Uma Chance Para O Amor- Segunda Temporada

a primeira vítima

Tzuyu.

- Amor, eu já disse para me dizer onde estamos indo, está me assustando!

- Eu sei o que estou fazendo, confie em mim. - Disse.

Dirigia o mais rápido possível para a pista que acabei de perceber que deixei escapar. Estávamos tão focados no problema de Jimin e com seu acidente, que deixamos de perceber um detalhe importante no recibo do hotel: a data do check in condizia exatamente no dia que a Misuk chegou na casa deles. Foi ali quando as coisas começaram a dar errado. Peguei a Jihyo pela mão e o tal amigo do Taehyung, o Seoojon para virem comigo ao hotel. Poderíamos ter a confirmação da minha suspeita mostrando uma foto dela que tirei dela, muitos podem dizer que uma cisma ou obsessão minha, mas não confio nela.

A história dessa mulher não me desce, preciso tirar isso a limpo pra confirmar a minha suspeita ou pelo menos, deixar de desconfiar dela de uma vez por todas.

- O quê espera encontrar nesse hotel mesmo sua história tendo uma certa coerência, Tzuyu ? - Jihyo me olhou nervosa porque corria, ela segurava com  força no banco.

- Mostrar uma foto da babá para confirmar se é ela ou não a vaca que vem nos perturbando. Amor, para e pensa para pensar nos detalhes antes de me chamar de louca: A data do check in da Eujin bate com o dia que a Misuk chegou na casa deles, ela aparece com essa história de perder o marido e os dois filhos e atende TODOS os requisitos de Jimin para cuidar da pequena Jennie. - Paro no sinal.

- É, a Tzuyu está certa em desconfiar da Misuk colocando na mesa todos essas desconfianças. - Seojoon se inclinou um pouco ficando no meio de nós duas. - Mas no dia que a casa do Jimin foi apedrejada e ele foi atropelado, ela estava em casa cuidando da criança.

- Ele está certo, faltou um motivo forte para justificar esse. - Jihyo suspirou aliviada e me olhou.

Respiro fundo tentando me controlar, às vezes a Jihyo me tira do sério com a mania de querer saber mais do que eu.

- E vocês acham realmente que essa vadia está agindo sozinha para fazer tudo isso ? - Perguntei sendo óbvia.

- Ou ela está tendo ajuda de dentro ou de fora, é isso que você quer nos dizer, não é ? - Jihyo fez uma cara de surpresa.

- Amor, sério, às vezes acho que o médico te deu um tapa na cabeça no lugar da bunda e trocou seu cérebro de lugar. A sua linha de raciocínio é mais lenta que tartaruga velha. - Volto a dirigir quando o sinal abre.

- Você me respeita! - Me deu um tapa no ombro bufando de raiva pelo o que disse, mas sabe que no fundo era verdade porque ela pensava muito lentamente.

Viro na esquerda e entro na rua que ficava o tal hotel onde está escrito no recibo, aqui seria o local onde ia descobrir se estou certa ou errada sobre a Misuk. Claro que eu queria estar com a razão sobre a minha desconfiança, mas a verdade é que Jimin já teve muitas traições durante a sua vida e espero que essa babá não seja mais uma delas porque ele vai se sentir culpado pelo resto da vida.

Afinal, foi ele que a contratou e mesmo sem memória, a culpa sempre ia persistir na mente dele. Desço do carro e fecho a porta do mesmo, Jihyo e Seoojon vinham caminhando logo atrás de mim. O hotel não é o mais luxuoso de todos, mas tinha a sua confortável estadia que deveria valer um bom dinheiro de diária. Vou até a recepção para me informar sobre a tal babá ou se Eujin esteve mesmo por aqui há três meses atrás.