John

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Era demais para mim... Era muito para meu corpo conseguir aguentar... Ali, com Sherlock Holmes, deitado seminu abaixo de mim, de olhos fechados, mordendo o lábio inferior para conter seus gemidos enquanto lhe guiava ao ápice do prazer, era satisfatório demais... Beirava à surreal. Nunca pensei que isso aconteceria um dia, nunca nem ao menos me vi em uma situação daquelas... Porém agora, vendo Sherlock Holmes chegando ao orgasmo que eu próprio lhe causei, era sim, a coisa certa.

-John... Pare! -O mais alto fala com a voz grave.

-Relaxe Sherlock. -Digo movimentando mais forte minha mão ao redor de seu membro.

-Não, John...

Subo novamente até seus lábios, e lhe beijo para que podesse se tranquilizar. Sherlock estremesse sub meu corpo e sei que ele havia chegado ao clímax. Sorrio em seus lábios, era a primeira vez que vejo o homem tão entregue e vulnerável. Não posso negar, era muito bom estar no controle até que enfim, Holmes não era o tipo de pessoa que se deixava ser dominado, e estar ali provando que poderia lhe dominar, era ainda mais prazeroso do que o sexo em si.
Sherlock arfava com os lábios ainda colados nos meus.

-John... -Ele abre os olhos enfim, me encarando. Afasto o rosto dois centímetros do dele, e olho em seus olhos azuis, sua face estava corada, gotículas de suor se formavam em seu queixo e ponta do nariz, era uma boa visão.

-... Eu... Acho que sujei você...

Sorrio com carinho, vê-lo tímido também era novo, e de certa forma adorável.

-É sério que está preocupado com isso? -Pergunto enfim tirando a mão de dentro da cueca de Sherlock, largo meu corpo sobre o dele, sabia que eu próprio ainda estava muito excitado, até porque apenas ele havia chegado ao que tanto queria.

-Se dissesse que não, estaria mentindo. -Ele fala com sinceridade, me abraçando. Era a primeira vez que ele fazia isso, me abraçava com esse tipo de carinho, ali percebi que então éramos um casal, como tanto Mrs. Hudson afirmava.

-Não precisa... Porque... Isso foi fantástico Sherlock. -Digo sentindo o conhecido calor me subir à nuca, sabia que estava ficando vermelho.

-Você não faz idéia. -Ele fala sorrindo com carinho. -Só acho que de certa forma, não foi justo.

-E porque acha isso? -Digo com curiosidade.

Com uma agilidade invejável, Sherlock me vira para baixo dele, me colocando deitado na cama, se apoiando em um dos braços para poder ver meu rosto, e rapidamente sinto meu coração voltar a acelerar.

-Porque, apenas eu fui agraciado com suas habilidades... -Ele fala levantando marotamente a sobrancelha esquerda, e sinto meu corpo sucumbir sob aquele olhar. Logo já não conseguia controlar minha respiração. -Ah Watson, você como sempre, não consegue conter suas expressões... E Deus sabe o tanto que isso me enlouquece...

Umideco meus lábios, porque me sentia seco, aquelas palavras atingiram em cheio meu baixo-ventre.

-Por Deus Sherlock, não fale isso... -Digo tentando sem sucesso me desvencilhar do corpo do mesmo, que me prendia na cama.

-Ou o quê? -Ele fala provocadoramente.

Fico em silêncio apenas tentando controlar minha respiração, por mais que não queria demonstrar todo o desejo, era inútil, pois o homem em cima de mim, tinha o dom de ler as pessoas.

-Vamos John, agora é minha vez...

E então sinto a mão esquerda de Sherlock descer até minha calça, e com uma habilidade impressionante, ele retira meu cinto e abre minha calça.

Aprendendo a Amar (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora