Aprendendo a Amar (Em Revisão)

Capítulo especial: Mystrade

Oioi amores.
Então, esse é um capítulo inusitado, e bemmmmmm resumidão. Escrevi ele para dar um pouco de Mystrade para alguns leitores que amam o shipp.
Então, espero que curtam.
Perdoem qualquer erro que encontrarem, faço o possível para melhor atende-los, e para alguem que escreve pelo cell e corrige sozinha, ñ é facil.
Espero mesmo que gostem 💜
Boa leitura.

GREG

                                            ××

Ver Sherlock Holmes pedir John Watson em casamento, era o mesmo que ver algo quase que inacreditável. Porém, quem diria que os dois, enfim assumiriam o que todo mundo já sabia... E isso me lembra o que acontecia em minha vida...

...

A vida é surpreendente.
Digo isso por ser a prova viva do quão inesperado pode ser a existência humana na terra. Sou Greg Lestrade, Detetive inspetor da New Scotland Yard à muitos anos, divorciado e alguém que sabia exatamente o que queria... Até conhecer ele.

Nunca fui um homem que instigasse os demais, era pacato e alguém sem muitos atrativos, resumindo: Um cara comum.
Quando conheci Sherlock Holmes, rapidamente percebi que nunca mais me veria como um homem pacato, pelo fato de que o sociopata aflorava em mim um lado mais excêntrico. Sherlock era um grande homem, de inteligência extraordinária e nada sutil, porém, mesmo com uma enorme lista de defeitos, ele era um amigo fiel e de princípios, obviamente que nunca falava isso à ele, seria demais para mim ver suas feições nada modestas ao ouvir aquilo vindo de mim.
Através de Sherlock, conheci John Watson, que rapidamente deu a entender que entre ambos  existia muito mais do que apenas uma forte amizade, não precisou de muito tempo para que eu entendesse os sentimentos de um pelo outro; o que era engraçado, pois nunca poderia imaginar ver Sherlock Holmes nutrir sentimentos por outro alguém que não fosse ele mesmo. Então apesar de nenhum dos dois assumir aquilo, todos que os conheciam já desconfiavam de que não demoraria muito mais, para que ambos assumissem aquele amor.
E isso me leva ao irmão mais velho de Sherlock... Mycroft Holmes...

Apenas em pensar no nome, algo em mim balançava. E sim, inicialmente, para ser mais exato: à um ano e meio; havia descoberto algo em mim. Conhecia Mycroft à anos, em um caso especifico que Sherlock precisou da intervenção de seu irmão. Nosso contato foi mínimo, e naquela época ainda tinha esperanças em voltar com minha ex-esposa. Após nosso primeiro contato, pouco nos víamos, até um certo dia...

Concluímos um caso muito complexo, no qual havia sido de suma importância a ajuda de Mycroft Holmes e seus contantos no governo Britânico, não fora facil, menos ainda tranqüilo, entretanto a ajuda do Agente do Governo, cairá como uma luva, mesmo que Sherlock, com seu costumeiro senso de humor sórdido, não concordasse com aquilo. Mycroft e eu trabalhamos juntos nos caso quase que 100% do tempo, e fora ali que o conheci de verdade.
De longe era fácil de perceber as semelhanças entre os irmãos, contudo, Mycroft aparentava ser mais ativo, mais comunicativo, e menos egocêntrico. Logo nos tornamos amigos... O que era totalmente estranho, tendo em mente que éramos o oposto um do outro.
Admito que de início, sentia estranheza, Mycroft era um homem de personalidade e com um nivel de inteligência que alimentaria uma nação inteira, e isso fazia com que me senti-se pequeno, vulnerável e completamente obtuso perto dele. Mas com o passar do tempo, nossa aproximidade chegará à um nível tão palpável que ambos nos surpreenderamos..
Certo dia, saímos para beber, -o que era quase surpreendente, pois todas as vezes em que nos víamos, se resumia apenas em visitas aleatórias do Holmes mais velho na Scotland Yard, normalmente no final de meu expediente, muito sugestivo para ser mais exato, e presumia que o mesmo estava solitário... Não muito diferente de mim.- então percebi que havia uma grande conexão entre nós, Mycroft quando não se via na frente de rostos conhecidos, era um homem divertido, com um senso de humor peculiar e muito perspicaz... Na verdade eu não saberia dizer como nos conectamos tão rapidamente. Logo, já não passava uma semana que fosse sem nos ver, vez ou outra ia em sua mansão à seu convite para Jantar.