Capítulo 7

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Pv. Anastácia

Recebo a ligação do segurança da família Grey e corro para o hospital o mais rápido que posso, chegando lá encontro o chefe da minha mãe, ele não para de me olhar o que começa a ser um pouco desconfortável, logo o médico aparece me despeço do Sr. Grey, agradecendo por ter socorrido minha mãe.

Sigo com o médico até o quarto em que ela está, ao me ver ela sorri.

— A senhora me deu um belo susto.

— Estou bem, foi só a correria da manhã, esqueci de tomar café.

— A senhora está com anemia, o que me diz que não é o primeiro café que esquece. — Digo séria e gargalha.

— Se não se lembra, a mãe ainda sou eu nesta relação. — Diz me fazendo rir.

— Estava morrendo de medo de que fosse algo mais sério. — A abraço apertado, não posso perder minha mãe.

— Estou bem filha.

O médico entra no quarto nos informa que deu algumas alterações nos exames dela.

— Pedi alguns exames complementares, eles ficarão prontos em vinte dias, vou liberar a senhora, mas quero repouso absoluto, vai tomar essas vitaminas, quero vê-la aqui quando sair os resultados dos exames.

— Eu não vou poder trabalhar Doutor?

— Não é aconselhável, sua filha me informou que trabalha dando faxina em casas de família, seu corpo está debilitado, e muito esforço no momento, pode levá-lo a exaustão.

— Ela não vai trabalhar Doutor, ficará em casa de molho.

— Escute a filha da senhora, alguns dias, quieta não lhe fará mal algum.

— Tudo bem.

— Obrigada, ela está liberada? — Pergunto e ele confirma.

Saímos do hospital em silêncio, tenho certeza que minha mãe está pensando no mesmo que eu.

— Não pense Dona Carla. — Digo séria.

— Ana, sabe que sem o que ganho passaremos dificuldades.

— Nunca nos faltou nada, não vai ser agora, no momento só tem que se preocupar com a sua saúde.

Antes de ir para casa passamos na farmácia compramos os remédios indicados pelo médico, ao passar no caixa quase caio pelo valor que ficou, mas agora não é hora para preocupar com isso.

Fui obrigada a tirar do dinheiro da mensalidade da faculdade para comparar os remédios, agora é pedir a Deus que na lanchonete dê muito movimento e gorjetas também.

Chegamos em casa, Kate está andando de um lado para outro, a proibi de ir ao hospital, ela está grávida só vai em lugares assim quando for necessário, assim que nos vê: respira aliviada.

— Como a senhora está tia Carla?

— Bem minha filha, como foi seu dia?

— Fora o desespero de ficar preocupada com a senhora e Anastácia me proibir de ir ao hospital, ainda estou viva, sinal de que meu coração está muito bom. — Kate diz dramática.

— Não seja dramática Kate, você poderia pegar uma infecção.

— Sua filha é louca tia Carla. — Agora estamos as três rindo.

— Uma louca que se preocupa demais com os outros inclusive com você.

— Eu ainda estou aqui caso não tenham percebido, mãe senta que vou fazer uma sopa para a senhora. — Digo e ela faz uma careta.

O Mundo Dentro de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora