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Quando terminamos o interrogatório, Suzana foi levada para uma das prisões e nós dois fomos embora

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Quando terminamos o interrogatório, Suzana foi levada para uma das prisões e nós dois fomos embora.

Agora estávamos no carro, o silêncio predominava. Eu conseguia ouvir a respiração calma e regulada de Caleb, e isso estava me tirando do sério. Todo esse silêncio era perturbador para mim. Estávamos a poucos quilômetros do hotel e apenas em pensar que eu teria que dividir o mesmo quarto com ele, a mesma cama, os mesmos lençóis, isso me causava um arrepio e um sentimento estranho.

Eu não conseguia imaginar o que teria acontecido dentro daquele escritório se Nicolas não tivesse entrado e nos interrompido.

Mas claro que você sabia Morgana. Ele teria te fodido bem encima daquela enorme mesa. Meu subconsciente gritou.

Eu conseguia me Imaginar deitada sobre aquela mesa, Caleb entre minhas pernas enquanto entrava e saia de dentro de mim, com a respiração pesada, com o brilho do suor por todo a sua testa, assim como seu abdômen definido... eu tinha que parar de pensar nisso, ou seria a minha ruína.

Suspirei, coloquei uma mexa de cabelo que cobria meu rosto atrás da orelha e aproveitei para olhar para Caleb rapidamente. Ele estava concentrado na estrada, com a expressão neutra em seu rosto. Agora ele havia tirado sua jaqueta de couro e vestia apenas uma camiseta preta simples, seus músculos eram visíveis, as veias em seu braço erguido apoiado no volante. Tudo nele parecia ter sido feito a mão, toda a sua perfeição.

- Chegamos! - sua voz me fez despertar, eu olhei para frente vendo que o carro já estava parado em frente ao hotel. Tiramos o sinto e eu levei minha mão até a porta abrindo a mesma logo saindo.

Juntos, andamos em direção a entrada do grande prédio em frente nossa frente, assim que entrei eu tinha me esquecido totalmente da beleza e luxo que era esse lugar. A noite parecia que as coisas só contribuíam para que tudo ficasse mais divino e sofisticado do que já era.

Por que Caleb não poderia ter escolhido um lugar mais simples do esse? Eu não estava reclamando, mas... isso não era muito normal para mim.

Ele se moveu em direção a mesma mulher que tinha nos recebido mais cedo, com o mesmo olhar generoso de sempre e com o mesmo sorriso simpático ela perguntou:

- Decidiram a respeito dos quartos?

- Sim! - Caleb fala e eu fico ao seu lado - Vamos querer a chave.

- Tudo bem! - a mesma se abaixa por alguns segundos e assim que volta a nos encarar ela estende uma chave em nossa direção e Caleb a pega - o número do quarto é o 19. Tenho certeza que não iram se arrepender, ele é bem espaçoso, é perfeito para acomodar duas pessoas com muito conforto - diz simpática - Vão querer jantar? - pergunta e antes que eu responda sou interrompida por Caleb.

- Não, muito obrigado. - diz lhe dando as costas e sai, me viro para mulher que me olha um pouco estranha e apenas lhe ofereço um sorriso me desculpando pela grosseria do idiota.

Desejo e Ódio - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora