Quando a luz do sol começou a incomodar através das pálpebras e esquentar seu rosto, ela começou a se dar por vencida.
Dormirá pouco durante a noite, cada pedaço do seu corpo exalava cansaço.
Espreguiçou-se esticando os músculos preguiçosamente, as mãos viajaram pelo colchão.
"Vazio?"
Onde ele estava?Se forçou a abrir os olhos apertando-os para se adaptar a claridade do quarto, as janelas estavam abertas, ergueu o corpo olhando em volta.
Suas tintas estavam arrumadas em um canto do quarto, suas telas enfileiradas, seus pincéis acomodados dentro da lata.
Seu robe estava pendurado atrás da porta e a camisola devidamente dobrada aos pés da cama.
Suspirou passando a mão pelo cabelo, procurou o celular conferindo a hora.
11:14 da manhã.
Bufou.Se distraiu por um momento com suas mensagens, mas o deixou de lado quando os olhos avistaram um pedaço de papel levemente amassado sobre o travesseiro.
Sentiu a testa se tensionar, aquele tirando filho da...
Aquilo era um post It?Tomou o papel entre as mãos, indo até a janela o carro estava lá, onde ele estava?
Abriu a porta ouvindo as vozes na cozinha, seu pai estava rindo e a voz dele parecia animada.
Se deteve ao perceber que precisava se vestir antes de tacar algo nele.
Vestiu a camisola e jogou o robe nos ombros, desceu as escadas apressada invadindo a cozinha.- O que é isso? - ele a olhou com curiosidade segurando uma espatula, seu pai estava sentado com um prato de panquecas. - Vai deixar um post It toda vez que dormir comigo?
Uma risada nervosa escapou dele, seu pai tossiu com o garfo na mão.
Ela piscou para eles.- Eda! - ergueu as sobrancelhas, apontando levemente a cabeça para o pai.
- Eu estou grávida, ele sabe que dormimos juntos.
Ele apertou os lábios baixando a cabeça, cruzou os braços e voltou a olha-la. - Sabe o quanto eu odeio essas porcarias de post It's?O pai continuou a comer suas panquecas o olhar divertido passeando de um para o outro.
- Eu sei que não gosta, mas não achei que fosse me atacar. - ela atravessou a cozinha empurrando os ombros dele. - Achei que faria sentindo, sabe uma piada interna.
- Foi uma piada, sem graça. Eu achei que tinha ido embora. - Cruzou os braços mordendo o interior da bochecha.
Ele Franziu o cenho. - Você chegou a ler?- Não! - disse com raiva.
- Eda... - com a expressão de uma menina ela o olhou - porque você não lê?
O pai pousou o garfo focando a atenção neles.
As mãos dela se abriram com o papel amassado, seus dedos trabalharam em desdobra-lo, pareceu levemente desgastado possuía marcas antigas de outras dobras.
O ar fugiu de seus pulmões, suas batidas se tornaram lentas em seu peito.
Ela buscou os olhos dele sentindo os seus marejarem
- Isso é sério? - a voz falhou.- Tão sério quanto o seu vício por sorvete, ou sua predisposição em me xingar. - Segurou seu rosto entre as mãos. - tão sério quanto o nosso bebê.
Ela fungou.- Você quer se casar comigo? - choramingou - tem certeza?
Ele riu. - Eu quero me casar com você Eda Yldiz!
Colou a boca na dele, os lábios salgados.
Seu pai tossiu atrás deles.
Ela gargalhou afastando o rosto do dele e o afundando em seu peito.- Você pretende me responder?
- Se eu fosse você não pensaria muito, ele cozinha muito bem! - a voz animada do seu pai tocou seus ouvidos.
- Eu posso te mandar um e-mail? - disse levantando a cabeça.
Negou.- Não Yldiz!
Uma luz de alerta acendeu em sua cabeça. - Meu pai...
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Acaso perene |✅| [Em revisão]
Fiksi PenggemarEda Yldiz tem 26 anos, três boas amigas e um histórico trabalhista desastroso. Depois de diversas tentativas frustradas em empregos mal pagos, e da sua última experiência como garçonete ela resolve que é hora de mudar. Precisa de um emprego que aj...