27.

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Rafaella desceu do carro e logo subiu para seu apartamento, tomou outro banho e se trocou, pegou algumas peças de roupa e voltou a descer.

Entrou no carro e logo Gustavo deu a partida, assim que estava próximo a casa de Gizelly, seu celular tocou, ela pegou e atendeu.

– Alô?

– Oi Rafa.

– Oi Manu— Disse sorrindo — Quando chega?

– Semana que vem, na quinta — Gustavo parou o carro e desceu abrindo a porta pra ela, Rafaella desceu e seguiu para a porta.

– Tudo bem, eu irei busca-la no aeroporto, sabe o horário que chega aqui?

– Ás nove da noite.

– Tudo bem, sabe em qual portão você vai desembarcar? — Perguntou entrando na casa.

– Me deixa ver aqui.

– Está bem — Disse vendo Gizelly sair da porta que dava acesso a cozinha.

Ela sorriu para a de olhos castanhos e se aproximou.

– Hum... Vai ser o portão quatro.

– É o pior.

– Eu sei — Rafaella beijou lentamente os lábios de Gizelly que a encarava seriamente — Eu te ligo quando estiver esperando o vôo.

– Está bem, até depois.

– Até Rafa — Rafaella desligou e olhou para Gizelly.

– Por que essa cara? — Gizelly desviou do corpo dela e subiu, Rafaella respirou fundo sorrindo, enquanto a seguia.

Gizelly entrou no quarto empurrando a porta, Rafaella a segurou e entrou fechando-a.

– Não vai ficar sem falar comigo, não é? —Gizelly olhou e logo desviou o olhar, Rafaella colocou a bolsa em cima da poltrona e se aproximou, puxando-a para perto, a fez deitar na cama e ficou por cima segurando as mãos dela por cima da cabeça, a olhou nos olhos.

– Saia de cima de mim — Esbravejou com a voz séria, porém baixa.

– Por que está assim? — Rafaella a encarou — Está novamente com ciúmes! — Ela sorriu encarando a mulher embaixo de si.

– Não seja tola, claro que eu não estou com ciúmes.

– Então me prova — Sussurrou aproximando o rosto do dela, Gizelly virou o rosto fazendo com que Rafaella abrir um sorriso ainda maior e a mordeu na orelha — Já disse que só quero você — Disse beijando-a no pescoço, Gizelly fechou os olhos sentindo leves mordidas em sua pele — Olhe pra mim, gizelly — Sussurrou, Gizelly a olhou — Só existe você não minha vida — Sugou o lábio dela — Só você — Sussurrou soltando as mãos dela e segurou seu rosto tomando-a em um beijo intenso.

Gizelly sentiu a língua ávida de Rafaella adentrar sua boca e abraçou entregando-se ainda mais, apertou a cintura da morena sentindo o beijo ficar ainda mais intenso, seu corpo parecia brasa, virou na cama e apertou à coxa de Rafaella que lhe apertou nas costas e na nuca, sentindo Gizelly sugar seus lábios com fúria, ela sorriu quando os lábios da mais velha passaram para seu pescoço, onde certamente ficariam marcas e lhe deu mais acesso, a porta do quarto se abriu rapidamente.

– Mamãe nós podemos... — Camila parou assustada, as duas se separaram assustadas e olharam para a ruiva, Carolina entrou em seguida e olhou para as três que estavam completamente envergonhadas — Desculpa — Disse envergonhada e abaixou o olhar — Não sabia que a Rafa já estava aqui.

– Está tudo bem, meu bem — Rafaella disse ao ver que a menina estava completamente envergonhada, ela se levantou arrumando a roupa e foi até a ruiva a abraçando — Por que não vão para a cozinha e me esperem para fazermos pipoca, só vou guardar minhas coisas e já desço para ajuda-las — Disse olhando para Camila — Já podem ir começando.

– Tudo bem — Rafaella a beijou nos cabelos e depois fez o mesmo nos cabelos da gêmea, as duas saíram do quarto e Rafaella fechou a porta, olhou para Gizelly.

– Precisa controlar seus ciúmes senhora Bicalho, ao menos quando as meninas estiverem em casa — Sorriu maliciosa enquanto se aproximava.

– Acho bom você não começar com isso — Rafaella se inclinou sobre o corpo de Gizelly e sugou o lábio dela, depois sorriu.

– Tenho certeza que está à beira de um dilúvio — Sussurrou e mordeu os lábios sem desviar o olhar dos olhos castanhos de Gizelly.

– Odeio você — Sussurrou ao sentir-se derreter literalmente, Rafaella sorriu se afastando.

– Tenho certeza que sim — Ela pegou a bolsa e entrou no closet, deixando Gizelly completamente sem rumo na cama, seu coração estava a ponto de rasgar o peito de tão rápido que batia, ela levantou indo para o banheiro.


A que eu não podia amar ( GiRafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora