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Paro o carro em frente a casa e desligo o mesmo logo em seguida

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Paro o carro em frente a casa e desligo o mesmo logo em seguida. Encosto-me no banco suspirando e olho para minha mãe que tinha seus olhos fixos na casa em sua frente.

— O que achou? — pergunto quebrando o silêncio e ela olha para mim com um sorriso que aquece meu coração.

— Ela é perfeita! — fala e volta a olhar para a frente. Eu deixei um sorriso escapar dos meus lábios e senti meus olhos marejados.

Vê-la sorrindo por algo tão simples, era uma das coisas que me deixava mais calma em relação a tudo. Isso era um bom começo.

A casa era realmente linda, tinha um grande gramado verde em frente, uma típica casa americana simples, com grandes janelas e dois andares. Era tudo perfeito.

— Bom, que tal darmos uma olhada nela por dentro? — sugeri e a vi abrir a porta rapidamente saindo. Soltei uma risada logo fazendo o mesmo. Andei até ela e tirei a chave da bolsa que eu carregava, coloquei na fechadura e girei sem pressa, levei minha mão até a maçaneta abrindo a porta e dando a total visão da casa por dentro, minha mãe e eu entramos. Minha mãe andou até o centro da sala olhando para tudo com admiração.

A casa era mais linda por dentro. Os móveis rústicos, cores pastéis, nada muito extravagante.

— Então? — falei esperando a sua resposta e ela enfim desviou seu olhar para mim.

— Isso foi além do que eu imaginava. A casa é realmente linda! — falou e eu sorri.

— Bom, eu vou pegar as malas. — digo ela assentiu.

Fui até a porta novamente saindo, andei até o carro e abri o porta-malas. Comecei a tirar as malas de dentro do mesmo e minha mãe apareceu começando a pegar elas e leva-las para dentro.

Assim que termino de tirar tudo, volto para dentro e deixo as malas em um canto da sala e minha mãe veio em minha direção.

— O que mais posso fazer para ajudar? — perguntei.

— Nada filha, você já fez o suficiente por mim essa noite. — fala e dei um sorriso. — Vou subir e ver como são as coisas por lá. Você deveria sair um pouco e andar pela vizinhança.

— Ok! — digo sem protestar, mas eu tinha outro plano em mente.

Dei meia volta fui ate a porta abrindo e sai.

Eu não fui capaz de observar o lugar, mas me surpreendi com o que vi, tudo era em uma perfeita calmaria. Pessoas andavam pelas calçadas tranquilamente, alguma faziam caminhada, outras passeando com seus cachorros.

O dia já chegava ao fim e o sol começava a se por. A coloração alaranjada predominava o céu com algumas nuvens. Uma brisa fria batia contra meu rosto me trazendo um sentimento tão bom. Me trazendo paz interior.

Andei até a casa ao lado e bati na porta apenas duas vezes e logo foi aberta por uma loira totalmente descabelada e com cara de sono. Assim que Lily percebeu quem era, sua boca se abriu em um perfeito “O” e ela pulou em mim, me envolvendo em um abraço.

Desejo e Ódio - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora