o atentado

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Jimin.




Um mês passou desde da última vez
em que todos nós reunimos no apartamento de Hoseok e Yoongi por causa da ameaça que recebi em casa.
Os meninos e as meninas estavam fora da Seoul investigando o que podiam, durante esse tempo não recebi mais nenhum tipo de ameaça de quem quer que seja, me sentia aliviado por um lado e ansioso por outro. Porque não sabia quando poderia ter outra ameaça ou coisa pior, tenho estado mais ansioso
do que o normal apesar de me medicar.

Eu sentia os sintomas normais de ansiedade, como: inquietação ou sensação de estar sempre “nervoso” e leves tremores, claro que podia piorar agora com essas preocupações e
e medos excessivos. Tinha a sensação de estar sempre sendo vigiado e sendo seguido, não queria voltar a ter alucinações. Me sentia esquecido também, colocava uma coisa em um lugar, e quando ia ver estava em outro.

Isso aconteceu ontem quando coloquei meu remédio em cima do balcão da cozinha e quando fui ver, estava em cima da mesa da cozinha. Taehyung me disse que era uma simples confusão mental porque estava tenso, mas dentro de mim sabia que tinha algo errado.

Eu só não sei o que é.

Hoje era um típico domingo como qualquer outro, muito calmo e relaxante, estava na sala lendo um livro qualquer sobre romance.

Pedi para a senhora Misuk passar o dia comigo porque Tae estava no centro comprando algumas coisas para o restaurante, não me sentia seguro dentro de casa sem ele. Ela estava cozinhando para nós, me levantei para ir até a cozinha quando escutei o barulho de janela quebrando no andar de cima. Onde a minha pequena dormia.







- JENNIE! - Berrei assustado. Subi as escadas correndo e escutei a senhora Misuk vindo logo atrás me perguntando o que era esse barulho, chegamos rapidamente ao quarto de Jennie e vimos a janela quebrada.




Ela chorava muito, a peguei no colo tentando acalmá-la. Pela segunda vez, escutamos barulho de janelas quebrando e todas ao mesmo tempo, nos abaixamos para nos protegermos,  não sabia o que estava acontecendo.

O barulho de janela quebrando parou, Jennie ainda chorava em meu colo e a dei para senhora Misuk que me olhou assustada e sussurrou para mim perguntando o que estava acontecendo, nem eu sabia. Me levantei na frente para que elas saíssem, olhei para o chão e em volta e não entendia a razão disso.







- Senhora Misuk, liga pedindo ajuda para a polícia! - Gritei para ela, mas senti algo forte acertar a minha cabeça ainda de costas. Olhei para o chão e vi que uma pedra tinha me acertado, a pancada não foi forte o suficiente para me desmaiar, mas me senti muito tonto e caí deitado na cama. Tudo girava ao meu redor, mas ainda conseguia ouvir e ver tudo.








- Meu querido, calma! Eu liguei o alarme de emergência que aciona a polícia, vou pegar alguma coisa para limpar esse sangue na sua testa. - Ela colocou um travesseiro embaixo da minha cabeça e saiu do quarto correndo. Jennie estava em seu colo ainda chorando.








Demorei para sentir o sangue escorrer, não era nada de muito grave porque me pareceu ser apenas um simples corte por causa da pedrada. Me sinto mais aliviado de não ter acontecido nada com a minha pequena Jennie e a senhora Misuk, quem fez isso queria me acertar e conseguiu em cheio.

Quando a pedra me acertou, os barulhos das janelas quebrando pararam de vez. Eu era o alvo, quem fez isso veio na minha intenção e foi embora quando conseguiu. Pelo menos, isso.

Ainda de olhos abertos, encarei o teto que parecia se mover enquanto o olhava, minha visão ainda era turva. Mas como sentia que a pancada foi leve, era só colocar uma compressa de gelo sobre a área afetada para diminuir o edema e descansar por algumas horas. Ouvi alguns passos, quis virar minha cabeça para confirmar quem era, mas soube que era a senhora Misuk quando entrou no quarto vindo até mim.







Uma Chance Para O Amor- Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora