Ordinary day

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Mil perdões, disse que iria postar um capítulo por noite para deixar tudo de acordo com a outra plataforma, só que não consegui 😭

Agora vamos para um Jimin já crescidinho. 😉

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Dez anos depois.





Dez anos se passaram e o pequeno Jimin cresceu e se tornou um jovem muito atraente estatura baixa , cabelos vermelhos, nariz pequeno, boca carnuda era de dá inveja a qualquer pessoa. O passar do tempo foi bem vivido pelo Park, pois habita em um minúsculo vilarejo bem longe da cidade,porém não longe de outros lugarejos um pouco maiores que o seu. Jimin cresceu rodeado de amor, mesmo com seus avós já velhos, tão tal que seu querido vô falecera a cerca de um ano, foi muito doloroso para si, no entanto tem que manter-se forte para cuidar de quem tanto lhe ama e protege. Yoongi seu primo veio morar consigo quando tinha nove anos, é… a vida dessa família é cheia de percas, o pobre Min perdeu sua mãe — a única que tinha — aos onze anos e desde então foca em cuidar do seu mochi e da Vovózinha caduca — apelido carinhoso, não? — o acinzentado faz pose de durão na frente dos outros mas quando estão a sós...é um docinho. Em certos momentos também é um babaca, nessas horas que Jimin dá "graças" ser contra agressão, caso contrário quebraria a cara do primo e a deixaria em mil pedacinhos. Sua avó realmente está senil — não por completa —, nada tão grave e as vezes lhe rende umas boas risadas,só as vezes, a velha Park é tão esperta quanto uma raposa.





— Aigo, vovó! — e lá estava o Jimin birrento de sempre. — Por que eu?! Manda o saco de estrume do Yoongi!



Os primos tem uma ótima relação, as trocas de "elogios" surgiram por causa do acinzentado e seu jeitinho "carinhoso" de ser.





— Porque ela mandou você pitoco de vela. — ele não perde uma, ama zoar o menor dos três.





— Fica na tua seu… — bem, Jimin sabe de certas coisas no entanto não deve se meter onde não foi chamado. — imbecil!







— Vai logo filho, faça as entregas e volte antes da novela. — a senhora lhe entrega a sexta de doces e bolos.







O jovem rapaz trabalhava todos os dias após as aulas, isso era um meio de ganhar dinheiro e se manter ocupado, sua vó sempre gostou de cozinhar e quando chegou ali notou uma boa oportunidade de negócio, seus bolos e doces são famoso na comunidade e região. Entretanto quem sofre é o ruivo que tem de andar léguas e léguas de distância sem contar o mato que tem de cortar. Lugarzinho pequeno, sim… mas com uma puta distância de uma casa para outra depois que passa do "centro", o menor sempre se metia em encrenca, vez ou outra era perseguido por cachorros, já machucou o tornozelo, conheceu pessoas estranhas — essas que faz questão de evitar — brigas constantes com as " Moças " do local. Além de entregas ele também a ajuda na cozinha, o pequeno ama cozinhar.







— Ô de casa! — Porque dona Hanuel mora tão longe? — Tem alguém aí?! — bateu palmas novamente.





— Desculpe-me querido. — a mulher aparece. — o rádio está ligado. — Se explicar.



— Bolo de chocolate, não é mesmo? — com cuidado retira a iguaria do sexto.



— Isso — a senhora rechonchuda recebe. — Olha aqui e muito obrigada por vir tão longe. — sorriu gentil.







Mais uma entrega cumprida, Jimin agora passaria para a próxima casa. Nada se modificou desde que se mudou, casinhas bem feitas, estradinhas de terra, um matagal imenso rodeando o lugar e os inúmeros animais, as únicas coisas que fora acrescentadas luz elétrica e internet, essa que é tão ruim que ele pouco perde tempo com ela. O que adianta ter um celular de última geração se não lhe tem tanta serventia?

Lembra-se muito bem do dia em que sua velha lhe levou a cidade para comprar o bendito aparelho, fazia tanto tempo que não via civilização que até ficou sem jeito.

Foi boa a experiência de vê gente diferente, lugar movimentado e muitas lojas e prédios,pensa em voltar quando puder, para morar é claro! Está cansado do povinho xexelento que vive ali, o lugar é ótimo, o que arruina são certos habitantes.







—Senhor Chin-Hwa ! — Jimin está quase terminando sua jornada. — Senhor Chin-Hwa!





— Pra que esse desespero menino?! — o entregador não gosta nem um pouco desse senhor.







— Porque tenho mais o que fazer, da pra se apressar?! — responde sem um pingo de delicadeza. E olha que Jimin é o ser mais fofo que existe, com quem merece.







— Rapazinho mal educado. — põe o dinheiro na mão do menor.





— Nem dê mais um passo! — conta as notas — E o restante, cadê?!





O jovem sabe o preço de todos os pedidos, tudo para não ser caloteado. Da última vez o dindin saiu do seu "salário".





— Como assim? — o velho se faz de doido.



— Custa vinte e dois, aqui só tem dezesseis! — estende a mão. — Se não pagar vendo para outro! — a carranca do vendedor é intimidadora.



— Toma, seu insolente! — entregou com fúria o restante.





— Valeu, seu mão de vaca. — conferiu e guardou. — De 'mais rico' só tem o nome! — disse bem alto para que pudesse ser ouvido e saiu rebolando sua farta bunda.





Park Jimin faz entregas há tanto tempo que conhece todos os moradores, e se dez anos não é o suficiente, não quer saber de quanto mais é necessário. Suas entregas do dia foram finalizadas e o menino está livre e desimpedido para fazer o que bem entender, no caso tomar um banho, comer e ir lutar com a internet, quem sabe consegue entrar nas redes sociais e assistir mais um episódio de seu anime favorito.




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Fui 🤟👉




Chapeuzinho 2.2 (JIKOOK)Onde histórias criam vida. Descubra agora