Seguindo o plano (parte 3)

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Uma cortina grossa de água cobria a cidade fora da janela de seu quarto.

Um frio percorreu sua espinha e ela puxou o cobertor até o pescoço.

Não estava se sentindo bem, deveria ter telefonado para o chefe, ou para Ceren ou para as meninas, mas seu celular estava afundado em um pote de arroz depois do banho de chuva do dia anterior.

"Por favor, volte a funcionar!"

Sentiu uma fisgada na cabeça e fechou os olhos em busca de Alívio, mas não funcionou, ficou a manhã toda na cama e ainda se sentia fraca.
Deveria ligar para a farmácia e pedir um antitérmico, mas não tinha telefone e não havia possibilidade de sair na chuva no momento.

Se remexeu embaixo das cobertas, e uma tosse rouca escapou dela.

"A vida era mesmo uma tirana!"

Estava ficando com fome, mas ainda não tinha tido a decência de fazer compras.

Seus ovos tinham acabado no domingo;
O leite na geladeira certamente não servia mais;
Ela tinha um iogurte natural;
Meio pacote de biscoitos;
Um pote de arroz cru;
E bananas;

Tudo o que poderia fazer no momento era torcer para que Ceren, Melo e Fifi sentissem sua falta e viessem atrás do seu corpo.

Ouviu batidas na porta, seu coração deu um salto de felicidade, ainda havia esperanças para ela.

Que fosse Melo com um dos seus caldos maravilhosos, ou fifi com dois grandes sanduíches e até mesmo Ceren com um saco de batatas, ela não estava em posição de reclamar, aceitava qualquer coisa agora.

"Obrigada, muito obrigada Deus!"

Teve dificuldades em sair da cama, um pé depois do outro dentro das pantufas de panda, se arrastou pelo apartamento.

- Já vou! - gritou na metade do caminho quando  voltaram a bater - Espero que tenha me trazido...
A frase morreu na boca.

- O que faz aqui? - encarou incrédula o homem parado à sua porta.

Acaso perene |✅| [Em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora