Acaso perene |✅| [Em revisão]

Tudo dando errado, de novo (parte 1)

*Nota: Sou apaixonada pelo casal, por este motivo resolvi me arriscar aqui,  eles não saem da minha cabeça... 🤭 Eu nunca escrevi uma fic antes, então paciência comigo lütfenzinho 🙏... Espero que gostem! ❣️🤖🧚🏻‍♀️*
Ps: se gostar deixa um comentário 😁!

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Eda estava jogada na cama de seu pequeno quarto, em seu pequeno apartamento no subúrbio da imensidão de Nova York, teria problemas para pagar o aluguel esse mês.
Tinha sido demitida, de novo, porém apesar de seu histórico de desastres trabalhistas no último ano, esse não foi sua culpa, o cara colocou as mãos onde não devia, e ela apenas colocou as dela onde deveriam estar, NA CARA dele.

Uma pena sua chefe não concordar.

Bom, agora teria que arrumar um jeito de ter dinheiro suficiente para bancar o aluguel do mês, já que sua chefe não achou que ela merecia algo pelos dias trabalhados
" Isso é pelo estrago que o seu showzinho causou".

- INFELIZ!!! - bufou encarando o teto.

O problema era que ela não aguentaria mais um dia trabalhando como garçonete, não ia aguentar as lanchonetes de segunda, e isso não era preconceito, longe dela, ela mesma mal conseguiria pagar por comida em qualquer lugar no momento, mas era o tipo de gente que frequentava esse tipo de lugar, o tipo mais baixo da espécie humana.

Já havia aceitado mais de meia dúzia de empregos que não exigiam muito dela, geralmente envolviam uma bandeja, mas não queria mais isso. Se sua mãe pudesse vê-la agora, estaria arrancando os cabelos.

Ela era inteligente, alguém que passa para três universidades, deveria ter um QI razoável no mínimo, e ela era bonita também, ao menos era o que seu amor próprio gritava para ela no espelho depois de cada turno, mesmo que estivesse coberta de gordura, ou Ketchup, também devia ser uma boa pessoa, suas três amigas confirmavam isso já que estavam juntas desde a infância, mas no geral , as pessoas costumavam gostar dela.

Mas então o que estava fazendo ali, jogada em um buraco?

Tinha 26 anos, um diploma em administração, boas amigas, seu amor próprio e nenhum dinheiro...
Pois é, a vida não era justa!

Já passava das duas da manhã quando decidiu que precisava fazer algo, mexer seus pauzinhos para que não mexessem ela para fora de casa.

Tinha a opção de ligar para o pai, mas não faria isso de jeito nenhum, a última vez que falou com ele, dois anos atrás, ele a tinha intimado a se recompor e voltar ao emprego antigo.

Há dois anos Eda era uma infeliz funcionária da empresa em que seu pai trabalhava há anos, dois anos atrás ela largou seu cargo como gestora de RH, e jurou nunca mais voltar. Estava estressada, cansada e infeliz, odiava aquele emprego, e seu orgulho não permitiria que seu pai falasse em sua cara "eu avisei", não desta vez, já tinha aberto mão de muitas coisas para se encaixar na vida dele.

Tudo bem que aos 18 anos ela ainda não tinha idéia do que fazer da vida, mas a pressão dele para que ela fizesse a mesma faculdade que ele não ajudou.

Ela queria conseguir um emprego temporário e tempo para pensar, mas as palavras dele ficavam se repetindo em sua cabeça.

" É melhor ter um diploma e um emprego seguro, que ficar a deriva com um emprego medíocre."

Ele estava certo, mas agora ela tinha um diploma e nenhum emprego, nem se quer um "medíocre".

Ela já tinha ficado desempregada antes, mas essa foi a gota d'água, armara uma confusão tão grande que duvidava que algum dia conseguiria entrar de novo em uma lanchonete daquela cidade.

- Que se dane! - respirou fundo pegando o celular. - preciso de um emprego!