A que eu não podia amar ( GiRafa)

21.

Gizelly chegou em casa e seguiu para o quarto, tomou um banho morno para relaxar o corpo e colocou uma roupa confortável, desceu encontrando as filhas que já a esperavam na cozinha.

– O que querem preparar?

– Lasanha! — Disseram juntas.

– Tudo bem, Cami separa os ingredientes e Carol os coloca para bater, enquanto eu preparo a massa, lavem as mãos antes de pegarem na comida — As duas fizeram o que a mãe mandou e logo começaram a preparar a tão desejada lasanha, assim que tudo estava pronto Gizelly colocou a massa no forno.

– Rafa! — As gêmeas gritaram animadas e correram para abraça-la.

– Oi princesas.

– Veio jantar com a gente? — Perguntou Camila, Gizelly entrou no hall as observando em silêncio.

– Não, eu apenas vim deixar o livro.

– Fica com a gente Rafa... — Disse Carolina.

– É fica, a gente fez lasanha.

– Acho melhor não — Rafaella levantou o olhar para os olhos castanhos que tanto amava e voltou a olhar para as gêmeas.

– Mamãe manda a Rafa ficar — Disse Carolina olhando para a mãe.

Gizelly sabia que elas não desistiram, tinham o mesmo gênio.

– Pode ficar Rafaella.

– Tudo bem — As gêmeas comemoram.

– Vão tomar banho e se preparar para o jantar, estão sujas de molho — As duas subiram rapidamente e Gizelly virou de costas para terminar de arrumar a bagunça da cozinha, Rafaella a seguiu.

– Quer ajuda? — Perguntou se aproximando do balcão.

– Não — Respondeu sem olha-la.

– Por que está me evitando, Gizelly? O que eu fiz? Estávamos tão bem.

– Disse certo, estávamos.

– O que eu fiz de errado?

– Não sei, mas talvez a pessoa com quem falava depois de ter dormido comigo te responda isso — Rafaella sorriu.

– Está com ciúmes — Gizelly a olhou.

– Claro que não e pode tirar esse sorriso dos seus lábios, não tenho ciúmes de ninguém — Rafaella deu a volta no balcão e ficou de frente pra ela.

– Não? — Perguntou em um sussurro, Gizelly olhou para os lábios dela depois para os olhos.

– Não — Disse tentando manter a voz firme.

Rafaell a segurou na cintura, deslizando às mãos para a bunda dela e apertando lentamente.

– Que bom — Sussurrou e sugou o lábio dela com lentidão, depois começou a beija-la no pescoço mordendo a pele vez ou outra.

Gizelly ofegou a apertando nos braços fechando os olhos entregue aos beijos, sentiu a mão de Rafaella adentrar a calça de seu pijama e o sorriso dela se formar em seu pescoço.

– Sem calcinha, senhora Bicalho — Sussurrou na orelha dela e mordeu lentamente, sentiu Gizelly tremer com seu ato, prendeu a mais velha no balcão sem tirar a mão de dentro da calça e a levou até o íntimo úmido de Gizelly, essa ofegou sentindo os dedos de Rafaella lhe acariciarem o clitóris.

Rafaella a beijou porém não pode continuar, pois o forno apitou anunciando que o prato estava pronto e as duas se assustaram.

– Não faça mais isso, as meninas estão acordadas.

– Esperarei até que durmam — Sussurrou sorrindo de canto, roubou um beijo que esperava desde a última vez que estiveram juntas, Gizelly escutou os passos das filhas e se afastou.

Rafaella voltou para o lugar onde antes estava.

– Mamãe, a Cami não encontra a roupa de dormir.

– Procure no lado direito do closet meu bem e não os coloque agora, apenas depois do jantar.

– Está bem — Disse voltando a subir, Rafaella se apoiou no balcão.

– Por que me encara tanto?

– Além de te achar linda, você fica incrivelmente sexy com ciúmes.

– Não estou com ciúmes, tire isso da sua cabeça Rafaella — Disse séria e contrariada — Não seja tola.

– Isso é tudo?

– Sim.

– Perfeito, pois quero um beijo, nem ao menos me beijou direito.

– E não irei.

– Tudo bem então — Disse dando de ombros e mordendo os lábios.

Gizelly a olhou pelo canto de olho e foi até o forno tirando a lasanha e a colocou na mesa, Rafaella apenas a observava.