Aprendendo a Amar (Em Revisão)

John

Demorou?
Obviamente.
Entretanto, cá está o capítulo novinho e cheiroso para vcs.
Espero que gostem, e desejo que ninguém aqui tenha diabetes... Pois à uma concentração significativa de açúcar.
Enfim, sem mais delongas, espero que apreciem...
Boa leitura xuxus.

Nos vemos nas notas finais.

*****

Obviamente que me sentia completamente chocado e feliz ao mesmo tempo. Não posso mentir em dizer que não esperava por aquilo, pois desconfiava desde que imaginei ter ouvido Sherlock falar antes de adormecer. Contudo, ouvir de seus lábios, ajoelhado em minha frente, perante todos que amávamos, era de fato surreal.
Não seria besta em negar que desejava muito aquilo, e aceitar fora mais fácil do que havia imaginado ser. Logo que digo as palavras, todos ao nosso redor exclamam felizes e emocionados... Mas só conseguia manter meus olhos fixos no homem aos meus pés. Sherlock sorria ansioso, seu rosto corado pela timidez, mas seus olhos brilhavam, e facilmente me sinto emocionado, a beira das lágrimas. Me inclino para frente, e puxo o detetive para cima, vindo de encontro aos meus lábios. Era a primeira vez que nos beijavamos em público, todavia, era a primeira vez que demonstravamos qualquer coisa que indicasse um romance... Então basicamente era algo novo para ambos.
Beijo com carinho os lábios de Sherlock, colocando ali todo meu amor.

-Então, me diga que comprou uma anel para você também. -Digo afastando meus lábios dos dele, e já vendo de relance a senhora Holmes se aproximando para nos abraçar.

-E porque compraria? É só a noiva que usa o anel, John. -Sherlock fala da forma mais natural do mundo, nossos narizes colados.

-Mas o quê...

-Fique calmo Capitão Watson, olhe para meu dedo... -Sherlock fala rindo divertido e levantando a mão para mostrar o anel idêntico ao que ele havia posto em meu dedo. -Já esperava uma reação dessas, então me adiantei.

-Você como sempre sendo um tremendo exibido. -Digo feliz, olhando para o anel no dedo de Sherlock.

Somos tirados de nosso momento, por abraços de felicitações dos pais de Sherlock, e uma Mrs. Hudson muito emocionada. Molly veio até nós, animada me abraçando com força, e se contendo ao ir até Sherlock, sabia que a legista ainda nutria sentimentos pelo meu furturo marido... -Admito que era deveras estranho pensar nisso.- Sherlock por outro lado, lhe abraçou com carinho, e isso era algo muito bonito de se ver, ele conhecia os sentimentos de Molly e respeitava verdadeiramente, sentia orgulho de meu companheiro. Entre tantos abraços e palavras animadas, esquecemos de Mycroft e Lestrade.

-Oh céus. -Ouço o exclamar surpreso de Senhora Holmes. Então olho para a direção em que a mulher indicava, querendo compreender o motivo.

Sou surpreendido por uma cena um tanto inesperada. Greg e Mycroft engatados em um beijo simples, ambos se sobressaltando ao ouvir o silêncio que pairou no 221b da Baker street.

-Irmão, você como sempre, tentando roubar a atenção. -Sherlock fala se soltando de mim, mas via em seu semblante um ar de apreço. Acreditava que para Sherlock, ver Mycroft feliz, era tão importante quanto admitia. Ambos falavam a plenos pulmões que não eram capazes de terem qualquer tipo de vínculos amorosos, e olhem só para ele...

-Não seja inconveniente irmão meu. -Mycroft fala do seu jeito pomposo, sem abandonar o agarro na mão de Lestrade, que parecia muito envergonhado. Me compadeço com o Detetive Inspetor.

-Eu inconveniente, Mycroft? -Sherlock fala irônico. -Acabei de pedir a mão de John Watson em casamento, e você decide assumir seu caso com Jeff cinco minutos depois...

-Isso não é uma competição de homossexualidade caro irmão, e por favor, o nome dele é Greg.-Mycroft fala estufando o peito. -Mas já que estamos nesse clima... Digamos... Propenso à confissões, achei interessante deixar claro a mamãe e papai, já que foram eles que nos criaram...