jantar

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Jungkook.





Recebi uma mensagem daqueles incríveis bobões linguarudos dizendo que tinham contado para Tzuyu sobre
a ameaça que recebemos, não era para meter as meninas nessa história, mas agora não tinha como reverter tal  situação. Já estavam envolvidas.

Eu vim até uma cafeteria me encontrar com o Yugyeom para ter as informações que queria sobre a mulher morta que vi na reportagem da televisão, alguma coisa me chamou a atenção naquilo.

Yugyeom tinha informações em toda Seoul de tudo e todos, embora ele só tenha feito isso com a condição que fosse em um encontro com ele, mas que  pelo menos, conseguisse para mim alguma informação. Ontem à noite, Taehyung e eu entramos em uma acordo após minha confissão, poderia ficar por perto de Jimin, desde que não tente nada que ele não queira.

Pode ser estranho para quem é de fora, mas entre nós era assim que funcionava, então opiniões de terceiros era dispensável nas nossas vidas.

Ele entendeu que simplesmente aconteceu a forma que me apaixonei
por Jimin durante todos esses anos,
não foi algo intencional ou planejado de alguma forma. Simplesmente aconteceu e foi uma das melhores coisas da minha vida, posso nunca ter o amor dele, mas só de estar por perto para protegê-lo, era o suficiente para mim e nada mais.











- Pedi um café extra forte com espuma
e creme para deixar do jeito que você gosta, Jungkook. - Pegou em uma das minhas mãos fazendo um leve carinho, me sentia um pouco mal por estar me aproveitando do sentimento dele.









- Agradeço pelo café, estava precisando de um desses para me despertar. - Sorri e dei um gole no café. - Tive uma longa conversa com Taehyung sobre estar apaixonado por Jimin.











- Eu acho engraçado essa forma que vocês têm de manter o vínculo de amizade entre vocês, um pega o homem do outro e tudo bem.










- Não estou pegando Jimin e nem o Taehyung, somente os amigos deles
dois e somente isso. - Respondi tentando minimizar a situação que era, obviamente, esquisita para todos nós.











- Está bem, coelhinho, acredito nessa sua versão. - Levantou as mãos rindo e se dando por vencido com a minha "justificativa" de tentar normalizar a forma que nós  mantivemos a nossa amizade durante esses anos. 










Yugyeom colocou uma pasta sobre a mesa e pegou alguns papéis, me entregando com todas as informações que queria sobre a moça que morreu.

Ela era uma moça de uma pequena cidade aqui mesmo da Coreia, mas com um ótimo histórico escolar e veio tentar uma vaga de emprego em uma escola de ensino fundamental. A cada leitura que fazia das informações ali contidas sobre a moça, alguma coisa me deixou mais... Incomodado, essa é a palavra certa.










- Por acaso, essa pobre mulher esteve com alguém nesse período em que ela chegou em Seoul ou foi vítima de um maluco que anda nesses becos ? - Perguntei.








- A polícia tem algumas dúvidas ainda porque a última vez que ela foi vista, foi em restaurante na companhia de outra mulher. As duas estavam jantando na última noite de vida dela. - Me olhou enquanto falava. - Mas não foi um caso qualquer de roubo, foi premeditado porque todos os documentos foram roubados e a forma que tentaram se livrar do corpo foi... tenebrosa.









- Yugyeom, você está tentando me dizer que essa mulher foi morta e assumiram a identidade dela ?!










- É uma grande possibilidade já que é muito comum hoje em dia, o nome dela era Kim Soyeon e já trabalhou tomando conta de crianças quando chegou em Seoul.











Uma Chance Para O Amor- Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora