, enquanto sentia-se presa entre a parede e o corpo de Rafaella.

Essa mordeu os lábios a apertando na cintura antes de beija-la no pescoço, fazendo-a morder os lábios para não deixar escapar o gemido de satisfação — Diz... — Adentrou a calça dela com uma mão — Tão molhada — Sugou o lábio dela e sorriu — Sente ciúmes de mim? — A olhou nos olhos e a penetrou com dois dedos, Gizelly gemeu sentindo a respiração pesada, sentindo os dedos dela movendo-se lentamente.

– Como nunca senti de outros — Murmurou e jogou a cabeça pra trás e mordeu os lábios — Não me torture Rafaella — Rafaella sorriu tirando os dedos de dentro dela, fazendo-a suspirar em desânimo pelo ato, levou os dedos a boca.

– Adoro seu gosto, sente — A beijou lentamente, quando Gizelly ia intensificar o beijo, ela se afastou.

– Pare de me torturar, céus — Gemeu em um sussurro.

– Vem, você merece um castigo depois de me deixar na vontade de você uma semana inteira — A puxou para o quarto.

A que eu não podia amar ( GiRafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora