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Em meio a multidão, corri tentando achar o banheiro, antes que as lágrimas me tomassem

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Em meio a multidão, corri tentando achar o banheiro, antes que as lágrimas me tomassem. Esbarrando em corpos quentes e agitados.

A música alta preenchia meus ouvidos, gargalhadas, burburinho e vozes me deixando ainda mais triste e sufocada, por estar segurando tudo dentro do meu peito.
Assim que acho uma porta, escrito "feminino", não penso antes de entrar e correr até uma das cabines, me trancando lá dentro. O banheiro estava vazio, o que era ótimo. Tudo que eu menos precisava agora, era de pessoas assistindo toda essa droga que estava acontecendo comigo.

Encostada na parede da cabine, deixei meu corpo deslizar até se chocar no chão. E por fim, deixei que toda aquela dor se libertasse do meu peito. Lágrimas banharam meu rosto, soluços altos cortam a minha garganta enquanto tento me acalmar, passando a mão em meu peito, achando que de alguma forma aquela dor que estava ali dentro passaria, mas eu era uma tola. Aquilo não iria passar assim tão fácil.

Achei que desabafar com a Morgana, resolveria meu problema de alguma forma, achei que iria aliviar um pouco daquele sufoco que eu sentia, entretanto não passou, apenas só deixou mais claro que eu estava totalmente perdida.

Eu estava apaixonada pelo meu colega de trabalho, que havia acabado de sair de um casamento conturbado, tinha duas filhas que talvez me odiaria por tentar achar que eu roubaria o lugar de sua mãe. Nada tinha saído como planejado nessa história.

Quando comecei a trabalhar na agência, achei que seria apenas tesão acumulado. Mas com o decorrer do tempo, acabei conhecendo o homem que Nicolas realmente era, carinhoso, gentil, bondoso, tudo que uma mulher queria...tudo que eu queria. O tempo foi passando, essa admiração foi se tornado algo mais forte, tão forte que não conseguia mais controlar. Eu perdi as rédeas do meu coração, justamente por um homem que eu mal sabia o que sentia por mim de verdade.

Mas de algo eu tinha certeza, eu não seria feliz nessa história.

Eu estava apaixonada pelo meu colega de trabalho, que havia acabado de sair de um casamento conturbado, tinha duas filhas que talvez me odiaria por tentar achar que eu roubaria o lugar de sua mãe. Nada tinha saído como planejado nessa história. Quando comecei a trabalhar na agência, achei que seria apenas tesão acumulado. Mas com o decorrer do tempo, acabei conhecendo o homem que Nicolas realmente era, carinhoso, gentil, bondoso, tudo que uma mulher queria...tudo que eu queria. O tempo foi passando, essa admiração foi se tornado algo mais forte, tão forte que não conseguia mais controlar. Eu perdi as rédeas do meu coração, justamente por um homem que eu mal sabia o que sentia por mim de verdade.

Mas de algo eu tinha certeza, eu não seria feliz nessa história.

- Que droga! - Xinguei baixinho enquanto eu dava leves batidas com a minha cabeça na parede. - Droga, droga, droga. - Bati um pouco mais forte. Porém, aquela dor não se comparava ao que eu estava sentindo, nada se comparava.

Depois de alguns minutos sentada naquele chão, achei que era a hora de levantar e encarar a realidade. Eu podia voltar para o bar e encher a cara, até esquecer tudo que eu sentia, ou poderia voltar para cara e tomar algum calmante para dormi. Escolho a segunda opção.

Desejo e Ódio - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora