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Eu estava próximo de casa, e nesses minutos dentro do meu carro, dirigindo, o nome daquela diaba não saia da porra da minha cabeça

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Eu estava próximo de casa, e nesses minutos dentro do meu carro, dirigindo, o nome daquela diaba não saia da porra da minha cabeça. Morgana tinha se infiltrado na minha vida de uma forma que esta me deixando em pânico. Era tudo novo para mim, todo esse sentimento, pensamentos, era estranho tê-los ali me rodeando noite e dia.

Morgana e eu era como cão e gato. Na maior parte do tempo, tinha brigas, provocações, xingamentos, mas quando o desejo nos dominava, todos esses problemas sumiam. Eu adorava tê-la daquela maneira, tão exposta e rendida a mim. Seus gemidos eram como a porra de uma música para mim, e só Deus sabe que eu daria tudo para tê-la embaixo de mim, beijando seu corpo cheio de curvas, mergulhando e me afundando dentro dela.

Aquela mulher era deliciosa.

Eu tinha fodido com tudo. Era claro, eu tinha esse dom de acabar com tudo que era bom quando se atrevia a chegar perto de mim, principalmente como ela chegou. Ela conheceu tudo de mim, tudo que tive medo de mostrar para alguém algum dia. E quando eu simplesmente surtei diante dela, naquela noite após mais um pesadelo maldito, ela se preocupou comigo, se impôs como nunca antes, com medo que eu fizesse alguma coisa. Naquela noite, meu monstro estava a solta, louco para destruir tudo que havia em minha frente, mas ela não me temeu, em nenhum momento.

Depois daquela conversa que tivemos na cafeteria, jurei que esqueceria tudo, e agiria como um profissional que minha profissão pedia, só que eu era um tremendo babaca por não conseguir segurar os meus instintos perto dela e evitar sua presença perto de mim, passou a ser a melhor forma de seguir essa missão ao seu lado sem querer beijá-la a cada segundo. Era perceptível que ela estava odiando essa distância, mal sabe ela que também era torturante para mim.

Quando volto para minha realidade, estou em frente a mansão dos meus pais, onde por pedidos insistentes e ameaças sangrentas da minha mãe, ainda moro. Ela gosta da família toda junta, e quase matou a mim e David quando simplesmente damos a ideia de nos mudarmos para apartamentos e sair de baixo de suas asas. Eu não reclamava de ainda morta com eles, era bom não me sentir sozinho. Minha mente se mantinha calada e não acabando comigo como uma doença.

Olho pelo retrovisor e vejo as luzes do carro do meu pai brilhar atrás de mim.

Abro a porta descendo, aperto no controle travando o carro. Meu pai anda até mim com seu paletó apoiado em um de seus braços.

- Vejo que estamos em sintonia. - Meu pai aponta para nós dois.

- Totalmente, fomos feitos um para o outro. - Entro na sua brincadeira, ele sorri balançado a cabeça.

Ele dá duas batidinhas em meu ombro e andamos até a entrada, ainda sentindo sua mão em meu ombro. Eu gostava dessa nossa intimidade. Meus pais eram simplesmente tudo para mim, e Davis bom, ele era cabeça oca, mas era meu melhor amigo. Minha família era tudo para mim, isso eu não tinha dúvidas.

Quando entramos em casa, noto as luzes apagadas e um silêncio mortal. Coloco minhas chaves na mesinha de vidro que tem ali no quanto é ando até centro da sala.

Desejo e Ódio - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora