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Paro meu carro em frente a agência e logo saio do mesmo

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Paro meu carro em frente a agência e logo saio do mesmo. Respiro fundo, uma, duas, três vezes tentando me acalmar.

Eu estava nervosa, não sabia o que esperar desse treinamento, ainda mais com Caleb perto de mim. O beijo foi simplesmente, a gota d'água para que todas as hipóteses de que pudéssemos, pelo menos termos uma relação boa de colegas de trabalho, fosse pelo ralo.

Mas eu não deveria estar me importando com isso, afinal foi apenas um beijo, ele é bonito, e eu estava excitada, tudo acabou contribuindo para que acabasse daquele jeito. Eu não gosto dele, na verdade, eu odeio aquele cretino e tenho certeza que ele deve ter o mesmo sentimento por mim.

Assim que começo a mover meus pés indo em direção a entrada do prédio, meu celular toca. Pego o mesmo em minhas mãos vendo que era um número desconhecido. Estranho.

Atendi logo em seguida tomada pela curiosidade.

- Aló.

- Estou do outro lado da rua, em frente a lanchonete - era a voz dele. Me assustei e acabei olhado na direção da lanchonete

E lá estava ele, vestido uma calça jeans preta, com uma jaqueta. Ele estava diferente, não usava o mesmo terno preto como sempre.

- Como descobriu o meu número? - perguntei. Ele olhou para mim e novamente um arrepiou passou pelo meu corpo. Droga.

- Isso não importa agora. Quero que venha até aqui! - falou com grosseria.

- Da para você parar de ser um cretino? - meu sangue estava fervendo pelo jeito grosseiro que ele estava me tratando.

- Não, eu nunca vou me cansar de ser um cretino. Agora pare de show em frente a droga dessa agência e venha até aqui, agora! - Respira, uma, duas, três vezes. Soltei o ar com toda a raiva do mundo. Na minha cabeça se passava a linda imagem das minhas mãos em volta do pescoço desse babaca, apertando o máximo que conseguia até vê-lo implorando por ar.

Ai estava, em minha mente eu tinha me tornando uma assassina por que ele, despertava o pior de mim.

- Pensei que iramos treinar - falei mudando de assunto para não acabar com o resto de sanidade que eu ainda tinha.

- E vamos, porém, em outro lugar. Pelo amor de Deus garota, venha até aqui e pare de me fazer tantas perguntas. Você às vezes consegue ser pior que uma criança. - sem ter chances para rebater aos seus insultos, ele desliga o celular na minha cara.

Cretino, babaca, idiota, cafajeste de uma figa.

Rapidamente comecei a andar em direção a ele em passos rápidos e pisando fundo, com a raiva e ódio estampado em meu rosto, com o coração a mil por algum motivo desconhecido.

A cada passo que eu me aproximava mais dele, eu sentia minhas pernas fraquejarem, as lembranças de ontem voltaram a me Invadir, o beijo, suas mãos em mim.

Desejo e Ódio - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora