John

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Tento não sucumbir a sensação excitante que o longo pé de Sherlock estava me causando ao subir em minha coxa. Ele queria ter minha atenção, era impossível ter um momento só meu no 221B, pois o homem à minha frente era egocêntrico e necessitava de todos ao seu dispor, e eu desejava muito ter meu livre arbítrio. Contudo, admito que Sherlock Holmes sabia muito bem como ter minha atenção para si, sinto raiva de mim mesmo por ser tão facilmente manipulado.
Não levanto meus olhos do livro, não daria esse gostinho à ele tão fácil, seu pé subia sorrateiramente na parte interna de minha coxa esquerda. Minha respiração falha, traindo meus princípios, e percebo os movimentos do homem parar. Claramente me sinto aliviado, não era justo Sherlock me usar quando estava entediado... Entretanto, aquele seu gesto havia levemente despertado o espaço entre minhas pernas.
Passo outra página para o lado, enfim conseguindo me concentrar novamente, Sherlock estava em silêncio, possívelmente em seu palácio mental, decido dar uma espiada por cima do livro para confirmar minha constatação.

Ao levantar meus olhos, sou surpreendido com a imagem à minha frente, e logo meu corpo já afetado pelos estímulos de Sherlock, reage desesperado por mais. O mais alto estava com os olhos de íris cristalinas cravadas em mim, a face levemente corada, lábios entreabertos e com a mão direita dentro de sua calça de pijamas, era visível os movimentos de vai e vem que o homem fazia sobre sua virilha, e ficou óbvio para mim que Sherlock Holmes, mais uma vez, estava me manipulando... Todavia, não existia possibilidade de deixar aquela cena não mexer com meu baixo ventre. Ainda com o livro em minhas mãos, permaneço imóvel, observando atentamente cada gesto e movimento de Sherlock, ele levanta levemente a sobrancelha como se me intimasse a voltar para a leitura.
Dou uma pegarreada, tentando controlar o impulso de ir até o homem e substituir sua mão pela minha, entretanto não queria dar esse gostinho de Vitória à ele.
Como se lesse minha mente, Sherlock se reclina mais confortávelmente em sua poltrona, flexionando as pernas para baixo, e usando a outra mão para baixar sua calça, libertando seu pênis que pulsava ereto em sua mão direita, a mesma seguia movimentando-se para cima e para baixo lentamente, quase que uma tortura para meus olhos, seus longos dedos vez ou outra pressionando a glande que agora estava rosada e convidativa.
Fecho meus olhos por alguns instantes, tentando manter meu auto-controle, o livro ainda pendia em minhas mãos. Ouço um gemido baixo, grave e sensual, abro meus olhos novamente, desse vez era Sherlock quem estava de olhos fechados, a cabeça jogada para trás enquanto sua mão estocava com velocidade sua ereção. Me dou por vencido, era demais para mim ouvir os gemidos de Sherlock sem ao menos fazer nada, e mais uma vez ele teve a atenção que queria.

Abandono o livro de qualquer jeito na mesinha ao lado de minha poltrona, e me impulsiono sobre o Homem, apoio um braço na cabeçeira da sua poltrona, espalmando a mão ao lado da cabeça de Sherlock, e uso a outra para conter os movimentos frenéticos que ele fazia em seu pênis, Sherlock, retira a mão deixando que eu assumisse, colocando sua mão sobre a minha em um gesto de mostrar como estava fazendo. Sinto a rigidez de sua ereção em meus dedos, a pele sedosa de seu falo quente como brasa. Holmes obriga minha mão a se movimentar com força e rapidez, aproximo meu rosto do seu e digo deixando meus lábios roçarem nos dele.

-Eu só queria algumas horas para colocar minha leitura em dia, seu desgraçado...

-Achei algo mais interessante para fazer Watson... Oh... -Ele responde ofegante e com uma boa dose de ironia, soltando por fim um gemido quente em meus lábios. Aperto seu membro com força significativa, não o suficiente para lhe causar dor, mas o bastante para lhe fazer se contorcer.

-Só ler... Era só o que eu queria... -Digo enfim abandonando seu pênis e lhe pegando pelo colarinho. -Para o quarto... Agora!

Sherlock abre os olhos e vejo um sorriso de satisfação brotar em seus lábios carnudos. Arrasto o mesmo sem dó para o quarto, batendo a porta ao entrar, e lhe jogando na cama. Sem pensar muito, engatinho sobre ele pairando meu rosto acima do seu, seus olhos brilhavam de luxúria, e o sorriso ainda estava em seus lábios.

Aprendendo a Amar (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora