39.

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Gizelly desembarcou as três da manhã, pegou um táxi já que Gustavo não foi avisado de sua chegada e seguiu para o apartamento de Rafaella.
Assim que chegou, pagou e desceu do carro, entrou no prédio puxando a grande mala e logo seguiu para o elevador, apertou o botão do andar e respirou cansada, pensava em como contar para Rafaella sobre o ocorrido no elevador com Harley, depois da breve reunião que tiveram.
Ela saiu do elevador quando chegou ao andar, procurou a copia da chave, abriu a porta e entrou vendo uma pequena claridade, escutou o barulho da televisão, deixou a mala ao lado da porta e fechou a mesma, se aproximou do sofá vendo as gêmeas dormindo no colchão, Manu em um sofá e Rafaella em outro, ela se aproximou lentamente da morena e sentou sorrindo enquanto a observava.
Genilda entrava na sala, logo percebeu a mulher mais velha observando Rafaella atentamente, Gizelly acariciou o rosto da amada, fazendo-a suspirar e abrir os olhos lentamente.
– Gizelly — Sussurrou e passou as mãos no rosto enquanto se sentava — Que horas chegou?
– Acabei de chegar — Disse a olhando nos olhos e acariciou seu rosto — Estava com saudades, Rafa.
– Você me deixa louca quando me chama de Rafa — Sussurrou, Gizelly riu nasalado e a puxou para perto e a beijou com saudade, Rafaella a abraçou apertando-a na nuca — Vamos para o quarto — Sussurrou contra os lábios da mulher a sua frente, Gizelly apenas afirmou, se afastaram, Gizelly beijou as cabeças ruivas enquanto Rafaella procurava o controle.
Rafaella pegou a mão de Gizelly assim que desligou a televisão e seguiram para o quarto, assim que entraram, Rafaella a puxou para perto beijando-a com mais desejo que antes, logo a livrou das peças que usava naquele momento, deixando apenas com a lingerie vinho, Rafaella sem ao menos esperar ajuda fez o mesmo com suas roupas, Gizelly sorriu de canto.
Rafaella voltou a beija-la enquanto a levava para o banheiro, entraram no Box e logo Gizelly sentiu o corpo tremer com o contato contra a parede gélida, abraçou ainda mais a morena, Rafaella passou os beijos para o pescoço dela mordendo hora ou  outra, Gizelly a arranhou nos braços e nas costas, sentiu os dedos de Rafaella abrir seus grandes lábios e logo penetra-la, Gizelly gemeu jogando a cabeça pra trás mordendo os lábios, Rafaella movia os dedos com rapidez fazendo com que a mulher a sua frente gritasse de prazer a todo momento, sentiu o corpo de Gizelly tremer em um orgasmo e foi diminuindo o ritmo, sugou o lábio de Gizelly com leveza e a beijou no pescoço, tomaram banho e saíram, colocaram seus pijamas, deitaram e Rafaella a beijou e abraçou por trás, beijando-a no ombro e no pescoço.
– Não vai me deixar retribuir? — Perguntou em um sussurro.
– Não, quero que durma e descanse, você teve uma viagem cansativa, quando acordarmos nos amamos ai então eu te deixarei retribuir.
– Tudo bem, boa noite vida.
– Boa noite meu amor — Sussurrou, Gizelly virou ficando de frente pra ela e a beijou lentamente, Rafaella a abraçou acariciando-a nos cabelos, Gizelly colocou o rosto no pescoço dela e suspirou, logo dormiram.
As meninas acordaram junto a Manu e não encontraram Rafa no sofá.
– Onde ela foi? — Carolina perguntou.
– Não faço ideia — Disse Manu, logo viram a mala de Gizelly próxima a porta, as meninas se levantaram rápido e correram para o quarto de Rafaella, abriram a porta vendo as duas dormindo abraçadas e correram para a cama, subiram em cima das duas, fazendo-as despertarem, Gizelly suspirou sonolenta e sentiu seu rosto ser enchido de beijos, sorriu tentando se virar.
– Vocês irão me matar dessa maneira — As meninas se afastaram e Gizelly as olhou, assim como Rafaella — Se comportaram?
– Sim — Disseram juntas, depois deitaram uma de cada lado, Rafaella se levantou indo para o banheiro, enquanto as três conversavam.
As meninas saíram do quarto após um tempo e Gizelly seguiu para o banheiro, vendo Rafaella dentro do Box.
– Tomando banho sem mim, Rafaella — Rafaella a olhou vendo-a negar em reprovação.
Gizelly começou a se despir lentamente sob o olhar da morena, a porta do Box foi aberta lentamente e Gizelly entrou mordendo os lábios.
– Não morda os lábios assim, céus!
– Por que? — Perguntou próximo ao rosto da morena que já estava ofegante. Gizelly deslizou os dedos pelo clitóris da mulher a sua frente.
– Céus Gizelly, o que está pretendendo? — Rafaella fechou os olhos sentindo a invasão dos dedos de Gizelly em seu íntimo e gemeu baixo.
– Pretendo muitas coisas — Sussurrou e a mordeu na orelha, começando a mover os dedos com uma lentidão perturbadora.
– Gizelly, não faça isso — Sussurrou gemendo em seguida.
– E por que eu não posso fazer isso? — Gizelly a olhou nos olhos.
– Droga — Murmurou, Gizelly sorriu maliciosamente.
– Quanto tempo você acha que demorar para que você lambuze meus dedos?
– Céus! Pare de torturar dessa forma — Gizelly a mordeu no pescoço.
– Cinco minutos? — Continuou a perguntar como se Rafaella não tive dito absolutamente nada. Rafaella jogou a cabeça para trás e apertou os braços de Gizelly, enquanto gemia em um grito, logo relaxou o corpo em gozo — Menos de cinco — Sussurrou sorrindo.
– Odeio você — Sussurrou ofegante, Gizelly sorriu e tirou os dedos de dentro dela os levando a boca.
– Imagino o quanto — Rafaella a puxou para perto e a beijou com desejo começando a toca-la como havia sido tocada, Gizelly gemeu sentindo as costas tocarem a parede gélida, sentiu Rafaella afastar os dedos e a olhou, vendo-a abaixar frente a si, Rafaella a fez erguer a perna, colocando por cima de seu ombro e começou a acaricia-la com a boca, Gizelly gemeu passando a mão pelos cabelos da mulher abaixada em sua frente e segurou a mão dela que estava em sua perna, Rafaella intensificou as carícias ouvindo-a gemer mais alto, Gizelly não demorou a gozar, Rafaella se levantou e a beijou com intensidade.
Saíram do banho e se vestiram, logo seguiram para a cozinha, as meninas estavam sentadas na mesa junto a Manu e a Genilda.
– Bom dia — Rafaella disse sorrindo.
– Bom dia — Responderam.
– Mamãe, essa é a Gizelly.
– Muito prazer Gizelly — Disse sorrindo.
– O prazer é meu — Sorriu. Às duas se sentaram e Rafaella colocou o café de Gizelly, logo colocou o seu.
Começaram a conversar, Gizelly falava apenas o básico, já as gêmeas estava em uma conversa animada com Manu e com Genilda, Rafaella apenas ria.

A que eu não podia amar ( GiRafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora