Aprendendo a Amar (Em Revisão)

Sherlock (Parte 2)

Parado em frente a cama, observo John deitar levemente nervoso, se impulsionando para cima com os cotovelos, os olhos vendados por meu Cachecol azul. Devo admitir que aquela cena, do homem vulnerável em minha frente era tentadora. E 13 idéias me vem à cabeça, organizo-as mentalmente.

-Sherlock, não é animador essa situação. -John fala levantando a cabeça.

-Tenho absoluta certeza de que em... -Olho meu relogio de pulso, pesquisando as horas. -... Duas horas, você vai me agradecer por tudo isso.

-Duas horas? Você... Você pretende me manter vendado por duas horas Sherlock...

Retiro meu hobbi, jogando em cima da poltrona que antes era meu camarote, e dou um sorriso ao ouvir a ansiedade na voz de John Watson.

-O cálculo exato é: 1 hora e 35 minutos, mas tenho quase certeza que você vai querer mais...

-Santo Deus, nem nessas horas você deixa de ser metido. -O mais baixo fala bufando e voltando à deitar a cabeça na cama.

Não dando oportunidade para mais delongas, retiro os meus sapatos, e me inclino sobre a cama, apoiando um braço a cada lado de John, percebo a respiração do mesmo acelerar violentamente, e a nítida vantagem em sua ereção aumentar mais alguns centímetros. Beijo seus lábios para indicar que minha intenção era boa, John como sempre ansioso demais, envolve os braços ao redor de minha cintura me puxando para si. Retiro suas mãos de mim, prendendo-as acima de sua cabeça com apenas uma mão.

-Golpe baixo Sherlock...

-Shhhh. -Lhe silencio com meus lábios novamente. E sigo com meu plano.

Desço meus beijos para seu pescoço, aproveitando toda a extensão dele, mordiscando pontos específicos, por que sabia quais áreas no corpo de John Watson deveriam ser exploradas com mais atenção. O homem tenta se mover, mas lhe prendo com força contendo seus impulsos, não era aquilo que eu queria... Meu intuito era fazer John se entregar sem medo, e só sairia daquele quarto depois de concluir meu experimento. Passo minha língua em seu queixo, sentindo a aspereza de sua barba por fazer, e era uma sensação boa. John, era maravilhosamente cheiroso, não havia perfume mais incrível que o perfume natural de John Watson, eu sabia que aquele cheiro era meu vício secreto desde a primeira vez que lhe vi, era obvio pra mim o que me causava, e agora daria tudo para ter aquela fragrância apenas para mim.
A cada toque de meus lábios em sua pele, rendia incríveis ondas de arrepios em todo seu corpo, vez ou outra apenas levantava meus olhos para sua face... Cabeça rígida, queixo inclinado para cima, lábios entreabertos, e o que mais me deixava enlouquecido, sua lingua indo e vindo em seu lábio inferior. Precisava me conter, porque aquele era o momento de John, precisava lhe causar todas as sensações possíveis, e nisso, necessitava manter meu corpo controlado.
Desco meus lábios para seu peito forte,  beijando... Lambendo... Arranhando com os dentes. Me demoro em seus mamilos, que estavam rígidos de excitação, passando a língua em círculos, e mordendo com um pouco mais de força.

-Meu... Deus... Sherlock... -Ouço sua voz, grave e baixa, totalmente contida... Ele ainda não conseguia se soltar, mas entendi que a região dos mamilos eram seu ponto fraco. Absorvo aquela informação.

Uso minha mão livre para afastar sua perna esquerda, deixando em um ângulo de 90°, me dando um ótimo acesso à o que realmente importava. Impulsiono minha ereção que estava mantida dentro das calças, contra o pênis perfeitamente ereto de John, lhe fazendo arfar, e recebo um gemido tímido... tímido demais... Não era aquilo que eu esperava. Volto minha atenção ao seu abdômen, bronzeado e repleto de sardas, era o meu céu estrelado, contaria cada uma delas se não estivesse tão decidido em fazer John Watson implorar por misericórdia. Subo minha mão em sua coxa, apertando com força meus dedos, indo em direção a sua virilia enquanto lambia seu umbigo. John impulsionava o quadril para cima, pedindo mais, mas seus lábios estavam lacrados, os dentes mordendo o lábio inferior lhe impedindo de produzir qualquer som... Nada de Watson libertar suas vontades.
Continuo subindo minha mão, e descendo meus lábios. Beijo sua virilha, sem pressa... Subo minha mão até seu pescoço, fechando meus dedos ao redor, pressionando de leve, e aquilo foi bem recebido... Joh gostava de algo mais violento, sorrio sem me importar em ser percebido. Era interessante deduzir isso, seria muito útil a longo prazo.
Volto minha atenção ao seu pênis... John Watson era perfeito até nesse item... Minha intenção não era sexo oral, mas queria lhe ver dançar... E então faço.
Lambendo... Beijando... Sugando, ainda assim dr. Watson seguia em silêncio, fico levemente irritado, porque era tão dificil para ele se soltar? Então abandono o que estava fazendo, e enfim ouço uma reclamação.