16- O beijo.

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Lanny ✔


Eu estava nervosa. Por um segundo, pensei em desisti. Mas não queria... Lucas estava sendo gentil comigo. Me perguntou se eu queria. Sempre disse para mim mesma que e eu iria perder o meu bv com um garoto que fosse especial para mim. Ele é!

Engoli em seco quando senti suas mãos nas minhas bochechas. Eram uma sensação diferente preencheu meu coração.

Fechei os olhos, como se esperasse pelo que vinha pela frente. Senti a respiração de Lucas na minha face. Ele estava chegando perto. Diante daquela forma, pude ver quando ele inclinou-se para a frente e colou seus lábios nos meus.

Fiquei surpresa quando ele movimentou os lábios juntos com o meu. Minhas mãos agarraram seus cabelos loiros e macios. Suas mãos já estavam em minha nuca, enquanto dávamos vida aquela nossa união. Um momento especial tomou conta da gente. Nossos lábios de moviam desesperadamente, como se o beijo, fosse nossa única esperança.

O ar se fez presente, mas ele não se afastou totalmente. Sua testa estava colada na minha, e suas mãos ainda estavam segurando meus cabelos, como se ele estivesse com medo de eu fugir depois daquilo.

[...]

➖Você o que? Por que você só vem me falar isso hoje? Pelo amor de Deus! Primeiro vocês se beijaram. Que fofo! Mas ele não te pediu em namoro não? - fiz que nao com a cabeça.- Maldito! Tomara que ele se dê conta de que já está na hora de pedi você em namoro.

Sorri, lembrando- me de ontem a noite. Lucas é tão lindo, carinhoso...

- Calma garota. Claro que eu não tinha como contar, já que não vi você o dia todo. Além disso, estive pensando se o beijo, daria ordem para que Lucas me visse como uma namorada. Não sei. Devo está pensando alto demais.- conjecturei, imaginado o impossível.

- Não. Você tem o direito de pensar nisso. Eu e Benjamim...- fechou a boca, quando viu que ia falar demais.

- Você e o Benjamim, o quê? Estão namorando? Se pegando? Não me diga! Vocês estão noivos? - encarei a minha melhor amiga de olhos arregalados.

- Não, claro que não. Nós também nos beijamos, mas como o Lucas, ele não quis dá muitos passos para a frente.- revirei os olhos.- Esses garotos de hoje em dia...não querem saber de relacionamentos a sério. Se fôsse no meu tempo...- Ri de sua piada. Quem costumava dizer aquelas frases eram as pessoas mais idosas e bem mais vividas.

Rumos nós duas, enfiando pipocas na boca.

- Agora me conta...você gosta mesmo dele? Quer dizer, o ama? - perguntou, desviando o olhar do notebook para mim.

Parei um pouco para pensar naquela questão. Meu coração palpitação quando ele estava por perto; eu sentia borboletas no estômago; e minhas mãos soavam. Além disso, o que eu sentia por ele era AMOR e não uma paixãozinha de adolescente.

- Eu o amo. Mas tenho medo demais. Acho que é esse medo que não deixa a gente aproveitar a vida com namoros. O medo é o auto imposto...

- Significa que ele não existe...- Michelly esperou para que eu terminasse a frase que nós havíamos combinado de decorar e usá- las quando uma pessoa tinha medo.

- Você o cria, você também o destrói.- terminei, fazendo um toque com ela.

Rindo, continuamos a assistir o filme.

*****

Continua...


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