MC narrando
Sábado⏰
Dia de baile,mó correria.
Enquanto o CL tá viajando o bagulho fica tudo na minha responsabilidade.
Era até bom,só que isso cansa véi.
Olhei no Rolex e vi que já era quase meio dia.
Desci pra cozinha e peguei comida na geladeira e coloquei no microondas pra esquentar.
Depois de quente eu comecei a comer.
Enquanto eu comia meu celular tocava.
Olhei e vi que era a Marina.
Puta que pariu que que essa mandada quer dessa vez.
Ligação📱
MC:Coe Marina,oque tu quer?- Falei tirando o prato da mesa.
Mari:A Gabi tá passando mal,leva ela pra um hospital.- Quase gritou.
MC:Passo ae agora.
Ligação📱
Já me preocupei,veio na mente vários bagulho.
Peguei a chefe do carro e sai de casa a milhão.
Parei na frente da casa da Gabi e ela já tava no portão com a mãe.
Elas entraram no carro e fui saindo.
Pelo que a Mari falou a Gabi teve sangramento.
Parei em frente ao hospital e desci do carro,Abaixei bem o boné pra cobrir o máximo possível do rosto.
Peguei a Gabi no colo e entrei no hospital,eles colocaram ela em uma maca e levaram ela...
▪▪▪▪
Depois de duas horas disseram que a Gabi tava bem e que o bebê também tava.
MC:Ae Marina,eu vou pra casa.- Ela me olhou.
Mari:Nossa!- Soprou.
MC:Quié Marina?- Olhei pra ela que me olhou.
Mari:Não vai lá nem ver minha filha não,saber do filho de vocês?- Neguei.- Esse não era o pai que eu queria pra meu neto.- Encarei ela no ódio.- Um pai que nem se importa em saber do filho,um irresponsável um bandido irresponsável!- Gritou e geral que tava perto olhou.
MC:Tu tá na minha reta.- Apontei na cara dela arrumei o boné e sai do hospital.
Mais uma vez a Marina me tirando do sério,filha da puta do caralho.
Mais ela tá bem na minha reta,isso não vai passar sem cobrança não!
Peguei o carro e fui dirigindo pro morro novamente.
Parei na boca principal e entrei,acendi meu cigarro e fui fumar na janela.
Resolvi ir ver o coroa da Bruna.
Peguei o carro e despiei pra casa dela.
Ela tava sentada na calçada e quando eu parei o carro ela me olhou.
MC:Iae Bruna.- Fiz toque com ela ao sair do carro.
Bruna:Oi MC.- Sentei perto dela.- Como vai?
MC:Bem e tu,seu pai?
Bruna:Eu tô bem e meu pai tá melhorando.- Sorriu forçada.
MC:Tá acontecendo alguma coisa?- Olhei pra ela que limpou os olhos.
Bruna:Não,tá tudo bem.
MC:Cadê teu pai?
Bruna:Tá lá dentro,pode ir lá.- Apontou pra porta e eu levantei e entrei e fui até o quarto.
Olhei pro seu Zezinho que tava deitado de olhos fechados e bem quietinho.
Cheguei perto dele e fiquei olhando ele que não movia nem um dedo.
Coloquei e mão na testa dele e tava gelada,foi nessa hora que eu vi que ele tava morto.
Puta que pariu,como vou falar pra Bruna.
MC:Bruna,vem cá.- Gritei.
Ela veio e ficou olhando pro pai dela.
MC:Encosta nele aqui,ele tá gelado pô.- Ela deixou as lágrimas escaparem e veio até ele,ela encostou a mão na testa dele e se desesperou.
Bruna:Não pai,não.- Gritou chorando.- Ele morreu MC.
MC:Vem cá pô.- Abracei ela.
Bruna:Perdi minha única família.- Chorou mais ainda.
Abracei forte ela que chorava.
Bruna:Me tira daqui,me leva pra longe.- Pediu chorando.
Peguei na mão dela e sai puxando ela pra fora da casa.
Entrei no carro e ela entrou também,fui dirigindo pra fora do morro,O único lugar que eu lembrei na hora foi a praia.
Parei o carro em frente a praia,ela limpou as lágrimas e desceu do carro.
Tirou o chinelo e foi andando na areia.
Corri atrás dela e parei bem do lado,ela me olhou de relance e eu deixei um sorriso escapar.
MC:Bruna...- Parei de falar quando vi que a gente tava sendo cercado de policiais,tava tudo apontando arma pra gente.
Olhei pra cada policial que tinha ali,eram uns dez.
Me fodi.
Nem adianta eu tentar atirar,eu sou só um e eles são muitos.
Levantei a mão em rendição e eles foram se aproximando,com as armas ainda apontadas pra mim.
Um deles chegou bem perto de mim e tirou a arma que tava na minha cintura,jogou pra um outro PM e colocou as algemas em mim.
Eles algemaram a Bruna também,só que graças a Deus ela nem fica,ela tá apenas comigo é não tá fazendo nada de errado.
Eles me colocaram em um carro e a Bruna em outro.
Eu sei que essa merda toda que tá acontecendo é culpa da Marina.
▪▪▪▪
Eu tinha sido preso por 157,121,155,158 e 171.
Fodi bonito,peguei 17 anos de cadeia,até parece que vou ficar aqui esse tempo!
Bruna nem sei no que deu,mais provavelmente em nada.
Um guarda me levou pra cela e me jogou lá junto com uns 15 homens.
Entre eles já vi o índio,parceiro meu.
Índio:Pô.- Passou a mão na cabeça e fez toque comigo.
MC:Companhia pra tu aqui agora.
Índio:Caiu aqui por que pô?- Encostou na grade comigo.
MC:Uma pá de bagulho,eu nem esperava isso pô.
Índio:Ninguém nunca espera.
MC:O pior é que o CL tá de viagem,o morro agora tá sem ninguém no comando.- Soprei já preocupado.
Índio:Te arrumo um celular ae,tu liga pra ele,mais tem que ser rápido os guarda não dorme no ponto não.- Concordei.- Ae Juninho,descola o celular ae.- Um homem alto entregou um celular na mão dele e ele me deu.
MC:Valeu.
Peguei o celular e disquei o único número que eu lembrava,o da Alice.
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A gente se conheceu na favela
FanfictionNem tudo é oque a gente espera,as vezes confundimos nossa mente e tbm nosso coração né? Na vida da personagem irá acontecer coisas que ela nunca imaginava,dúvidas sobre algumas coisas surgiram na mente da Alice. Ela irá passar por coisas que irá faz...