reconciliação

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Taehyung.



Coloquei Jimin sentado no meu colo ao entrarmos dentro do nosso escritório, precisava pedir desculpas por ontem. Acariciei seu rosto suavemente dando um leve sorriso, eu amava demais essa expressão calma que ele carregava nos últimos seis meses e iria fazer de tudo para mantê-lo desse jeito. Senti um enorme ciúmes da sua amizade com Jungkook, sim. Mas não justifica o que fiz com ele ontem à noite e hoje cedo.







- Me desculpa por ter sido um idiota com você, eu senti tanto ciúme que não pude me conter. Me perdoa, Jimin ? - Perguntei um pouco envergonhado.







- Claro que eu te perdoo, mas entenda que eu amo você e Jungkook é somente um amigo, tudo bem ?



Pegou em meu rosto suavemente e me beijou de uma forma tão doce que esqueci do mundo lá fora por alguns minutos, estar com Jimin é como flutuar e esquecer de todos os problemas. Ele parou o nosso beijo, terminando com um selinho longo e depois me abraçou forte, estava tudo bem entre nós dois agora. Iria controlar meus ciúmes, eu não quero perder ele de jeito nenhum. Me recuso.

Eu iria melhorar para o bem de nós dois e também, porque era necessário, não poderia ter velhos hábitos do passado. Embora tenha odiado o que Jungkook disse, foi tudo verdade.

Foi o meu ciúme que destruiu o nosso relacionamento, não confiava mais nele e surtava por qualquer coisa fruto da minha idiota imaginação, eu não posso cometer o mesmo erro de novo, e com Jimin.






- Agora que estamos aqui sozinhos, você quer conversar sobre a tal babá que falou com o Jungkook ? - Perguntei.






- Adoraria, ela se chama Oh Misuk e é babá há muito tempo. Ela possui todas as qualificações que exigi, tem ótimas referências das famílias por cartas e adora crianças e me entregou o cartão dela para entrarmos em contato.






- Ótimo, ligue para ela e peça para vir no fim do nosso expediente. - Sorri.






Jimin mordeu o seu lábio inferior, conhecia bem aquilo, ele estava querendo me contar mais alguma que o estava incomodando.







- Você quer me falar mais alguma coisa não quer ? - Arqueei a sobrancelha.






- É porque tenho a impressão que a conheço de algum lugar, mas não lembro de onde. - Coçou a nuca me encarando um tanto nervoso, ele não gostava de ficar assim porque era um sinal de que sua ansiedade poderia vir em qualquer momento.





- O rosto dela é familiar de algum lugar, Jimin ? - Questionei. - Não quero que tenhamos surpresas de novo, quero manter você salvo de tudo e todos.







- O rosto não lembro exatamente porque nunca a vi, admito isso, mas tem algo na voz dela que me sooa familiar. Não sei dizer o que é, pode ser coisa da minha cabeça mesmo.






Por mais que quisesse defender Jimin de qualquer coisa ou alguém que quisesse lhe fazer mal, não podia desconfiar de alguém que não conheço e nem ele mesmo sabe se reconhece ou não. O melhor a se fazer é esquecer desse assunto e fazermos a entrevista.

Iria tirar Jimin do meu colo para voltarmos ao nosso trabalho, mas o mesmo grunhiu de dor e colocou a mão na região dos seus rins. Ainda não tínhamos achado alguém compatível no banco de dados dos hospitais, pediria ajuda dos meninos de alguma forma, mas Jimin insistiu para mantermos isso em segredo, ninguém além de nós dois sabíamos que a saúde dele estava ficando aos poucos, ruim de novo por causa de seus rins.







Uma Chance Para O Amor- Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora