Capítulo 70

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*Pequeno aviso as postagens serão feitas de segunda a sexta, até finalizar*

PV. Ana

— Como assim, como a gente fica? — Pergunto sem entender.

— Este bebê precisa do pai, Anastácia. — Diz um pouco brava.

— E ele tem um, mãe, está bem aqui. — Digo apontando para Christian que tem um olhar confuso assim como eu.

— Essa parte entendi Ana, mas a questão é, você vai ficar em qual casa?

— Ué na casa de Lúcia, ou vocês estão me expulsando de lá?

— Expulsando não, mas e o Christian?

— Mãe, não estou conseguindo entender onde quer chegar.

— Grace me contou uma história, algo sobre barriga de aluguel. — Diz lançando um olhar mortal para meu namorado, que finge nem ouvir, nos fazendo rir.

— Eu não sei de nada. — Diz rindo. — As coisas são diferentes agora Carlinha.

— Eu sei filho, assim como sei que você quer muito o bebê, e também sei que se Ana não vier para sua casa, você vai se enfiar na casa de Lúcia.

— E olha que a casa nem é minha mais, é de Anastácia. — Lúcia diz nos fazendo rir.

— Conclua seu raciocino mãe, porque estou perdida aqui.

— A questão é bem simples, quem vai para a casa de quem?

Olho para Christian um pouco perdida.

— Na verdade não pensei que nada deveria mudar, eu ficaria na casa de Lúcia seguindo a vida normalmente. — Vejo meu lindo namorado baixar a cabeça, isso me incomoda, mas ele sabe das minhas questões.

— Hum. — Mamãe resmunga.

— Pelo baixar de cabeça e o olhar de Christian, sei que vai sofrer com esse distanciamento. — Lúcia diz olhando diretamente para ele que não diz nada. — Sei que você quer ficar com sua mãe Ana e te entendo por isso, acredito que o certo seria vocês dois conversarem e chegarem a uma solução. — Apenas concordamos.

Depois disso Christian ficou quieto quase não falou, não demorou mamãe começou a demonstrar cansaço, Lúcia disse que pediria a Luiz para busca-las, mas Taylor insistiu em leva-las, e elas foram depois de se despedirem, decidi ficar aqui para conversarmos com calma.

Entro no quarto e o vejo deitado olhando para o teto, não sei se agora é o melhor momento para conversar ou se espero o momento dela, mas acredito que se eu não falar agora vou surtar.

— O que houve Christian? Depois de um momento você se fechou?

— Não quero me afastar de vocês Ana, mas entendo que queira ficar com Carlinha e respeito isso. — É tudo que ele diz.

— Sabe, eu estava pensando sobre isso, na verdade pensando sobre nós, eu imagino que ainda temos muitas coisas para resolvermos, tudo aconteceu rápido demais e intenso demais, eu também não quero me afastar de você, ao mesmo tempo que não quero estar longe da minha mãe.

— Eu sei. — Diz sem me olhar.

— Mamãe disse que enquanto estive presa você ficou na casa de Lúcia e até dormiu com ela. — Desvia os olhos do teto e me encara encolhendo os ombros.

— Não queria deixar sua mãe sozinha, mesmo sabendo que todos estavam lá, eu queria cuidar dela e no fim quem me deu forças para não enlouquecer ou até fazer uma besteira foi ela. — Me deito ao lado dele, ele se vira e ficamos nos olhando por um tempo.

— Tive uma ideia. — Ergue a sobrancelha sem dizer nada. — Vem morar com a gente?

— Como? — Pergunta confuso.

— Você não quer se afastar de nós. — Digo virando e ficando de barriga para cima, colocando sua mãe sobre meu ventre.

— Não, não quero.

— Eu não quero me afastar da minha mãe, por todos os motivos que você já sabe.

— Sim.

— Então, vamos juntar tudo isso, mas adianto que você terá que conviver com três idosas, Lúcia sua mãe e a minha.

— Minha mãe? — Pergunta completamente perdido.

— Você acredita que sua mãe vai conseguir voltar para a casa que ela tanto sofreu? Se ela vai ter uma vida nova, precisa de novos ares.

— Verdade, mas Mia disse que pensou em leva-la para morar com ela.

— E ela vai deixar o nosso bonde? Não, não, se ela for morar com alguém, será conosco, e tem mais uma coisa.

— Que seria?

— Não quero viver na casa em que você viveu com Olga, por todos os lados tem foto de vocês. — Digo e o vejo sorrir.

— Ciúmes Srta. Stelle?

— Tira esse sorriso debochado do rosto. — Digo brava e o sorriso dele se amplia. — Christian?! — Falo ainda mais irritada e agora ele está gargalhando da minha cara. — Retiro meu convite, fique você aí que vou embora. — Antes que eu consiga levantar ele me agarra ainda rindo.

— Deixa de ser boba, não tem mais fotos nossas por aqui, se não reparou eu mandei tirar todas e segundo não sei se elas ficariam de acordo com esse convite.

— Não acho que vão se importar, mas se não for assim, não consigo pensar em outra solução. — Falo sincera.

Ficamos cada um perdido em seus próprios pensamentos, sinto Christian sobre meu corpo.

— Acredito que agora eu tenho uma dívida a pagar.

— Eu tenho certeza que sim. — Digo rindo.

— Você é linda e eu sou um filho da mãe sortudo. — Sinto meu rosto esquentar.

Puxo seu rosto, tomando sua boca. Distribui beijos e mordidas em seu pescoço, gemo. A boca dele segue para os meus seios chupando com vontade.

— Oh! Meu Deus!

Não tenho tempo de pensar, quando Christian distribui beijos e leves mordidas pelo meu corpo me fazer arrepiar, sem demorar mais um segundo, passa a língua em meu sexo, eu já estava completamente molhada.

— Christian.

— Isso minha linda chama meu nome.

Busca meus seios com uma das mãos e só então percebo o quanto estão sensíveis, meu corpo responde a todos os estímulos e começo a rebolar em sua boca, gemo coisas desconexas. Minhas pernas tremem, pelo orgasmo que se aproxima.

— Não segura, se permita sentir. — Diz e voltando a me chupar, explodo em um orgasmo delicioso.

Levanta rápido se posicionando entre minhas pernas, antes mesmo de me recuperar do orgasmo Christian me invade com lentamente.

— Christian... ahhhh

— Se te incomodar, me avisa, por favor.

— Continua pelo amor de Deus não para.

— Seu pedido é uma ordem.

Volta a buscar minha boca, empurrando devagar demais.

— Mais rápido. — Peço choramingando.

Nossos gemidos se misturam ele acelera os movimentos, e sinto meu corpo tremer mais uma vez, Christian não está diferente, mordo levemente sua orelha e isso parece ter sido sua perdição.

— Goza Ana. — Pede.

Gozo gritando seu nome e ele grita o meu, deixa seu corpo cair sobre o meus, ao mesmo tempo em que toma cuidado com seu peso em minha barriga

— Eu te amo! — Digo e o vejo suspirar.

— Eu te amo mais Ana, e amo ainda mais o que estamos construindo juntos.

— Eu sou um ótimo pagador. — Diz fazendo nós dois rirmos. 

O Mundo Dentro de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora