Capítulo 55

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*hot*

Anne On.

Depois de passarmos a tarde toda na praia, voltamos para casa onde encontramos nossos amigos pulando de felicidade, gritando e puxando a gente para contar como foi tudo: o pedido, as alianças que Gilbert comprou –ele esqueceu a dele no quarto e só colocou quando voltamos– e também combinamos de naquela noite fazer um churrasco já que não fomos à praia todos juntos.

Horas depois descemos para o quintal da casa que já havia uma churrasqueira acesa e uma mesa grande cheia de bebidas e alguns petiscos.
Billy e Jane brigavam sobre a forma como estavam assando a carne, pois o loiro queria cortar em fantias finas, e a garota queria em pequenos cubinhos. Aquela foi a troca de argumentos mais engraçada que já presenciei, e vi ao lado deles Cole e Josie rindo descontroladamente dos dois irmãos que implicavam com uma coisa tão boba.

A noite foi muito divertida com nossas conversas, brincadeiras, piadas, discussões sem sentido que davam a graça de tudo. Também foi a primeira vez que eu falei que não beberia muito e de fato não bebi, não queria ficar de ressaca quando fôssemos para a praia amanhã cedo.

Depois de muita comida e muita bebida, todos já estavam caídos nas cadeiras, na grama e na beira da piscina, com excessão de Gilbert e eu que ríamos de uma besteira que Moody contava sobre Jerry e seu pânico com o mar.

Estávamos sentados na mesa ainda entretidos naquela conversa, e de repente senti uma mão quente pousada em minha perna embaixo da mesa, subindo lentamente. Respirei pesado quando Gilbert apertou firme a minha coxa e mordi meu próprio lábio tentando disfarçar o calor que invadiu todo o meu corpo enquanto o moreno conversava tranquilamente com o amigo, parecendo se divertir com minha situação, quando ele conseguia me provocar e manter um diálogo sem entregar o que estava fazendo.
Sua mão subiu ainda mais, levantando um pouco o meu vestido que já era curto, e meu peito começou a subir e descer rapidamente com o prazer inesperado que senti. Me mexi na cadeira, ainda na tentativa de não transparecer o efeito que ele estava causando em mim.

Gilbert virou a cabeça para o lado, me encarando com um pequeno sorriso vitorioso, e passeou seus olhos em todos o meu corpo.
Ele se inclinou se aproximando de mim, então acariciou meu pescoço com o nariz, depositou um beijo molhado na região sensível e subiu mordendo levemente a minha orelha. Seus dedos ainda deslizavam acima da minha coxa.

Gilbert: Vamos sair daqui?-Sussurrou com a voz rouca em meu ouvido.

Estava incapaz de respondê-lo com palavras, então assenti com a cabeça vendo-o levantar segurando minha mão, entrelaçando nossos dedos.
Demos um breve aceno para os nossos amigos que já começavam a guardar tudo pelo fato de já estar tarde, e saimos dali.

Entramos em nosso quarto unindo nossos lábios quase que no mesmo instante que passamos pelo cômodo.
Era como se fosse a primeira vez que nos beijávamos, estávamos necessitados um do outro, Gilbert explorou cada canto da minha boca com sua língua e me prendia em seu corpo segurando minha cintura.
Espurrei ele fazendo-o sentar na cama, e sorri indo até a porta a fechando com a chave.

Anne: Dessa vez não seremos interrompidos.-Falei com um sorriso malicioso que ele retribuiu, me puxando para seu colo.

Sentei em seu colo e o beijei, me deliciando com aqueles lábios que sabiam muito bem como me deixar fora de órbita.
As mãos firmes dele pararam em meu quadril, descendo até o meu traseiro, o apertando. Grunhi baixo quando o senti mais explicitamente.
Gentilmente ele me deitou ficando por cima de mim, e desceu seus beijos para meu pescoço, indo até minha clavícula, abaixando a alça do meu vestido e deslizando seus lábios ao meu ombro.
Suas mãos estavam novamente em minhas coxas, subindo e descendo, apertando, acariciando até pararem na barra do vestido.
Seus olhos encontraram os meus pedindo a permissão que eu dei com o olhar, e rapidamente o vestido foi arrancado do meu corpo.

Pude sentir minhas bochechas corando por estar seminua na frente de Gilbert, mas a vergonha quase sumiu por completo quando vi o olhar de desejo dele, encarando meu corpo, mordendo fortemente seu lábio inferior.

Nossas bocas se uniram mais uma vez, agora com mais velocidade e mais intenso.
Ajudei Gilbert a se livrar de sua camisa, outra vez ele pediu permissão antes de abrir o fecho do meu sutiã tirando-o com habilidade, e passou a língua em movimentos circulares em um mamilo enquanto sua mão brincava com o outro.
Ele abocanhou meu seio me fazendo curvar minhas costas para cima. A sensação era ainda melhor do que eu imaginava, não pude evitar os gemidos que escaparam da minha boca quando ele desceu ainda mais, beijando minha barriga, abaixo dela e parar novamente na barra da minha calcinha, e como já esperava, Gilbert levou seus olhos escurecidos de encontro aos meus, mais uma vez pedindo permissão que rapidamente cedi.

Ele tirou lentamente e a atirou no chão, umedeceu os lábios com a língua olhando minha intimidade, e beijou o interior das minhas pernas, passando devagar por cada parte, até finalmente chegar onde eu precisava senti-lo, e assim e fez, com movimentos precisos e deliciosos de sua língua em minha intimidade que já pulsava esperando por ele.

Gilbert sabia exatamente o que estava fazendo, e fazia maravilhosamente bem.

Introduziu um dedo em mim, senti um desconforto e ele notou, então manteve parado para que eu acostumasse com aquilo. Depois de um tempo ele retirou o dedo, introduzindo outra vez. Continuou com aqueles movimentos aumentando a velocidade até que eu me desmanchei em seus dedos e seus lábios.

Subiu de encontro a minha boca onde beijou com pressa e desejo. Levei minhas mãos a sua calça, desabotoando e abaixando o zíper, ele levantou e pegou um preservativo na gaveta da cômoda e o colocou, logo voltou a ficar por cima de mim, se colocando entre as minhas pernas.

Ele posicionou seu membro em minha entrada e me olhou analisando meu rosto. Nossas respirações estavam ofegantes

Gilbert: Você tem certeza disso, Anne?-Pergunta com preocupação na voz.

Anne: Tenho sim.-Respondi confiante e ele sorriu passando confiança.

Ele deslizou seu membro dentro de mim lentamente, o desconforto perdurou por um tempo, mas Gilbert foi paciente e muito delicado, se movendo devagar para não me machucar, até que toda a dor virou prazer, e foi impossível não proferir um gemido quando seus movimentos se tornaram mais precisos e fortes.

Suas estocadas a princípio eram lentas para que eu acostumasse com aquilo, mas depois ficaram rápidas e precisas.
Movi meus quadris junto com os dele, gemido roucos saiam de nossas bocas acompanhados de seus sussurros em meu ouvido, o que me deixava mais relaxada e tornava tudo mais prazeroso.
Nossos corpos se chocavam e movimentavam-se cada vez mais rápido, quando senti uma explosão de sensações incríveis dentro de mim, e entrei em relaxamento total quando cheguei ao meu ápice, gritando o nome de Gilbert que logo após chegou ao seu também.

Ele caiu exausto do meu lado, sua respiração estava tão pesada quanto a minha. Beijou a minha testa, a ponta do meu nariz e por fim os meus lábios. Saiu rapidamente para o banheiro jogar fora o preservativo usado, depois retornou deitando-se na cama me posicionando em seu peito.

Gilbert depositou um beijo no topo da minha cabeça e adimirei o rosto dele, desci meus olhos para sua boca vermelha e o beijei docemente, em pouco tempo já estávamos entregues um ao outro, envolvidos naquela paixão que consumia cada fribra do meu ser.

Essa foi, sem sombra de dúvidas, a melhor noite da minha vida. E também muito, muito longa...

East High SchoolOnde histórias criam vida. Descubra agora