Eda Bolat/Serkan Yldiz (parte 1)

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O dia ainda estava claro lá fora quando os olhos preguiçosos dele finalmente se abriram, a mistura cítrica com um toque floral do perfume dela despertou seus sentidos, mas algo não estava certo, o espaço ao seu lado estava vazio, frio

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O dia ainda estava claro lá fora quando os olhos preguiçosos dele finalmente se abriram, a mistura cítrica com um toque floral do perfume dela despertou seus sentidos, mas algo não estava certo, o espaço ao seu lado estava vazio, frio.

Seus olhos estudaram o ambiente.
Ela também não estava no quarto, não escutava barulho no banheiro, levantou da cama e deixou o cômodo.
Ouviu barulhos na cozinha, para alívio de sua alma.

Eda estava concentrada em ovos, duas torradas surgiram na torradeira, algo chiou na frigideira a fumaça começou a se espalhar.

- Droga! Qual é o problema desse fogão?

- Planejando destruir minha casa Yldiz?
Eda saltou largando a frigideira de maneira brusca.

- Inferno!!! - desligou o fogo e se virou para ele - porque você está sempre me assustando?
Serkan deu de ombros caminhando até ela.

- Você que é muito distraída. - beijou seu rosto. - o que está fazendo?

Ela encolheu o corpo, se encostando na bancada. - Senti fome, mas seu fogão não parece gostar de mim.

- Você deve ter deixado o fogo muito alto, devia ter me acordado. - cobriu o corpo dela com o seu. - achei que tivesse ido embora.

- Eu teria deixado um post It, - ele riu tocando seus lábios com suavidade. - vai me alimentar Serkan Bolat?

Ele afastou o rosto para olha-lá.

- Matarei sua fome de todas as maneiras possíveis Eda Yldiz, basta me dizer o que quer.

- Minhas torradas ficaram boas.
Ela sorriu.
- Meus ovos viraram algo indecifrável.
Rodeou os braços ao redor do pescoço dele.
- Você pode consertar isso?
Ficou na ponta dos pés para beija-lo.
- Talvez me preparar um suco de laranja.

Ele envolveu sua cintura.
- Eu posso fazer isso.
Subiu a camisa dela revelando mais das coxas nuas.
- Posso cortar algumas frutas também.
Beijou o seu pescoço.
- Talvez alguns waffles.
As mãos sumiram dentro da camisa.

Ela se mexeu contra ele.
- O que está fazendo?

- Discutindo o menu.

- Eu estou com fome...

- Eu também estou.

- Serkan!? Não temos tempo.

- Porque não? - sussurrou em seu ouvido.

- Temos que ir trabalhar, eu tenho que passar em casa e trocar de roupa.

- Não acho que você precise trocar de roupa. - a boca dela se abriu. - podemos trabalhar bem aqui onde estamos.

- Está louco? - apertou mais os braços envolta dela - você não foi ontem. Eu saí na metade do dia, o que as pessoas vão pensar?

Jogou a cabeça para trás. - O que me importa? Eu sou o chefe, se eu quiser trabalhar de casa com a minha assistente me assessorando - os dedos fizeram cócegas nela. - qual o problema?

- Não quer ir para o escritório?

- Não Eda, eu quero ficar com você! - os olhos dela se arregalaram.

- Aqui? - ele riu, e piscou os olhos lentamente para ela. - com roupas?
Ele riu.

- Com roupas ou sem roupas... - beijou a ponta de seu nariz . - vamos ficar aqui, e não ver ninguém hoje...

- Serkan Bolat... - ela segurou seu rosto entre as mãos. - Você está bem?

- Eu estou me sentindo ótimo Eda.

- Ótimo, então vamos comer e ir trabalhar.

- Vamos comer e voltar para aquela cama.

- Sem chances!

- Eda Yldiz, você está recusando a chance de passar um dia inteiro nua comigo entre quatro paredes?
Ela riu.

- Eu estou! - ele pareceu desapontado por um momento. - com grande dor no coração, eu preciso ir para casa. Tenho um monte de mensagens das meninas que ainda não tive coragem de responder porque não sei o que dizer.

- Diz a verdade! - ele a levantou a colocando sentada sobre a bancada. - que está comigo!

- Sabe quantas vezes eu jurei você de morte para elas? - ele negou - muitas vezes!

- Elas já sabem que você está aqui.

- Como?

- Elas estiveram aqui com o Engin.

- Ah...

- E eu devo dizer que fiquei admirado porque elas realmente cuidam de você, mas também um pouco assustado, você mencionou algo sobre uma arma, e eu tive a impressão que Fifi me ameaçou de morte caso eu tocasse em você.
Ela passou a mão pelos cabelos dele, removendo os fios que caiam sobre a testa.

- Parece que você está em maus lençóis. - ele apertou suas coxas - mais um motivo para eu ir.
Preciso tranquiliza-las, e verificar a Petúnia.

- Petúnia? - ela aproximou seu rosto do olhar curioso dele.

- Minha Plata de estimação...

- Planta de estimação Eda?

- Sim! É uma orquídea. Você precisa ver como ela é linda...

- Duvido que seja mais linda que você. - o rubor lhe cobriu as maçãs do rosto. Eda inclinou a cabeça para beija-lo.

- Você consegue ser muito doce quando se esforça Serkan Bolat.

- Eu não preciso me esforçar quando estou com você Eda Yldiz...- sorriu malicioso. - não neste contexto.



Acaso perene |✅| [Em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora