A que eu não podia amar ( GiRafa)

28.

Rafaella desceu as escadas e seguiu para a cozinha vendo as gêmeas preparando a pipoca.– Precisam de ajuda? — As duas a olharam.– Cami e eu pensamos em fazer pipoca doce também.– Ótimo, podem ir assistir que eu faço, querem suco?– Sim — Disseram juntas.– Do que querem?– Morango.– Uva — Disseram juntas, Rafaella riu.– Que tal maracujá? A mãe de vocês está precisando — Disse sorrindo de canto — Ela está com ciúmes — Disse quase em um sussurro.– Não estou com ciúmes, nem preciso de suco de maracujá nenhum — Rafaella olhou para Gizelly assustada.– Claro que precisa quase me colocou pra fora por está em uma ligação — As meninas riram.– Não minta.– E não estou, bem diferente de um alguém nessa cozinha — Piscou para Gizelly que revirou os olhos — Meninas, levem essa pipoca e eu já subo com a outra e com o suco — As duas afirmaram e saíram da cozinha, Rafaella se virou indo preparar a pipoca e o suco, sentiu Gizelly apertar sua cintura e morde-la no pescoço — O que pensa que está fazendo?– Não estou pensando — Sussurrou e mordeu a orelha da morena a sua frente — Estou fazendo — Rafaella tremeu fechando os olhos.– E o que está fazendo?– Seduzindo você — Sussurrou e a mordeu no pescoço com leveza, Rafaella fechou às mãos com certa força.– Melhor parar.– Por quê?– As meninas estão lá em cima, podem descer a qualquer momento.– Não me quer? — Perguntou manhosa.– Você não estava com raiva de mim? — Perguntou se virando e ficando de frente para Gizelly, encarando os olhos castanhos que a observava com atenção, Gizelly entortou os lábios e desviou o olhar — Já disse que não precisa se preocupar com nada Gizelly, eu quero apenas você e ninguém além de você, se vamos começar uma relação nós precisamos confiar uma na outra, se não nunca poderemos ficar juntas.– Você tem razão, mas não é que não confio em você, eu só não quero pensar que pode aparecer alguém e que com isso você possa me deixar — Rafaella lhe acariciou o rosto.– Ninguém além de você me importa, Manu é minha amiga e nunca passou nem ao menos passará disso, não quero que se sinta insegura, vamos fazer uma coisa?– O que?– Quando voltar a se sentir insegura, me beije, me beije como a primeira vez, tire minha roupa, a rasgue, faça o que achar melhor, vai ver que vou me entregar assim como a primeira vez, tudo bem? — Gizelly afirmou e a abraçou pelo pescoço, beijando-a com calma — Faz a pipoca e eu faço o suco, realmente será de maracujá — Disse ao se afastar e sorriu, Gizelly revirou os olhos e sorriu de canto.Rafaella a beijou lentamente e se afastou indo fazer o que havia prometido para as gêmeas, Gizelly a olhou por alguns segundos sentindo o coração esquentar e logo desviou o olhar, começando a preparar a pipoca.Assim que terminaram, as duas subiram e entraram na sala de televisão, Gizelly preferiu ficar com a pipoca salgada, mas acabou comendo um pouco da doce, pois Rafaella colocava na própria boca e se aproximava fazendo com que ela pegasse a pipoca e se beijassem, as gêmeas nem ao menos se deram conta estavam entretidas, uma chuva fraca começou a cair do lado de fora, se cobriram.Rafaella deitou a cabeça no colo de Gizelly, ficando atenta a televisão e sentindo carícias em seus cabelos, ela suspirou se sentindo sonolenta e Gizelly a olhou e percebeu que as gêmeas estavam iguais, Rafaella se moveu ficando de barriga pra cima, Gizelly lhe acariciou no colo dos seios, enquanto assistia atenta, Rafaella levantou o olhar e olhou para a mulher de olhos castanhos.– Gizelly — Sussurrou, Gizelly a olhou — Deita — Murmurou, Gizelly a olhou confusa e a morena se sentou, Gizelly deitou e Rafaella abriu um pouco suas pernas deitando a cabeça no peito dela, Gizelly as cobriu melhor e a abraçou, Rafaella suspirou sentindo as carícias de Gizelly por sua nuca, em poucos minutos estava dormindo.Gizelly a olhou e sorriu, a acariciou no rosto e a beijou nos cabelos, fechando os olhos ao aspirar aquele cheiro bom, acabou dormindo também.