Estava tudo pronto.
Ela estava pronta!
Tinha um presente.
O presente perfeito!
Assim ela esperava.Tinha passado o almoço fora, e mal teve tempo de comer qualquer coisa, atravessar a cidade não era algo rápido, durante o horário de almoço era quase impossível, fazer isso duas vezes em um espaço tão curto de tempo, era um milagre.
Encarou o objeto devidamente embrulhado em papel pardo e barbantes, a maratona tinha valido a pena.
Ele iria gostar!
Certeza que ia.Mas e se não gostasse? Não tinha visto nada semelhante no apartamento dele.
Ele iria odiar!
Certeza que ia.Consternada se sentou, cruzou os braços e encarou o objeto.
A luz verde se acendeu.
“Não quero falar com você agora!”
- Sim!
- Onde estava?
- Sai para almoçar.
- Sozinha?
- Sim!
- Achei que quisesse passar um tempo comigo no meu aniversário.
- Eu queria.
- Então?
- Você não!
- Eda!
- Serkan! – encontrou o olhar dele – foi você que escondeu de mim.
- Não escondi de você!
- Também não me contou.
- Já disse que não é algo importante!
- Então porque se incomodou por não termos almoçado juntos?
- Eu queria apenas saber onde tinha se metido.
- Eu estava fazendo algo importante.
- O que?
Silêncio
- Eda?
- Oi!
- O que de tão importante estava fazendo?
- Serkan – Jogou o corpo contra a cadeira a fazendo deslizar levemente para trás. – Eu tenho trabalho agora se não se importa.Olhou por cima do ombro, os olhos dele ainda estavam nela a boca levemente entreaberta.
Como era bom poder finalmente desligar na cara dele.
“Adorável!”
Serkan saiu para uma reunião às 14 horas e retornou somente depois das 17 horas, Eda passou o dia ansiosa, será que ele iria gostar?
Ou iria odiar e pedir que ela tacasse fogo?
“Nem se atreva Serkan Bolat”
Já passavam das 18 horas quando ela entrou em sua sala arrastando o presente dele.
Eda Yldiz tinha enrolado o presente de Serkan Bolat em nada mais que papel pardo.
- Eda? – Balançou a cabeça confuso. – O que é isso?
- Seu presente! - Sorriu animada – Fui buscar no almoço.
- Arrastou isso pela cidade? – confirmou. – Não precisava ter feito isso!
Ela suspirou equilibrando o objeto com as mãos.
- Não fiz porque precisava, fiz porque eu quis.
Ele pois as mãos na cintura encarando a mulher a sua frente.
- Okay! – Caminhou até ela – O que é isso?
- Você precisa abrir... – passou o objeto para ele, o sorriso se desmanchou, ela o encarou. – Não vai queimar!
- Queimar?
- Esquece!
- Posso abrir?
- Pode! – Ela cobriu o rosto com as mãos.
Escutou o papel se rasgar, espiou entre os dedos, viu a expressão séria no rosto dele.
“Ele odiou!”
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Acaso perene |✅| [Em revisão]
Fiksi PenggemarEda Yldiz tem 26 anos, três boas amigas e um histórico trabalhista desastroso. Depois de diversas tentativas frustradas em empregos mal pagos, e da sua última experiência como garçonete ela resolve que é hora de mudar. Precisa de um emprego que aj...