Sherlock

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Como se nunca estivéssemos nos tocado antes; era a mesma sensação -Descoberta, ansiedade e expectativa-, e como sempre: John Watson dominava meu ser por completo, apenas com seus sons e movimentos. Ele era o centro do meu universo, como não iria acreditar em um sistema Solar, se para mim agora, o universo e toda sua grandeza e mistérios se resumiam apenas naquele homem que vinha lentamente, como um gato manhoso à procura de um afago. Olho para ele, de verdade... Como nunca havia lhe visto antes. Por mais sexy e erótica que aquela cena fosse, John não perdia sua áurea perolada, como se estivesse banhado no ouro mais valioso do mundo, era fácil sentir o calor que amenava dele. Eu amava John Watson com todas as forças, com tudo que tinha em mim, com o possível e o impossível, por mais vezes que tentava controlar esses sentimentos excessivamente fortes, dificilmente conseguia mantê-los apenas em meu palácio mental.

Meu palácio mental... Que à muito tempo fora branco e sem quaisquer indício de algo acolhedor, agora se encontrava multicolorido, com o rosto de John Watson estampado nas paredes, e seu perfume dominando o ar que envolvia todo o ambiente.

John parou à minha frente, ainda em pé, lhe observava de baixo, e a visão que recebia de seu corpo era tão inebriante quanto o imaginável. Seu rosto um tanto vermelho pela timidez, e isso era fácil de deduzir; pois John Watson não lidava bem com platéia, e eu ali, no chão do banheiro, com os olhos percorrendo seu corpo nu e molhado pela água do chuveiro, lhe deixava sem dúvidas, tímido.

-John, anseio desesperadamente que você faça o que lhe pedi. -Digo cravando meus olhos enfim nos dele. Retiro minha mão de meu membro, para que ele podesse se posicionar sobre mim. Realmente sentia meu corpo implorar por contato físico.

John então se movimenta sobre mim, tão lentamente que torna-se quase uma tortura. Lhe observo tomar meu pênis em sua mão esquerda, movimentando algumas vezes para espalhar o pré-gozo acumulado no topo da glande, afim de ultilizar como lubrificante. Aquele toque fora suficiente para arrancar de mim um gemido necessitado. Não ousaria fechar meus olhos, era de suma importância para mim, anotar mentalmente cada detalhe daquele momento. O mais baixo me olhava atentamente, seu lábio fino contraído ao enfim posicionar-se forçando com cautela, meu pênis na entrada de seu reto. Subo minhas mãos em suas coxas, sentindo o arrepio de seus pêlos, e a rigidez de seus músculos que se contraiam na mesma intensidade que seu rosto, ao sentir a penetração se completando.

John entreabre os lábios, soltando um gemido mudo, fazendo as veias de seu pescoço se acentuarem com a expressão de seu rosto, e ficou claro, que o mais baixo havia apreciado aquela posição. Sorrio com a imagem. John contrai suas nadegas apertando deliciosamente meu falo em seu reto, e foi minha vez de perder a noção da vida, ao sentir aquela pressão em meu órgão. Subo minhas mãos em sua cintura, acariciando suas costas e lhe trazendo mais para perto de mim.

-Não quero fazer sexo John... -Digo olhando firme nos olhos verdes do homem que se movimentava lentamente em cima de mim. John inclina a cabeça para o lado curioso.

-E o que você quer, Sherlock? -Ele pergunta, gemendo fraco ao falar meu nome, admito que ao ouvir aquilo, sintia uma vontade avassaladora de tomar John com tanta força, que lhe faria perder os sentidos.

-Quero fazer amor com você. -Digo lhe tomando em meus lábios. A boca de John Watson poderia ser minha salvação ou perdição, e nunca saberia dizer em qual momento estava vivendo, só poderia afirmar que era algo que confundia minha cabeça da forma mais eficiente possível.

John prendia meus cabelos em seus dedos, movimentando seus lábios com lentidão e perfeição, a língua doce e agil, adentrando em minha boca, como se descobrisse a existência de um tesouro perdido. Lhe ajudo a se impulsionar para cima e para baixo em mim, segurando sua cintura com as mãos, lhe levando ao topo de minha glande, e logo depois me enterrando completamente em seu reto com calma e agilidade. Era maravilhoso. Obviamente que a cada investida em que meu pênis fazia tocando firme em sua próstata, John abandonava meus lábios para gemer forte jogando a cabeça para trás. Era uma dança ensaiada, poderiamos dizer que haviamos nascido para aqueles movimentos, tão ritmicos e perfeitos... Não restava dúvidas que John se controlava para manter os movimentos apenas apreciativos, eu sabia que o mais baixo ansiava por algo mais bruto, não nego que também queria. Contudo, fazia algum tempo que desejava apenas amar John Watson...

Aprendendo a Amar (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora