Tremenda confusão (parte 2)

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O dia não estava bom.

Primeiro discutirá com a Princesa do reino, depois ferrou algo importante, e agora essa maldita impressora a estava testando.

- Funciona, anda! - espalmou as mãos com força sobre a impressora.

- Eu não ia querer quebrar isso se fosse você! - Ceren parou a porta da sala com uma xícara nas mãos, parecia feliz, alguém pelo menos estava, bom pra ela.

- Eu quero trucidar ela!

- Estamos falando da impressora?

- Claro, de quem mais estaria falando? - apoiou o corpo na máquina e encarou os pés.

- Vejamos, loira, pernas longas, olhos azuis intensos...

- Você já soube?

- Todo mundo sabe!

- Todo mundo? - Ceren balançou a cabeça e se aproximou. - eu sou um desastre mesmo.

- Na verdade, pelo que eu escutei ela mereceu...

- Aquela mulher... - fechou os punhos e encarou a amiga. - ela foi tão rude!

- Você apenas se defendeu.

- É...

- Ei, ela é uma cobra com todo mundo! - fez uma careta.

- Acha que ele vai me demitir? - Ela deu de ombros.- Ele disse "não quero ser incomodado por ninguém",como eu ia saber que ninguém tinha excessão?

- Selin bate ponto aqui ao menos uma vez por semana, vem verificar "a empresa". - bufou - mas de cada duas horas dentro desse prédio uma hora e meia ela vai passa atrás dele.

Eda arregalou os olhos para a amiga - eles dois?
Ceren riu.

- A verdade é que eu não faço ideia, ela demostra interesse, marca em cima o tempo todo, mas ele parece distante na maioria das vezes. - ela baixou o tom de voz. - os pais deles fundaram a empresa de advocacia juntos, os dois se conhecem a vida toda, hoje Serkan cuida de tudo sozinho, tanto o pai dele quanto o dela estão aposentados, ela não liga pra advocacia, por isso trabalha em uma empresa como publicitária, mas insiste em vir até aqui para cuidar da parte que lhe corresponde.

- Talvez ele goste das visitas dela. 

- Se tem algo que aprendi nos três anos que estou aqui, é que aquele homem, não suporta ser interrompido enquanto trabalha... Mas  o que ele vai fazer? Expulsa-lá? Ela tem metade da empresa.

- Ela eu não sei, mas talvez ele me expulse... - encarou a impressora que se negava a imprimir. - ela não funciona, essa lata vel...

- Ou não termine a frase, ou ela não vai funcionar mesmo.

- O que? A máquina tem sentimentos? - A risada de Ceren ecoou pela sala cercada de gaveteiros que guardavam os arquivos da empresa.

- Aí Eda, vou te ensinar o truque. - ela entregou a xícara para a amiga e esperou até ter sua atenção. - precisa fazer isso com jeito.

- Quer dizer um jeito forte como a Fifi ou doce como a Melo?

- Vamos ficar no meio do caminho, O jeito da Ceren certo? - Eda riu, primeira vez naquele dia infernal, agradeceu pela amiga estar por perto, Ceren Bateu três vezes lateral da máquina e a mágica aconteceu,as folhas começaram a ser cuspidas uma a uma.

- Obrigada! Você salvou o dia!

- Um Mocca Latte amanhã salvaria o meu.

- Interesseira!

Ceren tomou a xícara das mãos dela e lhe lançou um beijo no ar, deixando Eda sozinha novamente.

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Acaso perene |✅| [Em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora