John

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Não posso negar, saber que Sherlock Holmes estava carente e com saudades de mim, era de longe uma das melhores coisas que já vivenciei. E sem dúvidas, aquilo com certeza era uma vitoria, pois o detetive sempre destacava o fato de não ter sentimentos humanos normais e clichês. Então, basicamente eu: John Watson, era o desbravador que enfim havia desabrochado o lado humano do sociopata.
Contudo, também sentia saudades de Sherlock, realmente passamos dias sem ao menos trocarmos um beijo se quer, e me via em abstinência.

Sherlock afasta os lábios dos meus, com delicadeza, aplicando um singelo beijo em meu lábio inferior, unindo nossas testas, mantendo a mão firme em minha nuca. Estávamos minutos a fio entralaçados em um beijo cheio de saudade e sentimento, precisávamos daquilo para amenizar a falta que sentíamos um do outro.

-Vamos para o quarto. -Digo sussurando em seus lábios. Queria o calor de nossa cama... Sim, nossa cama! Era bom demais poder pensar daquela forma. E realmente queria te-lo para mim o quanto antes.

-Logo. -Sherlock responde firme, me puxando novamente para seus lábios, que agora estavam urgentes e vorazes.

Sherlock com um movimento agil, me coloca contra a parede fria do banheiro, a água quente do chuveiro caindo em suas costas alvas, me privando de receber o calor da mesma. Contudo não era necessário receber a água quente para me aquecer, Sherlock já havia dado jeito nisso. Suas mãos apertando firme minha cintura, e sua língua explorando minha boca como se dependesse disso para viver. Seus lábios volumosos tomavam os meus com uma desenvoltura inacreditável, era quase impossível acompanhar aqueles movimentos. Seguro seus cabelos com firmeza, mantendo seu rosto firme contra o meu, impedindo que o mais alto, mesmo se quisesse, não podesse afastar-se mim, porquê, naquele momento, minha vida dependia daquele contato físico, era como se a saliva doce e saborosa de Sherlock fosse o elixir da felicidade. Me sentia sortudo... Queria poder me manter assim para o resto de minha vida.
Minutos depois, meus pulmões gritavam por fôlego, sabia que se não colocasse ar para dentro, poderia perder os sentidos em alguns segundos, mas aquilo não me preocupava realmente, pelo simples fato de que, manter meus lábios nos lábios de Sherlock Holmes era o suficiente para mim no momento.

Mas como se lesse meus pensamentos; -o que possivelmente ele fez;- Sherlock se afasta de meus lábios, puxando ar com urgência e instintivamente faço o mesmo.

-Respirar é intediante. -Ele diz ofegante, voltando sua atenção à meu pescoço, fecho meus olhos absorvendo a sensação deliciosa de seus labios em minha pele exposta.

-Por incrível que possa parecer, terei de concordar com você... -Digo precisando unir toda a concentração que podia para conseguir formar essa frase, minha cabeça só conseguia focar nos lábios que desciam para minha clavícula.

Sherlock beijava cada centímetro de meu peito. Indo de um ombro a outro, vez ou outra deixando marcas avermelhadas causadas pela intensidade da sucção que o mesmo fazia com seus lábios. Era enlouquecedor... Minhas mãos segurando seus braços, mais para me manter em pé do que por qualquer outra coisa. Minhas pernas estavam em um nível agudo de ansiedade, e já sentia o pulsar de meu baixo-ventre. Sinto o calor da língua úmida de Sherlock em meus mamilos, e não conseguiria mais manter meus gemidos apenas em minha mente.

-Oh céus... - Exclamo apertando com força meus dedos nos bíceps do mais alto.

-Se Você pudesse se ver agora John... -Ouço a voz rouca de Sherlock chegar aos meus ouvidos. Abro os olhos e lhe vejo me encarando com tanto desejo, que seria capaz de ter um orgasmo apenas sub aquele olhar. -Deveria gemer para mim assim todos os dias Watson.

Se Sherlock falasse mais alguma coisa parecida com o que disse, novamente, eu não conseguiria aguentar muito tempo, não era possível alguém ser capaz de fazer o que aquele homem estava fazendo comigo. Sherlock mordiscava meu abdômen com força o suficiente para deixar marca, o que era ainda mais enlouquecedor.

-Meu Deus Sherlock... Não fale isso... -Digo entre outro gemido. Sherlock estava semi-ajoelhado em minha frente, sua lingua subindo de meu umbigo até meu pescoço, e nesse ele aplicava beijos abertos e fortes antes de descer novamente para meu umbigo, onde usava a língua para me provocar, o que estava dando certo até demais, não aguentaria muito mais tempo... Fazia dias em que não tínhamos contato físico e isso tornava tudo ainda mais acentuado. Sentia as contrações em meu baixo-ventre anunciando a chegada de um orgasmo avassalador.

-Sherlock... -Digo, porém tarde demais. Sinto-me convulsionar pela força do orgasmo, que domina meu corpo, impedindo minha boca de produzir qualquer palavra gramaticamente existente, fazendo apenas grunhidos indecifráveis serem expelidos de minha boca. Mantenho meus olhos fechados, minhas pernas estavam frágeis e fracas. Não sinto mais os lábios de Sherlock em mim, sabia que o mesmo havia se afastado alguns centímetros. Talvez dois minutos depois consigo enfim abrir meus olhos, ofegante demais para falar qualquer coisa de natureza humana, porém vejo Sherlock na clássica posição de pedido: joelho esquerdo no chão e o direito dobrado, deixando a vista absurdamente erótica, pois seu membro -Muito rígido, rosado e molhado pela água quente do chuveiro;- estava posicionado em um ângulo muito visível para mim. O moreno me olhava vitorioso, sorriso maroto nos lábios, olhos fixos em mim, os cabelos molhados colados na testa, e seu peito nu lambusado pela minha ejaculação. Devo admitir que ver aquela cena era ainda melhor do que o imaginavel... Era sem dúvidas o momento mais sexy que já presenciei em minha vida, forço meu cérebro a gravar aquilo permanentemente.

-Admito que foi inusitado, Watson. -Ele diz mantendo o sorriso nos lábios. -E afirmo que foi melhor do que sou capaz de imaginar, e acredite quando eu digo que: Já imaginei inúmeras cenas no qual, me via nessa posição à sua frente... Todavia, nenhuma delas foi tão incrivelmente satisfatória, como à que vivenciei agora. -Ao concluir seu discurso, Sherlock sorri mais berto e baixa os olhos por alguns segundos. Me sinto ao mesmo tempo que tímido, majestoso.

-E acredite quando digo que: Isso foi culpa sua. -Digo apoiando a cabeça na parede fria, assim que sinto a mão de longos dígitos de Sherlock subir em minha coxa e se alojar perfeitamente em meus testículos, seus movimentos quase que ensaiados, fazendo meu corpo acordar novamente, e minha respiração entrecortar mais uma vez naquela noite.

-Aceito a culpa. -Ele diz antes de sugar com força minha glande que recebe seus lábios quentes e carnudos com urgência e agradecimento.

Nem ao menos fui capaz de formular uma frase para rebater Sherlock, pois a intensidade dos movimentos de seus lábio em meu falo era tamanha, que já me via perigosamente próximo ao orgasmo.

-Respire John, ainda não está da hora... -Sherlock fala afastando por poucos segundos sua boca de meu pênis.

Obviamente que falar era mais fácil do que colocar em prática, Holmes sabia bem o que estava fazendo, e manter o instinto de meu corpo controlado era muito complicado. E se complicou ainda mais, assim que sinto dois longos dedos de Shelock irem de meus testículos, para a entrada de meu reto, circulando com destreza até enfim penetrar com calma e perfeição.

-Oh... Sherlock.

A sucção em meu pênis seguia ritmica e constante, em parceria ao vai e vem de seus dedos em meu reto... Era quase que uma batalha perdida para mim, mas sempre que o mais alto sentia o ápice me alcançado, lhe percebia diminuir as investidas, tornando tudo uma tortura, porém, uma tortura que gostaria de ser submetido frequentemente.
Mais alguns minutos se passaram, e então sinto meu corpo ser abandonado, o que me deixa frustrado e aliviado também, porque estava sendo difícil demais manter a calma. Abro os olhos e vejo Sherlock sentar no chão na outra extremidade do boxe, as costas encostadas no vidro, pernas esticadas, e uma de suas mãos subindo e descendo em seu membro muito rígido.

-Venha John, sente-se aqui. -Ele diz indicando seu pênis. E aquilo era tão inusitado quando ousado. Sua voz carregada de desejo, seus olhos flamejando como o acender de uma fogueira.

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VOLTEIII...
E VOLTEI COM FORÇA HEIN.
Peguem um copo de água bem geladinha pq ta fogooo.

Aprendendo a Amar (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora